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quarta-feira, 20 de junho de 2018

No placar mínimo, Portugal, Espanha e Uruguai vencem




Segunda rodada dos grupos A e B com três placares iguais, três 1x0. Jogos em que os artilheiros brilharam e evitaram um desastre maior de suas equipes na rodada.

Portugal x Marrocos

Foto: Twitter/FIFA
Na primeira partida do dia, expectativas sobre Cristiano Ronaldo e os portugueses contra o Marrocos, que queria mostrar serviço depois da doída derrota para o Irã em um gol contra. Logo aos quatro minutos, Cristiano mostrou a que veio e apareceu de cabeça para marcar o único gol do jogo. Com o tento anotado, são 85 gols pela seleção, se tornando o maior artilheiro de uma seleção europeia na história, superando Puskás que tem 84. Em Copas do Mundo, o camisa sete soma também sete gols, ficando a apenas dois de igualar Eusébio.



Mesmo com mais posse, 55%, mais passes e mais chutes a gol,  um deles com bela defesa de Rui Patrício em um cabeceio, o Marrocos não conseguiu furar a defesa lusitana para evitar a segunda derrota e a consequente eliminação do mundial.






Uruguai x Arábia Saudita

Foto: Twitter/FIFA

Precisando vencer se quisesse brigar pela liderança do grupo, o Uruguai encarou a desacreditada Arábia Saudita. Mesmo criando mais e jogando melhor que a seleção árabe, os nossos vizinhos tinham dificuldades para chegar e o velho estilo uruguaio, dos longos passes e cruzamentos se fez presente novamente. Inclusive na escalação o criativo Arrascaeta deu lugar a Cristian Cebolla no meio campo.

Se no primeiro jogo ele perdeu grandes chances, nesse Suarez conseguiu acertar o gol uma vez, aos 23 minutos. Assim, Luisito é o primeiro uruguaio a marcar gols em três copas seguidas, três em 2010, dois em 2014 e um até agora em 2018. Agora, Suarez está a apenas dois gols de igualar os oito de Oscar Miguez como maior artilheiro da celeste em Copas, hoje ele está empatado com Forlan na vice-artilharia, com seis gols.

A Arábia Saudita teve mais espaço e até mais posse de bola que os uruguaios, porém novamente esbarrou na falta de qualidade técnica para criar mais perigo. Destaque para o Uruguai que, com apenas dois gols marcados, se classifica para a segunda fase da Copa.




Irã x Espanha

Foto: Twitter/FIFA
Após um empate contra os portugueses, a Espanha vinha para o tudo ou nada contra o Irã, que buscava ao menos um empate para seguir bem no grupo, depois de ter superado o Marrocos na primeira rodada. Como se imaginava, o jogo foi controlado pelos espanhóis, que rodavam a bola em passes dos dois lados do campo e não encontravam espaços na área iraniana, como mostra o mapa de calor abaixo. Na primeira etapa, a Espanha trocou 363 passes, o Irã 55 e Isco sozinho 56. Restou para a Espanha abusar dos cruzamentos para Diego Costa e companhia nas tentativas de gol.



Na base da insistência e do oportunismo de Diego Costa, aos 9 minutos o camisa 19 dividiu a bola na área e marcou o gol da vitória espanhola. Os iranianos tentaram bastante, mas o único chute que "foi" pro gol foi um gol anulado por impedimento. Faltou capricho pro Irã buscar o empate, mas o time segue vivo e joga pelo tudo ou nada diante de Portugal na última rodada. A Espanha encara o eliminado Marrocos. 





quinta-feira, 26 de junho de 2014

Copa do Mundo - Dia 14



Salve Salve Nerds!


Décimo quarto dia de Copa do Mundo, quase metade da competição e definição dos grupos E e F. Confira no replay:





