quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O Dream Team do Basquete Americano



Salve Salve Nerds!



Segunda-feira, trouxemos aqui o Dream Team do futebol atual, mas, houve um time que não ficou reunido apenas no papel, os astros jogaram juntos e fizeram partidas históricas. Estamos falando do Dream Team da seleção americana de basquete. Os Estados Unidos sempre dominaram o basquete, esporte criado por lá e que tem na NBA a maior liga do mundo até hoje. Até a Olimpíada de 1992, os americanos se davam ao luxo de levar equipes universitárias para a disputa e também porque os seus atletas profissionais não eram permitidos para disputar competições da FIBA, Federação Internacional de Basquete. Até hoje algumas regras da NBA são diferentes das utilizadas pela FIBA.

Em 1987, nos Jogos Pan-Americanos, os Estados Unidos venciam o Brasil por mais de 20 pontos e acabaram levando a virada histórica, num time comandado por Oscar e Marcel. Dizem que essa foi a primeira derrota americana em uma decisão no próprio país e outros falam que foi a primeira derrota da seleção em casa. Depois dessa primeira sacudida, os Estados Unidos ficaram apenas com o bronze em 1988, nas Olimpíadas, um desempenho pífio para quem vencia sempre.

A partir dali, em 1989, os americanos se dedicaram em montar a melhor equipe que poderiam ter para reerguer a hegemonia americana no esporte. Com a autorização em congresso para a participação dos jogadores da NBA nas competições FIBA, escolheram 12 jogadores, 11 astros e uma revelação, Christian Laettner, atleta universitário do time. E apenas Laettner não está no Hall da Fama do basquete, os outros onze jogadores estão lá. Entre os atletas estavam Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Scottie Pippen e Patrick Ewing. Mesmo Jordan só foi convencido a atuar nos Jogos Olímpicos depois de o treinador Chuck Daly garantir que os melhores estariam presentes e que Isiah Thomas, seu rival, não fosse convocado para a seleção.

Já no pré-olímpico, o time mostrou entrosamento e destruiu os adversários pelo caminho. A partida em que venceram por menos pontos foi por 51. Contra Cuba, na estreia, foram 79 pontos de diferença.

Em Barcelona, nas Olimpíadas, esquema de segurança especial para os jogadores e muito luxo, já que eles não ficaram na Vila Olímpica e sim em hotéis da cidade, gerando furor pela cidade quando saiam para treinar ou jogar. Na estreia, jogo contra Angola, que apenas assistiu ao passeio de 116 a 48. O segundo jogo foi contra a Croácia, que tinha uma das melhores seleções do mundo e perdeu por 33 pontos de diferença, 103 a 70. Passaram pela Alemanha por 111 a 68 e encararam o Brasil no quarto jogo. Os brasileiros, comandados por Oscar, chegaram a manter uma pequena diferença no começo de jogo, mas não havia seleção que segurasse o Dream Team. O próprio Oscar em entrevista fala sobre essa partida e da extrema superioridade dos americanos diante dos outros.
A partida terminou 127 a 83 e Oscar foi o segundo maior pontuador da partida, com 24 pontos e cinco cestas de três. Seguindo, passaram pela Espanha por 122 a 81, 115 a 77 em Porto Rico e 127 a 76 na Lituânia na semifinal. Para a decisão, novamente a Croácia como adversária. Porém, o resultado foi igual, derrota avassaladora dos europeus por 117 a 85. 

Assim, uma geração se consagrou com o título olímpico e continuou brilhando na NBA, onde somados os 12 ganharam 22 títulos. Sem precisar provar novamente que o basquete estadunidense tinha voltado ao topo. 

Abaixo, você pode conferir um documentário feito sobre o Dream Team, com fala dos envolvidos, inclusive Michael Jordan. Vale a pena, só precisa se esforçar um pouco para entender o inglês e as legendas em espanhol do documentário...





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