segunda-feira, 18 de junho de 2018

Suécia, Bélgica e Inglaterra saem vitoriosas na primeira rodada



Segunda-feira de Copa do Mundo e três jogos para animar o dia. A Suécia conseguiu superar a forte marcação coreana, a Bélgica venceu bem a modesta seleção do Panamá e a Inglaterra suou para conseguir o triunfo sobre a Tunísia. 

Coreia do Sul x Suécia

Foto: Twitter/FIFA

Aos trancos e barrancos, a Coreia do Sul chegou para a Copa do Mundo. A seleção vinha em uma campanha ruim e trouxe o treinador Shin Tae-yong, que veio com uma mentalidade diferente e ousada. Shin, ao invés de trabalhar com uma equipe mais moderada nas jogadas, busca bastante ofensividade do escrete sul-coreano, trabalhando sempre com a referência do time, Son, jogador do Tottenham. O problema do estilo de jogo do treinador coreano fica na defesa, já que o time se torna bastante exposto a contra ataques e fica muito vulnerável. 

No lado sueco, a ausência que todos discutiram foi a de Zlatan Ibrahimovic. O atacante sueco se aposentou da seleção, mas com a aproximação do torneio muito se especulou na volta dele, que não se concretizou. Sem Ibra, a Suécia apostou no jogo coletivo e em jogadores campeões do europeu sub 21 de 2009, a dupla Berg e Toivonen é quem constrói o ataque sueco hoje. O time europeu aposta bastante na força física e na bola aérea, se aproveitando da média de altura dos atletas.

Na partida de hoje não houveram muitas emoções. jogo muito truncado e sem tanta criatividade. Foram 43 faltas, 20 da Suécia e 23 da Coreia do Sul. Se os coreanos, no papel, viriam para o ataque, as chances não aconteceram, já que a equipe não conseguiu um chute certo no gol, todos os cinco chutes foram em outra direção. Os suecos, apesar de terem chutado quatro vezes na meta adversária, conseguiram o gol apenas no pênalti cobrado por Granqvist, que teve novamente auxílio do VAR para a marcação. 




Bélgica x Panamá

Foto: Twitter/FIFA

Estreante em Copas do Mundo, o Panamá veio como a surpresa nas eliminatórias da Concacaf, após superar os Estados Unidos. Com campanha inconstante nas eliminatórias e vitórias históricas na reta final para se classificar, a seleção panamenha encontrou dificuldades para acertar um esquema de jogo e poder render mais contra times mais fortes, sem sofrer tanto. No entanto, a falta de qualidade técnica parece ser um fator forte e que influencia muito o desempenho insatisfatório do time, para não se esperar muito deles na Copa, como já pudemos ver contra a Bélgica.

A Bélgica vem mais experiente e testada para a Copa 2018, após a participação em 2014 com jovens talentos. O time segue com os mesmos destaques, Hazard, De Bruyne, Lukaku, Mertens, Courtois e companhia. No esquema belga, Lukaku fica centralizado e a dupla Mertens e Hazard alimenta o ataque, com Hazard tendo mais liberdade e não precisando ficar apenas na ponta. E, centralizado no meio fica De Bruyne, que se tornou mais um meia recuado do que antes, mas sem deixar de aparecer na frente. O ponto mais sensível do time é a defesa, que pode ficar mais exposta com todo o avanço da parte da frente. 

Mas, contra o Panamá, a defesa belga não teve muitas preocupações, já que os panamenhos chutaram apenas quatro vezes e duas no gol. A equipe da América Central pouco incomodou e apostava muito mais nos contra ataques, quando conseguia espaços deixados pelos belgas, mas faltava eficiência para aproveitar as chances. Se a Bélgica tinha mais posse, 62%, na primeira etapa, principalmente, o time errou bastante. Hazard e De Bruyne não se acertavam e erravam muitos passes, fazendo com que o ataque não fosse chamado pra resolver com Lukaku. Quando os passes começaram a chegar, na segunda etapa, Lukaku fez dois e Mertens um, com assistências justamente de Hazard e De Bruyne, para coroarem o bom futebol do time no geral.






Tunísia x Inglaterra

Foto: Twitter/FIFA

Após ficar duas edições do mundial sem participar, a Tunísia está de volta. O time que era mais conhecido por um futebol mais defensivo se transformou e hoje é uma equipe que trabalha mais a bola. O problema da equipe fica com o ataque, onde dois atacantes ficaram fora por lesão, Khenissi e Msakni. Assim, o meia Khazri poderia fazer a função de atacante e jogar como um falso nove para alimentar as jogadas no ataque. A Tunísia não tem jogadores de renome, mas é um time com alguma organização e dependendo do estilo do adversário pode dar trabalho.

Os ingleses vem para a Copa com um time em renovação. Gareth Southgate trouxe os jovens talentos para a seleção e falou antes do torneio começar que a meta era ganhar experiência. Com todos os jogadores atuando na Premier League, Southgate pôde observar de perto os atletas e tentou misturar os estilos usados pelos principais times ingleses na seleção. A seleção joga em um 5-3-2, com três zagueiros e dois alas para apoiar no ataque. O trio perigoso dos ingleses tem Dele Alli no meio e Sterling e Kane na frente. Ainda há as opções de Vardy e Rashford para um jogo diferente. A ausência sentida pelos ingleses foi a do lesionado Chamberlain, que se machucou às vésperas da competição. 

No jogo de hoje, a Inglaterra foi soberana das ações e chegou a ter três grandes chances já nos primeiros minutos, salvas pelo goleiro Hassen, que se machucou e precisou ser substituído. Se os ingleses vem mudando o estilo de jogo e saindo cada vez mais do tão marcante jogo baseado nos cruzamentos pra área, foi assim que a equipe conseguiu superar a Tunísia. Harry Kane foi oportunista em uma defesa do goleiro e em desvio de bola do companheiro para marcar os gols ingleses. A Tunísia chegou ao empate ainda no primeiro tempo com Sassi de pênalti, mas pouco produziu e apesar disso quase conseguiu ficar com um ponto diante de uma seleção favorita para uma das vagas no grupo. Faltava acertar os passes na finalização das jogadas por parte dos ingleses, que tinham Sterling em um dia pouco inspirado e que foi trocado por Rashford na segunda etapa. Sorte inglesa que Kane apareceu novamente e garantiu o triunfo importante, que deixa os três leões em segundo e com o mesmo número de pontos que a Bélgica.

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