Em Porto Alegre, lotada de argentinos, a seleção de Messi recebeu a Nigéria. A partida começou eletrizante, com Mascherano encontrando Di Maria em ótimo passe cara a cara com o goleiro. O meia chutou, a bola bateu na trave, no goleiro e voltou para a entrada da área, onde Lionel Messi mandou uma bomba sem chances para Enyeama salvar, 1 a 0. Na jogada nigeriana pós saída de bola, Babatunde tocou para Musa, que aproveitou a brecha na intermediária e chutou pra empatar o jogo. Inspirado, Enyeama evitou dois gols argentinos nas finalizações de Di Maria e Higuaín. A Argentina seguia tocando a bola e segurando o jogo para si, arriscando apenas quando tinha mais espaços. No entanto, o goleiro nigeriano estava inspirado, evitando novo gol dos hermanos em finalização de Di Maria. Aguero, depois de queda, sentiu e não continuou na partida, dando lugar a Lavezzi no ataque. 
Messi, cobrando falta, obrigou Enyeama a buscar a bola no ângulo para evitar o gol da virada. No entanto, na segunda tentativa, o craque argentino cobrou de novo no canto e Enyeama nem pulou para defender, 2 a 1. Se na primeira parte tivemos começo eletrizante, podemos falar o mesmo da segunda. Logo aos 2 minutos, Musa tabelou com Emenike, recebeu de volta e mandou o chute para o gol, 2 a 2. Di Maria tentou de longe fazer a nova virada, parando no goleiro nigeriano. Em seguida, Messi cobrou escanteio e a bola sobrou para Rojo, de joelho, completar para as redes, 3 a 2. A Argentina queria trabalhar seu ataque, ao contrário da defesa, e em rebatida, Di Maria tentou novamente em vão passar por Enyeama. Higuaín recebeu livre e cara a cara com Enyeama chutou, o goleiro defendeu incrivelmente com o pé e a bola subiu, Higuaín ainda tentou tocar para o gol mas mandou pra fora. Vendo a vitória nas mãos, Sabella retirou Messi de campo e colocou Ricky Álvarez. Depois de ser atingido pela bola em um chute, Babatunde precisou ser retirado de campo e ainda teve seu braço imobilizado com alguma lesão ou osso quebrado.
Di Maria, não conseguindo ele marcar, serviu Lavezzi, que mandou belo chute de primeira defendido pelo destaque nigeriano. Em uma das poucas chances nigerianas, Musa recebeu, cortou o zagueiro Zabaleta, chutou, mas o defensor argentino se recuperou a tempo de cortar a finalização. Higuaín fez outro passe para Di Maria desencantar, mas Enyeama, gigante em campo mesmo levando 3 gols, defendeu. E assim terminou, 3 a 2 Argentina. Mesmo derrotada, a Nigéria se classificou no grupo F. 
Os gols:



Messi comanda a vitória da Argentina sobre a... por LANCETV






No outro jogo do grupo, Bósnia e Irã fizeram um jogo com poucas expectativas, mas na Fonte Nova todo jogo tem gols de sobra. Desde o começo a Bósnia mostrou que mandaria na partida, jogando com atitude, algo que não manifestou muito nos dois jogos anteriores, indo pra cima e criando perigo. Aos 3 minutos, Dzeko recebeu na área, girou e chutou para defesaça de Haghighi. O Irã tentou equilibrar, conseguindo manter a posse de bola em alguns momentos, mas era o dia bósnio. Dzeko recebeu na entrada da área, avançou e chutou rasteiro, no canto, sem alcance para Haghighi, 1 a 0. A vontade de vencer era tanta que Sunjic deu um carrinho no companheiro de seleção Besic. O restante do primeiro tempo foi baseado na alegria bósnia de estar vencendo, segurando assim o jogo e evitando maiores perigos do Irã, que não parecia a mesma seleção que havia jogado muito bem contra a Argentina.
O Irã, mesmo na base da força de vontade, pois pela técnica eles estavam muito mal, chegou a mostrar perigo no começo da segunda etapa. De frente para o gol, Dejagah furou o chute e perdeu ótima oportunidade. Em um exemplo de falta de qualidade do elenco, o Irã perdeu a bola na defesa para o ataque bósnio. A bola sobrou com Pjanic, que chutou sem chances para o goleiro, 2 a 0. Com o segundo gol levado, a seleção do oriente médio se fechou e viu-se cercada pelos bósnios na defesa. Em dois lances isolados, Ghoochannejhad chegou ao gol bósnio. No primeiro deles passou perto da trave, mas na segunda oportunidade não desperdiçou e diminuiu o vexame da sua seleção. 
A animação iraniana foi tão grande que, no minuto seguinte Vrsajevic avançou da intermediária até a grande área para chutar e ampliar o marcador, 3 a 1. E assim terminou a participação bósnia no seu primeiro mundial, com vitória e vontade de maior sucesso na próxima participação. Já o Irã não conseguiu manter um bom nível em todos os jogos e saiu com apenas 1 gol marcado na Copa. 
Os gols:



Bósnia se despede da Copa com vitoria sobre o Irã por LANCETV





No Maracanã novamente com ótimo público, mais de 73 mil presentes, França e Equador se encontraram. Os franceses foram melhores, criaram mais na partida e mostraram o porque de serem favoritos para chegar longe nesta Copa. O destaque equatoriano foi o goleiro Dominguez, que fez verdadeiros milagres e mais de dez defesas na partida toda, evitando que o placar saísse do zero. Os sul-americanos, por incrível que pareça, cresceram na partida depois da expulsão de Antonio Valencia, quando se organizaram mais e quase chegaram a marcar gols, principalmente com Enner Valencia, Arroyo e Montero. Final zero a zero e França classificada. Os equatorianos dão adeus, mas provaram muita vontade e qualidade de alguns jogadores até então desconhecidos do público em geral. A França enfrentará a Nigéria na próxima fase.



França para no goleiro e fica no zero com o... por LANCETV







Em Manaus, Honduras e Suíça jogaram na outra partida do grupo. Logo aos 3 minutos, sobra de bola dentro da área e chute de Shaqiri, mas Valladares fez bela defesa a queima roupa. Dois minutos depois, Shaqiri dominou a bola na intermediária e chutou no ângulo, um golaço, sem chances para Valladares, 1 a 0. Os suíços seguiram com ampla posse de bola e não deixando os hondurenhos respirarem. No contra golpe, Drmic lança Shaqiri entre os defensores, o jogador avança e chuta pro gol sem chances para o goleiro, 2 a 0. Incrivelmente os hondurenhos conseguiram reverter a posse de bola e começar a pensar no planejamento de jogadas, porém as oportunidades claras de gol foram novamente dos suíços. Drmic chutou da intermediária mas desta vez Valladares estava bem postado e salvou o gol. A dupla Shaqiri e Drmic funcionava como poucas, atormentando Valladares, que defendeu de novo uma finalização de Drmic em passe do companheiro de seleção. Na segunda etapa, o exemplo de Van Persie seguiu sendo copiado nesta Copa, mas o hondurenho Bengston furou a cabeçada e perdeu ótima chance. 
Em outra chance de Bengston, o jogador recebeu, driblou o goleiro e chutou para comemorar. Quase em cima da linha, o zagueiro Rodriguez tirou a bola e a alegria de Honduras. Drmic novamente chutou para o gol, no cantinho, e o goleiro hondurenho desviou. No avanço hondurenho ao ataque, Jerry Palacios foi derrubado por Djourou, no entanto o árbitro não marcou penalidade. Aos 25 minutos, Drmic fez grande jogada, limpou um defensor hondurenho e tocou para Shaqiri, de novo ele, marcar o seu terceiro no jogo, 3 a 0. Ainda querendo o gol de honra, honduras chegou em cruzamento de Chávez que Bengston obrigou Benaglio a fazer grande defesa. E assim terminou, 3 a 0 Suíça. Os hondurenhos voltam para casa e os suíços tem um grandioso desafio enfrentando a Argentina nas oitavas de final.
Os gols de Shaqiri:



Shaqiri coloca a Suíça nas oitavas de final da... por LANCETV


O craque do dia






Até mais!

domingo, 22 de junho de 2014

Copa do Mundo - Dia 10



Salve Salve Nerds!


Mais três jogos no sábado, com nossos vizinhos passando aperto, recorde igualado e assalto aos bósnios (polêmica, tensão, pare com isso). Foca no texto:





