Salve Salve nerds!
Estamos de volta depois das festividades de ano novo. Aliás, um grande, ótimo, incrível e totalmente excelente 2014 pra vocês!
Deixando as formalidades de lado, continuamos a nossa saga falando dos grupos da saudosa Copa do Mundo deste ano. Hoje comentamos sobre o Grupo D, composto por Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália. Este nem precisaríamos recordar, é o grupo da morte, onde apenas a Costa Rica está a passeio e veio conhecer o Brasil, pois os outros 3 são campeões mundiais e querem mostrar que não estão mortos para o futebol.
É realmente difícil prever as 2 das 3 seleções que passarão no Grupo D, pois o momento delas não é tão bom, porém Uruguai e Itália viveram coisas boas nos últimos anos, vide Uruguai campeão continental e Itália na Copa das Confederações. A Inglaterra vive a sombra de 1966, mas tem grandes jogadores que poderão desta vez levar a seleção da rainha mais longe. Vamos ao comentário de cada equipe e seus atributos:
Uruguai:
Os nossos vizinhos do extremos sul desembarcam em terras canarinhas buscando a repetição do Maracanaço, a repetição da Copa de 1950, quando foram campeões frente ao Brasil em um Maracanã lotado com 200 mil pessoas. Atualmente, os uruguaios contam com um bom elenco. No gol o seguro goleiro Muslera, que era revelação em 2010 e hoje já é uma boa realidade. A zaga tem experiência com Lugano, Godín e Coates, mas é a lentidão que preocupa.
Já os laterais Cáceres e Álvaro Pereira não tem um talento ofensivo muito grande, são mais defensivos, apoiando pouco os ataques com qualidade.Os meias talvez sejam a parte mais jovem da celeste, com revelações como Gargano, Lodeiro, Cristian Rodriguez e outros. No ataque a força desta seleção, composto por Cavani, Forlán e Suárez. Cavani brilhou no Napoli e por lá se tornou ídolo, hoje está no PSG e vem encontrando seu espaço em uma equipe de estrelas comandada por Ibrahimovic. Diego Forlán é uma grande incógnita, pois no Internacional não vem fazendo boas atuações, porém na seleção parece mais à vontade e ajuda muito no apoio dos ataques.
Fechando a parte ofensiva falamos de Suárez, talvez o melhor uruguaio da atualidade no futebol. O atacante do Liverpool vem quebrando paradigmas e jogando o fio da bola na Inglaterra. No campeonato inglês o jogador tem 20 gols em 15 jogos, além de 5 assistências, números de invejar e que comprovam o momento do uruguaio. Assim com todas as qualidades dos nossos vizinhos, é de se esperar muita vontade de passar para a segunda fase.
Costa Rica:
A seleção costarriquenha se classificou para a Copa nas eliminatórias da Concacaf, mas pelo baixo nível não é de se esperar qualquer resultado mais exorbitante no mundial. Não participaram da última Copa e no histórico recente foram eliminados na fase de grupos mesmo. Seu maior destaque é o jovem atacante Joel Campbell, do Arsenal. A outra parte da equipe atua em equipes menores da Europa, na própria Costa Rica e nos Estados Unidos.
Em 2002 inclusive foram goleados pela nossa seleção por 5 a 0, com direito a voleio/bicicleta de Edmilson. Guardadas as proporções com o Taiti, ganharão o carinho dos torcedores para uma possível zebra no grupo da morte.
Inglaterra:
A seleção da rainha chega ao Brasil tentando o que procura desde quando foi campeã na distante Copa de 1966. O título parece bem distante, mesmo chegar longe como em uma semi-final também é um tanto improvável mesmo para o mais arrojado apostador inglês. Todos os atletas, ao menos das últimas listagens de convocados, atuam na própria Inglaterra, porém no futebol globalizado os astros da Liga Inglesa são estrangeiros, baixando a qualidade da seleção local.
No gol está o goleiro Hart, do Manchester City, que parece estar em uma fase melhor do que seus antecessores na meta inglesa, que ficaram conhecidos por frangos históricos. As laterais são comandadas por Glenn Johnson, além de Ashley Cole. A zaga é composta pelos experientes Terry e Lescott. O meio tem os experientes Lampard e Gerrard com seu toque de bola preciso. Além dos dois também entram na escalação o ponta Walcott e Milner ou Ashley Young. Vale lembrar no ataque, de Wayne Rooney, principal jogador do setor ofensivo, acompanhado por Defoe e Welbeck. Um problema são as peças de reposição do elenco, que não estão a altura dos principais jogadores, dificultando para algumas situações onde possa haver a necessidade de trocas na equipe.
Esperemos para saber se os ingleses trarão surpresas boas ao Brasil para ao menos passarem da fase de grupos.
Itália:
Os tetracampeões mundiais chegarão por aqui com vários destaques, mas assim como os ingleses terão que provar sua capacidade de jogo. Já no gol o respeito pela tradição italiana pode ser visto, com Buffon, goleiro que está desde 1997 no gol italiano. A experiência parece parte do currículo desta seleção, tanto que na defesa estão Chiellini, Barzagli e Abate, o mais novo com 27 anos.
O meio de campo segue a risca o currículo, com De Rossi, Montolivo, o mito Pirlo Norris, Giaccherini e Diamanti. Somente o ataque é um pouco mais jovem, comandado por Balotelli, El Shaarawy e Giovinco. Surgiu a possibilidade da volta do meia atacante Totti, com declarações do treinador Cesare Prandelli dizendo que confia no potencial do jogador, mas nada definido ainda para a Copa.
Este elenco é bom, mas como várias vezes ressaltado, bem experiente. Claro que lembramos de 2006, quando havia uma experiente seleção e que foi campeã, mas na exigência física e no calor de algumas cidades brasileiras o desempenho dos mais velhos poderá decair. Talvez a seleção mais perigosa deste grupo, pois ao mesmo tempo em que não se confia no seu desempenho, chega e surpreende a todos com forças extraídas do fundo do Etna para vencer. Vejamos qual dos dois lados teremos, o surpreendente ou o cansado e desanimado.
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Até mais e obrigado pelos mais de 15 mil acessos de 2013!
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