quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

É o Brasil na Libertadores!



Salve Salve nerds!

Ontem foi um dia histórico para o futebol brasileiro, o Botafogo voltou para a Copa Libertadores depois de 18 anos e o Atlético Paranaense, bom, daqui a pouco comentaremos sobre ele.



Começamos com o Botafogo, que precisava vencer por 2 a 0 o Deportivo Quito. A tarefa ficou bem mais simples com um Maracanã lotado de alvinegros, que apoiaram e fizeram um belo mosaico para a volta do clube a competição continental. Na partida, o fogão começou ligado, pressionando e mal dando espaços para o Deportivo criar. Aos 17 minutos Ferreyra cabeceou na trave e a pressão seguia, mas nada de gol, apenas muitas faltas dos equatorianos.
Aos 36 minutos, após cruzamento de Edilson, Jorge Vagner desviou e Wallyson, certeiro, mandou um belo chute pro gol, para alegria dos botafoguenses. No segundo tempo, o Botafogo pareceu ter entrado na catimba equatoriana, com Edilson quase sendo expulso por falta forte. Após lançamento de Lodeiro, aos 21 minutos, Wallyson apareceu novamente e marcou o gol da classificação, 2 a 0. Aos 34, Elias, que havia entrado pouco antes do segundo gol do time, deu passe de novo para ele, o filho de Wally, fazer seu hattrick. Wallyson saiu de campo, e seu substituto, Henrique, seguiu a didática do artilheiro e marcou o quarto gol do Botafogo, para a festa completa.
O show:







No outro jogo da Pré-Libertadores, o Atlético Paranaense precisava vencer o Sporting Cristal por 1 a 0 para disputar a fase de grupos, mas o jogo foi muito mais do que isso. A primeira etapa foi mais do que nervosa, os dois times pouco criaram, apenas um chute atleticano e uma chegada do Sporting. O que marcou foram os cartões, um vermelho para cada lado, após briga entre Zezinho e Balbin e outros 5 amarelos peruanos. Com tanta violência no jogo foi até normal o 0 a 0 no placar.
Nos 45 minutos finais, a pressão do furacão se instalou, com chegadas perigosas de Fran Mérida, que entrou no segundo tempo, e Marcelo. Aos 14 minutos, em cruzamento de Mérida, Manoel desviou de cabeça e abriu o placar, era o tão sonhado 1 a 0. Porém, contudo, entretanto, todavia, logo no minuto seguinte o Sporting Cristal empatou com Ávila de cabeça também.
Aos 20 minutos o lateral Cossio também foi expulso, deixando os peruanos com um a menos, mas se segurando no placar. Tudo parecia perdido, o Atlético era muito melhor em campo, mas nada de achar espaços e muito menos o gol para levar o jogo aos pênaltis.
Eis que, no último lance do jogo, aos 49 minutos, Nathan tentou, Mosquito tentou, a bola não entrou, então no terceiro chute eis que uma mão diferente defendeu, a mão de Ortiz, que não é o goleiro. Era o drama virando redenção, pênalti para o Atlético, estava no pé direito de Éderson a continuidade do sonho atleticano. Com extrema frieza o artilheiro cobrou e converteu, levando o jogo para a decisão por mais penalidades.
O próprio Éderson cobrou o primeiro pênalti da sequência, acertou, mas depois dois atleticanos erraram e tudo parecia perdido. No primeiro "match point" peruano, Weverton esperou e o adversário cobrou mal, dando chances e sobrevida aos paranaenses. O segundo "match point" foi digno de Roberto Baggio, com um chute para o infinito e além, e sim, o Atlético continuava na briga, agora nas cobranças alternadas, o mata-mata.
A primeira rodada as duas equipes acertaram, na segunda rodada Manoel acertou e ficou nas mãos de Weverton defender e classificar a equipe. Mas ele nem precisou defender, pois o jogador do Sporting Cristal carimbou o travessão e o time que estava morto, ressurgiu dos pênaltis para a fase de grupos da Libertadores.
O drama:



Até mais!

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