Primeiro jogo do sábado e a Argentina recebeu o Irã no Mineirão lotado de argentinos. A partida começou com o Irã fechado, recuado e marcando forte. Com esse recuo dos 10 iranianos na defesa, coube aos nossos hermanos tocar a bola para arrumar espaços. Em uma dessas chances, Higuain perdeu cara a cara com o goleiro Haghighi, que quase levou o gol por baixo das pernas. Na presença de Maradona, o time argentino não empolgava muito, poucas chances e o que aparecia era mal aproveitado com chutes tortos. Apelando para a jogada trabalhada, a Argentina obrigou o bom goleiro Haghighi a fazer bela defesa depois de toque de Higuaín para Aguero chegar chutando. Mais um avanço argentino e Rojo de cabeça quase passou por Haghighi. Messi tentou cobrando falta e a bola passou perto, mas o dia até então não era dos argentinos. No finalzinho do primeiro tempo, o despertar iraniano, Hosseini cabeceou com perigo no gol de Romero. 
Já na segunda etapa, mais gols perdidos com lançamento de Messi para Zabaleta, que chutou pra fora. Aos 7 minutos o Irã teve o seu segundo avanço em contra-ataque, cruzamento de Shojaei e cabeceio perigoso de Goochannejhad. Em outro ataque iraniano, reclamação de pênalti, mas o juiz não marcou nada. Em lance individual, Messi chutou da entrada da área, como gosta, mas a bola não foi onde o craque queria. O Irã continuou gostando do jogo e aproveitando os espaços para contra golpes que a Argentina proporcionava. Montazeri recebeu ótimo cruzamento e cabeceou certeiro para Romero fazer uma defesaça, de mão trocada e tirar o gol iraniano. Cobrando falta novamente, Messi chegou perto de marcar, mandando a bola na rede pelo lado de fora.
Di Maria tentou passar por Haghighi, mas o iraniano estava em grande dia, salvando de novo. Com espaço por conta da empolgação iraniana, a Argentina chegou com Palacio, que cabeceou e nem precisamos falar que Haghighi, o craque do jogo, salvou. Num dos avanços com sucesso do Irã, Goochannejhad fez bela jogada, avançou e chutou da entrada da área para ótima defesa de Romero. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, a atuação de Haghighi foi comprometida pelo resultado da partida, pois Lionel Messi, em sua tradicional jogada chegou na entrada da área e chutou alto, sem chances para o goleiro destaque, 1 a 0. E assim terminou, Argentina classificada no grupo F. 
O gol:








No Castelão, Alemanha e Gana fizeram jogo movimentado. O começo foi de toques alemães, procurando espaços na defesa ganesa, que surpreendeu pelo bom posicionamento e postura de jogo bem diferente do que apresentou contra os Estados Unidos. Se esperava-se que a Alemanha faria outra incrível partida como aconteceu contra Portugal, quem atacou primeiro foi Gana com chute forte de Atsu, obrigando Neuer a iniciar seus trabalhos. Jogo não tão animador, gerando inclusive vais dos torcedores pelos toques repetitivos alemães, devido ao posicionamento muito bom da defesa africana.
Em outra das poucas chances claras de gol, Gana de novo apareceu com Muntari forçando Neuer a defender. Sem outras oportunidades mais claras, a Alemanha ficou no jogo equilibrado contra Gana e o primeiro tempo ficou assim, zero a zero. Na segunda parte, o jogo voltou truncado, mas, aos 6 minutos Gotze aproveitou lançamento, errou o cabeceio, mas a bola bateu no joelho do jogador e foi reto para as redes, 1 a 0. Dois minutos depois, a resposta para quem imaginava uma vitória alemã. Boye cruzou a bola certeira para Ayew, filho de Abedi Pelé, empatar o jogo. Com o gol, Gana cresceu na partida e se agigantou diante da poderosa esquadra alemã. Aos 17 minutos, Asamoah Gyan recebeu a bola livre e só teve o trabalho de tirar a bola de Neuer, 2 a 1.
A atuação de Gana fez o treinador Joachim Low mudar a equipe colocando Schweinsteiger e Klose, a sombra de Ronaldo na artilharia de todas as Copas. E a sorte do atacante alemão é grande, pois dois minutos depois de entrar ele chegou no lugar certo depois do cruzamento e empurrou a bola para igualar Ronaldo com 15 gols em Copas do Mundo. Ronaldo fez o décimo quinto gol dele contra Gana na Alemanha e Klose o dele no Brasil contra Gana também. Os alemães fizeram pressão e o ataque voltou a funcionar, dando trabalho aos defensores ganeses. Final 2 a 2 e todas as seleções do grupo tem chances de se classificar para a próxima fase.
Os gols:



Gana assusta, mas Klose marca e empata para... por LANCETV










Falaremos rapidamente desta partida entre Bósnia e Nigéria. Logo no começo de partida o árbitro anulou um gol bósnio marcado por Dzeko, que estava muito atrás da linha de impedimento. Depois disso, o time morreu em campo, pareceu afetado pelo duro golpe do juiz. A Nigéria cresceu e conseguiu ainda no primeiro tempo o gol da vitória, em jogada onde o zagueiro quis vencer na força física o nigeriano e os bósnios reclamaram falta e ficaram parados vendo o gol sair. No segundo tempo mais Bósnia dormindo e fazendo pouco, apenas Begovic, o goleiro milagreiro, foi o destaque, fazendo defesaças.
O final de partida fez os bósnios acordarem e apelarem para o famoso chuveirinho na área. Nos últimos lances, o goleiro Enyeama fez defesaças nas poucas chances bósnias, com destaque para o último lance onde Dzeko chutou e a bola bateu no goleiro e depois na trave. Foi o final do sonho desta nação tão jovem e traumatizada por uma guerra. Agora, Nigéria e Irã brigam pela segunda vaga.
O gol:



Nigeria vs Bosnia & Herzegovina 1-0 Odemwingie... por hdgoals11




Até mais!

terça-feira, 17 de junho de 2014

Copa do Mundo - Dia 5





Salve Salve Nerds!



Quinto dia de Copa do Mundo, a Copa das Copas que teve clássico europeu, duelo de pequenos e ganeses contra o Tio Sam.


Começamos com o clássico europeu, Alemanha contra Portugal na Arena Fonte Nova. Antes de falarmos da partida em si, fica a lembrança da narração virtual que a Portuguesa, o time de futebol, fez ao melhor estilo lusitano para esta partida e provavelmente para os próximos jogos de Portugal, veja AQUI.
O jogo começou com muitas expectativas, até pela estreia de Cristiano Ronaldo e da fortíssima seleção alemã. A blitzkrieg alemã já começou tentando passar pela defesa portuguesa, que conseguia segurar e marcar os meias e atacantes adversários. Cristiano Ronaldo tentou duas vezes passar por Neuer, na primeira isolou e na segunda Neuer trabalhou bem.
Mas, a primeira chance clara de gol foi dos alemães, em falha incrível do goleiro Rui Patrício, que chutou fraco a bola pra longe e ela ficou com Khedira, que chutou e a bola passou do lado do gol aberto. Dois minutos depois, João Pereira não resistiu e segurou o avanço de Gotze, causando pênalti logo no começo da partida. Na cobrança, Muller não desperdiçou e marcou, 1 a 0. Portugal tentava reagir, porém a bola pouco chegava no ataque e em Cristiano Ronaldo, que estava isolado em campo. Como não conseguiam chegar próximos, o jeito foi Portugal arriscar de longe e Nani mandou forte chute que passou perto do gol.
Para ajudar, Hugo Almeida se machucou e obrigou o treinador Paulo Bento a gastar uma substituição, colocando Éder. A Alemanha seguiu fazendo o jogo que queria, tanto que aos 31 minutos em cruzamento de Kroos, Hummels cabeceou e ampliou o marcador, 2 a 0. As coisas não estavam boas, já havia um jogador lesionado, mas Pepe fez das suas e agrediu Thomas Muller, sendo expulso e colocando em desespero o treinador português.
Se o dia não estava bom para Portugal, poderia piorar. Aos 45 minutos, Thomas Muller recebeu cruzamento açucarado e chutou para fazer 3 a 0 Alemanha, o segundo dele no jogo. Na segunda etapa, mesma coisa, Alemanha dominando com direito a Alemanha x Alemanha, confira:


Depois de 3 gols a favor, o jogo ficou morno, mas a marcação alemã mesmo morna não dava espaços para Cristiano Ronaldo e Portugal. Ozil, o do chute com Neuer acima, saiu da partida para entrar outro atacante, Schurrle, mas o jogo ofensivo não aconteceu. Para sorte de Ronaldo, Klose não entrou e assim o recorde de gols em Copas do Mundo ainda é do fenômeno. Fábio Coentrão também sentiu lesão e precisou sair para Portugal, o segundo português lesionado. Em meio ao jogo parado, Gotze, cara a cara com Rui Patrício, chutou em cima do goleiro lusitano e perdeu de ampliar o placar mais ainda. Do lado alemão, Hummels se machucou e saiu para a entrada de Mustafi.
Em uma das raras chances, Nani mandou forte chute para defesa de Neuer. No entanto, era dia de outra seleção, era dia dele, Thomas Muller. O jovem de 24 anos tratou de enterrar Portugal com mais um gol, desta vez em rebote do goleiro Rui Patrício no chute de Schurrle, hattrick do alemão que tem 8 gols em 7 jogos que disputou em Copas do Mundo. Não era o dia do CR7, que cobrou falta e acertou o único alemão na barreira. Nos acréscimos, Cristiano chutou forte e Neuer, sempre bem posicionado, salvou os alemães. Final 4 a 0 e os favoritos confirmaram as expectativas. A Arena Fonte Nova também confirma ser o lugar dos jogos com muitos gols, já que antes Espanha e Holanda haviam jogado lá.
Os gols:






Na Arena da Baixada, em Curitiba, primeiro jogo da Copa no estádio e o confronto entre Irã e Nigéria. A equipe africana era favorita, mas em campo não se encontrou, jogou muito mal e viu o Irã em alguns momentos chegar perigosamente e pressionar no ataque. Porém, os lances de perigo e com alguma emoção foram pouquíssimos, uma partida muito aquém da nossa Copa das Copas. O resultado não poderia ser outro, zero a zero com direito a vaias da torcida, que arrumou tempo até para protestar contra a presidente. 








Terceiro e último jogo do dia entre Estados Unidos e Gana, na Arena das Dunas. O jogo começou com tudo, mal pudemos nos acomodar e com 30 segundos o gol americano saiu. Dempsey recebeu, driblou meia defesa ganesa e marcou belo gol. O tento estadunidense é o quinto mais rápido da história das Copas. Gana estava irreconhecível, jogando mal e dando espaço para os avanços do adversário, quem pensava que os africanos, que fizeram história em 2010, iriam se impor, se decepcionaram. O jogo ganês acontecia sempre, sempre pela direita, o lado esquerdo parecia não existir, o que facilitava muito a marcação americana.
Muitos erros do ataque ganês, ao menos a defesa funcionava e segurava os ímpetos dos Estados Unidos. Outra lesão da Copa, desta vez quem sentiu foi Altidore, dos Estados Unidos, que precisou ser substituído. Eram poucas as chances de gol nos dois lados, apenas chutes esporádicos que não chegavam a incomodar os goleiros. Aos 32 minutos, Asamoah Gyan, um dos destaques de Gana, aquele que perdeu o pênalti em 2010 contra o Uruguai, chutou forte e Howard precisou trabalhar para defender. Em um lance de MMA, Boye elevou bastante a perna e acertou o nariz de Dempsey, que sangrou e precisou sair de campo. Já no primeiro tempo, o juiz resolveu dar 5 minutos de acréscimos, possibilitando desentendimento entre Muntari e Jones, que terminaram no paz e amor depois da conversa com o juiz, que não deu cartão para nenhum dos dois na confusão. 
Segunda etapa e Gana começou jogando melhor, procurando mais as jogadas do que antes, quando parecia sem saber como atacar. Com todo esse ânimo, Atsu arriscou de longe, tentando resolver logo a situação tensa da partida no lado ganês. Muntari tentou duas vezes, chutando uma vez e em seguida cabeceando e quase marcando. Pouco depois outra boa chance com Asamoah Gyan, que cabeceou e a bola passou muito próxima da trave. Gana seguiu pressionando, além de o treinador colocar na partida Essien e Kevin Boateng, outros astros da equipe, para chegar ao empate. Com maior posse de bola, o problema para Gana era conseguir furar a defesa americana, que se fechou e forçava muitos recuos de bola e chutões de longe. Aos 37 minutos, em grande passe de Asamoah quem recebeu foi Ayew e ele não desperdiçou de frente para o goleiro e marcou, 1 a 1. Após o gol segui-se o toque de bola dos africanos contra a retranca americana. Com 42 minutos, o banho de água fria em Gana. No escanteio, Brooks, de 1,93m, subiu mais que os outros e virou novamente para os Estados Unidos.
Os gols:






Até mais!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Copa do Mundo - Grupo F



Salve Salve nerds!

