Salve Salve Nerds!
Décimo quarto dia de Copa do Mundo, quase metade da competição e definição dos grupos E e F. Confira no replay:
Em Porto Alegre, lotada de argentinos, a seleção de Messi recebeu a Nigéria. A partida começou eletrizante, com Mascherano encontrando Di Maria em ótimo passe cara a cara com o goleiro. O meia chutou, a bola bateu na trave, no goleiro e voltou para a entrada da área, onde Lionel Messi mandou uma bomba sem chances para Enyeama salvar, 1 a 0. Na jogada nigeriana pós saída de bola, Babatunde tocou para Musa, que aproveitou a brecha na intermediária e chutou pra empatar o jogo. Inspirado, Enyeama evitou dois gols argentinos nas finalizações de Di Maria e Higuaín. A Argentina seguia tocando a bola e segurando o jogo para si, arriscando apenas quando tinha mais espaços. No entanto, o goleiro nigeriano estava inspirado, evitando novo gol dos hermanos em finalização de Di Maria. Aguero, depois de queda, sentiu e não continuou na partida, dando lugar a Lavezzi no ataque.
Messi, cobrando falta, obrigou Enyeama a buscar a bola no ângulo para evitar o gol da virada. No entanto, na segunda tentativa, o craque argentino cobrou de novo no canto e Enyeama nem pulou para defender, 2 a 1. Se na primeira parte tivemos começo eletrizante, podemos falar o mesmo da segunda. Logo aos 2 minutos, Musa tabelou com Emenike, recebeu de volta e mandou o chute para o gol, 2 a 2. Di Maria tentou de longe fazer a nova virada, parando no goleiro nigeriano. Em seguida, Messi cobrou escanteio e a bola sobrou para Rojo, de joelho, completar para as redes, 3 a 2. A Argentina queria trabalhar seu ataque, ao contrário da defesa, e em rebatida, Di Maria tentou novamente em vão passar por Enyeama. Higuaín recebeu livre e cara a cara com Enyeama chutou, o goleiro defendeu incrivelmente com o pé e a bola subiu, Higuaín ainda tentou tocar para o gol mas mandou pra fora. Vendo a vitória nas mãos, Sabella retirou Messi de campo e colocou Ricky Álvarez. Depois de ser atingido pela bola em um chute, Babatunde precisou ser retirado de campo e ainda teve seu braço imobilizado com alguma lesão ou osso quebrado.
Di Maria, não conseguindo ele marcar, serviu Lavezzi, que mandou belo chute de primeira defendido pelo destaque nigeriano. Em uma das poucas chances nigerianas, Musa recebeu, cortou o zagueiro Zabaleta, chutou, mas o defensor argentino se recuperou a tempo de cortar a finalização. Higuaín fez outro passe para Di Maria desencantar, mas Enyeama, gigante em campo mesmo levando 3 gols, defendeu. E assim terminou, 3 a 2 Argentina. Mesmo derrotada, a Nigéria se classificou no grupo F.
Os gols:
No outro jogo do grupo, Bósnia e Irã fizeram um jogo com poucas expectativas, mas na Fonte Nova todo jogo tem gols de sobra. Desde o começo a Bósnia mostrou que mandaria na partida, jogando com atitude, algo que não manifestou muito nos dois jogos anteriores, indo pra cima e criando perigo. Aos 3 minutos, Dzeko recebeu na área, girou e chutou para defesaça de Haghighi. O Irã tentou equilibrar, conseguindo manter a posse de bola em alguns momentos, mas era o dia bósnio. Dzeko recebeu na entrada da área, avançou e chutou rasteiro, no canto, sem alcance para Haghighi, 1 a 0. A vontade de vencer era tanta que Sunjic deu um carrinho no companheiro de seleção Besic. O restante do primeiro tempo foi baseado na alegria bósnia de estar vencendo, segurando assim o jogo e evitando maiores perigos do Irã, que não parecia a mesma seleção que havia jogado muito bem contra a Argentina.
