quinta-feira, 14 de junho de 2018

Apito inicial da Copa e a goleada russa



Foto: FIFA/Twitter

Começou a Copa do Mundo de 2018. Após quatro anos de espera, os amantes do futebol de todo o mundo não se importaram em assistir no jogo de abertura o confronto entre Rússia e Arábia Saudita, que pelo retrospecto das seleções não prometia muito, mas na Copa se assiste todo jogo e todo jogo pode ser um momento memorável do esporte quando se trata de Copa do Mundo. Além do jogo em si, um show que não empolgou muita gente, com Robbie Williams e uma cantora russa, além de Ronaldo aparecendo para animar o pessoal. 

Se alguém não viu o jogo por desconfiança nas seleções envolvidas, provavelmente se arrependeu após saber do placar elástico da vitória russa por 5 a 0, gols de Gazinskyi, Cherysev duas vezes, Dzyuba e Golovin. A Rússia não vencia haviam sete jogos e sofria para encontrar um estilo de jogo eficiente. Já a Arábia Saudita vinha querendo surpreender os donos da casa e sonhar, que não custa nada, com algo mais num grupo com Uruguai e Egito.

O placar elástico parecia não vir na primeira etapa, quando a seleção asiática se fechou no campo defensivo e conseguia evitar chegadas mais perigosas dos donos da casa, que sofriam com a falta de espaço para armar as jogadas e precisavam propor mais o jogo, quando a especialidade do time é a saída em ligação direta e com passes rápidos.

Foto: FIFA/Twitter


Os árabes ficaram encurralados no campo de defesa durante boa parte do jogo, trocando passes e tendo 61% de posse de bola ao final do jogo, além de 558 passes contra 343 dos donos da casa. Quando vemos as finalizações e escanteios percebemos a ineficiência dessa posse de bola. A Rússia chutou dez vezes ao gol, com sete chutes certos, enquanto a Arábia Saudita chutou três vezes mas sem acertar a meta de Akinfev. 

Os russos souberam muito bem aproveitar as bolas paradas e cruzamentos, que encontraram os jogadores bem posicionados na área. Além do fato de, quando a Arábia Saudita levou o primeiro gol, perdeu o controle defensivo e deu espaços para que as laterais pudessem ser usadas nos ataques e contra ataques da seleção da casa. Destaque individual para Aleksandr Golovin, que assumiu a responsabilidade no jogo, fazendo um gol e dando duas assistências. Outro destaque das duas seleções e que mostra que, no futebol globalizado pode fazer falta no desempenho, é o fato de 21 dos 23 jogadores da Rússia atuarem no próprio país e 20 dos 23 atletas sauditas atuarem no país. 

A Rússia se permite sonhar na Copa com esse triunfo, mas terá missões bem mais complicadas contra Egito, talvez o adversário mais direto, e o Uruguai, o favorito do grupo. Já para a Arábia Saudita as expectativas caem bastante e se torna mais obrigação ainda de Uruguai e Egito vencerem eles.







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