Sim, mais uma quarta-feira falando dos grupos da Copa do Mundo. Nesta sexta semana desta jornada falaremos do grupo F, composto por Argentina, Bósnia, Irã e Nigéria. A grande favorita no grupo é a Argentina, que se não bobear fica em primeiro lugar e escapa de enfrentar a França na fase seguinte, se os franceses também passarem em primeiro no grupo E.
O segundo lugar terá a disputa entre Bósnia e Nigéria, com os estreantes em copas correndo por fora e tentando segurar a velocidade e força física nigeriana. Provavelmente a vaga será decidida por quem vencer o jogo entre os dois, já que a Argentina pode vencê-los e os dois também deverão vencer dos iranianos.
Agora, a análise de cada seleção:

Argentina:


Os nossos hermanos tem uma equipe de qualidade e que sonha também com o título mundial. Vamos para os destaques por posição. Não garantimos a escalação, mas o goleiro é Andújar, do Catania, os zagueiros Garay e Fernandez, nas laterais Zabaleta e Ansaldi.
O meio vem com Mascherano como volante central, porém variando os esquemas táticos poderemos ter Dí Maria, Pastore, Lavezzi e outros. No ataque surgem ótimas opções como Messi, o melhor do mundo por 4 anos seguidos apenas, Tévez, Aguero, Milito e Higuaín. Ou seja, são boas opções, principalmente do meio pra frente, com jogadores consagrados e atualmente em boa fase. Será uma boa dor de cabeça para o treinador Alejandro Sabella, que ao contrário do Brasil disputou as eliminatórias, um bom preparatório e que entrosou a equipe.
Resta saber se os argentinos terão forças suficientes para se portarem como uma grande seleção ou se vão jogar com nas últimas Copas, quando foram precocemente eliminados. Porém, falando de grupo F, as condições são mais do que ideais para passar em primeiro e com certa tranquilidade.


Bósnia-Herzegovina:




É a única seleção estreante na Copa do Mundo, porém tem experiência das últimas temporadas, quando disputou a repescagem da Copa de 2010 contra Portugal e a repescagem da Eurocopa. É um país jovem, oriundo da União Soviética e depois da Iugoslávia, além de ter sofrido com guerras após a separação. Falando da seleção e de seus jogadores, como destaques podemos lembrar do maior jogador da atual geração bósnia, Dzeko, que atua no Manchester City e é o atleta mais importante deste time. Vale falar também de Pjaníc, da Roma, Ibisevic do Stuttgart e Lulic da Lazio. 
Não tem uma tradição e aos poucos vai conseguindo exportar jogadores para países com tradição no futebol europeu, fazendo o futebol bósnio evoluir bastante de alguns anos para cá. Resta saber se haverá um equilíbrio emocional e como reagirá a seleção que não tem nenhum parâmetro de competições mundiais anteriores para comparar. 

Irã:


Tão misteriosa quanto o próprio país é a seleção iraniana de futebol. Apenas dois jogadores desta equipe atuam em times com alguma tradição na Europa, Masoud, do Zaragoza e Ashkan, do Fulham, ambos meias. O restante do elenco predominantemente atua no Irã ou no oriente médio, influenciados pela forte cultura islâmica e o sistema político do país que é aliado a religião também, não generalizando mas generalizando, com uma cultura anti-ocidente.
Em Copas do Mundo o Irã nunca passou da primeira fase e venceu uma única partida, contra os Estados Unidos, em 1998. Ficaram fora do mundial em 2010, portanto estão a 8 anos sem saber o que é Copa do Mundo. Provavelmente o histórico de desempenho se repetirá e o Irã deverá ser eliminado já na primeira fase, sem dar muito trabalho aos adversários.

Nigéria:


Os nigerianos são os atuais campeões continentais, inclusive estiveram no Brasil ano passado na Copa das Confederações, já dando uma imagem do que apresentará este ano. Não tem um time com poder de decisão muito grande, além de faltar qualidade nas finalizações, mas tem jogadores bons. Os destaques são o goleiro Enyeama, o meia Mikel e o atacante Moses, os 3 com experiência grande no futebol europeu.
Não é uma seleção inspiradora dos tempos de Oba Oba Martins, porém com um grupo não tão forte luta com a Bósnia pelo segundo lugar do grupo. Vejamos qual Nigéria encontraremos, a da Copa Africana de Nações ou a da Copa das Confederações.

Ficamos por aqui e semana que vem grupo G, quase finalizando a análise completa de cada seleção que virá ao Brasil em junho.


Até mais!
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