Os Narradores

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Salve Salve nerds!

Hoje recordaremos a história de alguns dos maiores narradores que já vimos. Eles, que transmitem emoção ao falar e contar os fatos, mesmo que na maioria das vezes estejamos assistindo ao fato acaba havendo uma emoção maior com a narração. No rádio, a emoção era aumentada, a bola estava no meio campo e o narrador já dizia que era um ataque perigoso, quase a mágica do jogo ruim ficar bom. Mesmo com outros esportes o detalhismo precisava ser grande para que todo o contexto estivesse sendo transmitido ao ouvinte.
Voltando para a televisão, os fatos estão na nossa frente, dificultando o trabalho de quem narra, pois agora ele precisa mostrar algo novo e diferente do que já assistimos. Sem mais delongas, vamos aos narradores de destaque:

Galvão Bueno:

Esta figura da televisão brasileira já narrou vários esportes e continua trabalhando, mesmo com muita gente não aguentando mais sua presença. Inclusive hoje ele narrará o jogo do Brasil. Além dos jargões como "haja coração amigo", "olha o que ele fez", "é o Brasil na Libertadores" entre tantos outros, Galvão Bueno ficou marcado também pelas suas gafes, ao confundir nomes e querer fazer a previsão do tempo nas corridas da Fórmula 1 em Interlagos. Você pode imprimir, salvar no computador, ver no próprio link o famoso bingo do Galvão, clique AQUI.

Um dos momentos aos quais todos recordamos, ou quem era velho o suficiente para lembrar, ou ainda quem era nascido na época, é a final da Copa do Mundo de 1994. O grito de "É tetra!" ficou imortalizado.

Bruce Buffer:

Ele não é narrador, está mais para locutor, mas merece a nossa homenagem pelo talento e carisma. Falamos do cara da frase mais famosa do mundo das lutas, ele, Bruce Buffer! Este mito, que inclusive tem um irmão locutor de boxe, fez e faz história no UFC e nem precisou ganhar lutas para isso. Bruce Buffer e sua locução de início de lutas são algo memorável, principalmente na famosa frase "Iiiiiits.... Time!!" Confira:

Luciano do Valle:

Outro que já está mais velhinho, mas continua narrando. Ele mesmo se considera o incentivador do futebol feminino brasileiro, o que é de se considerar. Ficou famoso depois de passar por várias emissoras, inclusive a Globo, mas se mantém na Band atualmente. Luciano está na fase da confusão, mistura os nomes dos jogadores, confunde algumas coisas e chegaram a cogitar sua aposentadoria. Mas ele não desiste e agora vejamos uma das suas narrações marcantes:

Cléber Machado:

Cléber é conhecido como o narrador óbvio, diz coisas que não necessitam ser ditas quando as imagens já mostram ou todos já subentenderam. Hoje ele não está tão assim, pois foi substituído por um comentarista da mesma emissora. O seu momento mais memorável aconteceu em 2002, em uma corrida da Fórmula 1, quando ele narrou a ultrapassagem de Schumacher em Rubinho no jogo de equipe.

Silvio Luiz:

O narrador mais folclórico do esporte brasileiro. Silvio Luiz, além de narrar, traz jargões que somente ele consegue usar, por exemplo: "pelo amor dos meus filhinhos", "pelas barbas do profeta" e outros que nem entendemos. Para ajudar, a Konami contratou ele para narrar o PES, tornando os narradores estrangeiros mais interessantes no jogo. Confira:

Osmar Santos:

Foi o cara do rádio esportivo brasileiro. Osmar Santos narrou partidas históricas, além de se tornar histórico pelo estilo irreverente, mas não como Silvio Luiz que tende ao exagero e sim com emoção e amor ao esporte. Narrou Copas do Mundo e trabalhou também na televisão, acabando por encerrar forçadamente a carreira em 1994, quando se acidentou de carro e teve as cordas vocais afetas, o impedindo de narrar. Tem célebres frases que até hoje são recordadas, como: "Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha!" e "Vai garotinho que o placar não é seu". Na época da nomeação da bola da Copa do Mundo, houve uma movimentação para que o nome da bola fosse Gorduchinha, porém o apelo comercial não foi deixado de lado e Brazuca foi mantida. Escute agora o pai da matéria, Osmar Santos:

John Kabira:

John Kabira, também conhecido como narrador do Winning Eleven 4, ficou conhecido aqui no Brasil pela sua narração bem efusiva e animada, como já citamos no post sobre o Winning Eleven. Kabira foi contra o caminho da maioria dos narradores, ainda mais no Japão, um país disciplinado para tudo. Mas, ele não deixou a tradição atrapalhar e se consagrou pelo grito de gol. Confira este mito, a partir dos 6 minutos e 35 segundos:

Milton Leite:

Fechando, não poderíamos deixar de comentar sobre ele, Milton Leite. Ele, que já trabalhou na Espn com o mestre comentarista PVC, hoje faz história no Sportv narrando como poucos. A marca de Milton Leite é a irreverência na narração, com ânimo e fazendo jogos às vezes ruins ficarem um pouco mais divertidos. Alguns jargões dele são: "A batida!" e o maior deles, "Que beleza!". Logicamente não deixaremos de lembrar a qualidade dele, que sabe muito de futebol e chegou até a narrar o Fifa entre os anos 90 e 2000.

Confira:

Até mais!