O Irã, mesmo na base da força de vontade, pois pela técnica eles estavam muito mal, chegou a mostrar perigo no começo da segunda etapa. De frente para o gol, Dejagah furou o chute e perdeu ótima oportunidade. Em um exemplo de falta de qualidade do elenco, o Irã perdeu a bola na defesa para o ataque bósnio. A bola sobrou com Pjanic, que chutou sem chances para o goleiro, 2 a 0. Com o segundo gol levado, a seleção do oriente médio se fechou e viu-se cercada pelos bósnios na defesa. Em dois lances isolados, Ghoochannejhad chegou ao gol bósnio. No primeiro deles passou perto da trave, mas na segunda oportunidade não desperdiçou e diminuiu o vexame da sua seleção.
A animação iraniana foi tão grande que, no minuto seguinte Vrsajevic avançou da intermediária até a grande área para chutar e ampliar o marcador, 3 a 1. E assim terminou a participação bósnia no seu primeiro mundial, com vitória e vontade de maior sucesso na próxima participação. Já o Irã não conseguiu manter um bom nível em todos os jogos e saiu com apenas 1 gol marcado na Copa.
Os gols:
No Maracanã novamente com ótimo público, mais de 73 mil presentes, França e Equador se encontraram. Os franceses foram melhores, criaram mais na partida e mostraram o porque de serem favoritos para chegar longe nesta Copa. O destaque equatoriano foi o goleiro Dominguez, que fez verdadeiros milagres e mais de dez defesas na partida toda, evitando que o placar saísse do zero. Os sul-americanos, por incrível que pareça, cresceram na partida depois da expulsão de Antonio Valencia, quando se organizaram mais e quase chegaram a marcar gols, principalmente com Enner Valencia, Arroyo e Montero. Final zero a zero e França classificada. Os equatorianos dão adeus, mas provaram muita vontade e qualidade de alguns jogadores até então desconhecidos do público em geral. A França enfrentará a Nigéria na próxima fase.
Em Manaus, Honduras e Suíça jogaram na outra partida do grupo. Logo aos 3 minutos, sobra de bola dentro da área e chute de Shaqiri, mas Valladares fez bela defesa a queima roupa. Dois minutos depois, Shaqiri dominou a bola na intermediária e chutou no ângulo, um golaço, sem chances para Valladares, 1 a 0. Os suíços seguiram com ampla posse de bola e não deixando os hondurenhos respirarem. No contra golpe, Drmic lança Shaqiri entre os defensores, o jogador avança e chuta pro gol sem chances para o goleiro, 2 a 0. Incrivelmente os hondurenhos conseguiram reverter a posse de bola e começar a pensar no planejamento de jogadas, porém as oportunidades claras de gol foram novamente dos suíços. Drmic chutou da intermediária mas desta vez Valladares estava bem postado e salvou o gol. A dupla Shaqiri e Drmic funcionava como poucas, atormentando Valladares, que defendeu de novo uma finalização de Drmic em passe do companheiro de seleção. Na segunda etapa, o exemplo de Van Persie seguiu sendo copiado nesta Copa, mas o hondurenho Bengston furou a cabeçada e perdeu ótima chance.
Em outra chance de Bengston, o jogador recebeu, driblou o goleiro e chutou para comemorar. Quase em cima da linha, o zagueiro Rodriguez tirou a bola e a alegria de Honduras. Drmic novamente chutou para o gol, no cantinho, e o goleiro hondurenho desviou. No avanço hondurenho ao ataque, Jerry Palacios foi derrubado por Djourou, no entanto o árbitro não marcou penalidade. Aos 25 minutos, Drmic fez grande jogada, limpou um defensor hondurenho e tocou para Shaqiri, de novo ele, marcar o seu terceiro no jogo, 3 a 0. Ainda querendo o gol de honra, honduras chegou em cruzamento de Chávez que Bengston obrigou Benaglio a fazer grande defesa. E assim terminou, 3 a 0 Suíça. Os hondurenhos voltam para casa e os suíços tem um grandioso desafio enfrentando a Argentina nas oitavas de final.
Os gols de Shaqiri:
O craque do dia
Até mais!
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