Salve Salve nerds!
Como sabemos, o ídolo de vários fãs da Fórmula 1 sofreu um gravíssimo acidente quando esquiava na França. Está internado na UTI e ainda corre risco de morte. Hoje, 3 de janeiro, é aniversário de Michael Schumacher, nada melhor do que homenagearmos esse piloto que precisa de nossa torcida para se recuperar e completa 45 anos de idade.
Michael nasceu em 3 de janeiro de 1969, em Hürth-Hermülheim, Alemanha, pilotando seu primeiro kart com 4 anos de idade e aos 14 iniciando sua carreira em competições. O alemão correu em várias categorias de base, sendo campeão. Tentou carreira na DTM, mas em uma corrida com um carro de ponta abandonou na primeira curva e tirou o título de um venezuelano batendo na traseira de seu carro. Seu carro estava tão destruído que nem disputou a bateria seguinte. Até o meio de 1991 tentou seguir na DTM, porém sempre com resultados ruins, chegou a ser parceiro de Frentzen, outro que no futuro entrou na F1.
Com a prisão de Bertrand Gachot, da Jordan, eis que Michael Schumacher foi chamado para substituir o belga no GP da Bélgica. E ele não decepcionou, fazendo o sétimo lugar na qualificação, a melhor posição de largada da Jordan na temporada. Na corrida acabou abandonando, mas Flavio Briatore havia gostado desse jovem piloto.
Para a temporada seguinte, Briatore o levou para a Benneton, correndo com a lenda Nelson Piquet. Em 1992 e 1993 teve boas atuações, terminando os campeonatos em terceiro e quarto lugar, respectivamente. Já em 1994 muitas polêmicas entre Benneton e Williams, com Schumi suspenso por duas corridas, mas campeão mundial por 1 ponto, após na última corrida colidir com Damon Hill e os dois sairem da prova. Várias foram as punições e confusões de 1994, além do falecimento de Senna, com supostos controles de tração ilegais e retiradas de filtros de combustível para aumentar a vasão e a potência do carro.
Em 1995 dominou a temporada e conquistou o bicampeonato mundial, além dos construtores da Benneton. No ano seguinte, 1996, Schumacher foi para a Ferrari, que buscava recuperar o título mundial que não vinha desde 1979. Além do piloto veio o estrategista Ross Brawn, formando um dos maiores times da história, com Schumacher, Brawn e Jean Todt, que já estava na equipe italiana. Schumacher terminou o ano em terceiro, atrás das duas Williams de Damon Hill e Villeneuve. Em 97 tentou tirar Villeneuve de uma prova jogando o carro contra o canadense, o que causou punição e retirada do vice-campeonato do alemão, com título de Villeneuve. Nos dois anos seguintes, 98 e 99, a era Mika Hakkinen ressurgiu a Mclaren, deixando Schumacher com o vice em 98 e em 99 ficou de fora boa parte da temporada devido a um acidente grave que sofreu no GP da Grã-Bretanha.
Depois dos títulos seguidos de 2000 a 2004, surgiram adversários mais a altura da lenda alemã, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. Os dois deixaram o heptcampeão para trás na temporada de 2005, com Alonso se sagrando campeão com a Renault, que nunca havia ganho como equipe, somente fornecendo motores.
Em 2006 a briga seguiu, desta vez somente com Alonso, até a última prova os dois poderiam ser campeões, mas Michael não foi bem em Interlagos e terminou em quarto, que não foi o suficiente para o título. Ao final desta temporada Schumacher se aposentou pela primeira vez.
Com sua volta em 2010 a expectativa era enorme, mas já mais velho e sem tanto vigor físico Schumacher não conseguiu grandes vitórias e resultados, apenas corridas mais medianas e sem o brilho dos velhos tempos.
Falando em recordes, o alemão tem a maioria deles na categoria. É o maior vencedor, com 91 vitórias, 155 pódios, 68 pole positions, 19 pódios seguidos, sendo 17 em 2002, ou todas as corridas da temporada. Até pouco tempo, foi superado por Raikkonen, tinha o recorde de 24 corridas seguidas pontuando. Tem 22 hat-tricks, ou seja, fez a pole, venceu e teve a melhor volta da corrida. Conseguiu 7 vitórias seguidas em uma temporada e 13 somando-se com as não consecutivas. Teve 77 melhores voltas de prova e fez 24 dobradinhas ao lado de Barrichello, outro recorde. Claro que não esquecemos da entregada de Rubinho para Schumacher na última curva da corrida.
Os irmãos Ralf e Michael Schumacher são os únicos a disputarem a mesma temporada de Fórmula 1, além dos dois terem vencido corridas e terem uma dobradinha juntos.
Bons momentos do alemão:
Eu, desde muito novo assistia corridas da Fórmula 1, não sei porque, mas assistia sem entender nada. Nos áureos tempos de Schumacher, eu, como criança era muito fã do cara que vencia tudo e todos. Meu pai até ficava bravo por eu não torcer pelo Rubinho ou por outro brasileiro. É um dos atletas que marcou minha infância e que torço e rezo para que não venha a morrer desta maneira tão trágica para quem viveu arriscando.
Lembro sempre dos comentários do Galvão na classificação: "Tirou o coelho da cartola Schumacher", até porque ele sempre era o último a fazer a volta, pois normalmente havia vencido a corrida anterior, já que era através da ordem decrescente, do último para o primeiro da corrida anterior que se buscava a pole position.
Não havia um outro ídolo, era sempre Schumacher, até porque quando a Mclaren ou outra equipe vencia entrava no desgosto geral, porque ali era Ferrari que mandava.
Fica a nossa homenagem aqui, além do desejo de uma ótima recuperação e torçamos para que sem sequelas graves. Força Schumacher!
Até mais!
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