Salve Salve Nerds!
Terrrrceiro dia de competição rolando pelo Brasil, é a Copa do Mundo ocupando as nossas atenções cada vez mais. Hoje, falaremos dos 4 jogos que tivemos ontem, então começamos pelo primeiro, entre Colômbia e Grécia.
Grécia e Colômbia entraram em campo e os gregos pareceram sentir que o jogo não seria fácil, pois o estádio estava lotado de colombianos, que a exemplo de Brasil e Chile continuaram cantando o seu hino nacional mesmo após o corte da Fifa. No jogo, a Colômbia começou melhor e não sentia a falta de seu astro Falcao Garcia, que inclusive estava no estádio assistindo o jogo. Já nos primeiros minutos a pressão foi colombiana, com gregos recuados e sem posse de bola.
Como prêmio para esta dedicação, em bom lance do ataque colombiano, a bola ficou com Armero, aquele mesmo do Palmeiras, que chutou, a bola desviou e entrou no canto. Como de costume, Armero comemorou com a sua dança, o Armeration, sendo seguido pelos companheiros de seleção. O jogo seguiu todo com a seleção sulamericana, que não dava espaços aos gregos, que pareciam estátuas em campo. A tônica do jogo seguiu a mesma por todo o resto de primeiro tempo, a Colômbia marcando muito bem e não dando espaços e a Grécia recuada sem chances de criar jogadas.
Começo de segundo tempo melhor para os gregos, que tiveram mais espaço, no entanto sem criar perigo. Grécia apelou bastante nas faltas, recebendo vários cartões amarelos pela impaciência. Na cobrança de escanteio, a bola sobrou na área para Gutiérrez, que não desperdiçou e ampliou o placar aos 12 minutos. Cinco minutos depois, a Grécia mandou uma bola no travessão com Gekas, mas pouco para uma pressão maior nos colombianos. No minuto seguinte, inclusive, Rodriguez perdeu um gol feito para a Colômbia. Vencendo a partida, os colombianos pareceram satisfeitos com o jogo, dando espaços ao ataque adversário, que criou mais, porém ainda não conseguia chegar com perigo. Já no fim do jogo, Samaras quase chegou a marcar em bom chute que passou próximo do gol. A resposta colombiana chegou com James Rodriguez, aos 47 do segundo tempo, em cobrança de falta Cuadrado tocou para ele chutar colocado, sem chances para o goleiro grego. Final 3 a 0.
Os gols e o armeration:
No Castelão, Uruguai e Costa Rica fizeram o que não se acreditava e esperava, mas a maioria ficou feliz no final. A partida entre as duas seleções tão diferentes começou equilibrada, com a Costa Rica conseguindo até criar jogadas, enquanto o Uruguai pressionava mas sem assustar. O time celeste era melhor e chegou, tendo um gol anulado aos 15 minutos por conta de impedimento. Cavani recebeu cruzamento desviado e chutou, mas a bola veio girando e o chute foi errado. Aos 20 minutos, cruzamento na área e Lugano foi abraçado pelo zagueiro costarriquenho, ou seja, pênalti. Na cobrança, Cavani não desperdiçou e marcou, 1 a 0.
Lances depois, Campbell mandou um forte chute, que passou perto do gol do uruguaio Muslera. A Costa Rica acordou com o chute de Campbell, criando mais e chegando perto de marcar em duas oportunidades devido a falhas do goleiro Muslera, que deu rebote em finalizações. Com 43 minutos, Forlán mandou um chute despretensioso, mas que desviou e obrigou o goleiro Navas a fazer uma defesaça. Na segunda etapa, o jogo seguiu bom para a Costa Rica, que pressionava e começava a deixar os uruguaios nervosos em campo. Em outra bola parada, outra boa chance com Duarte em duas finalizações seguidas, mas salvas por Muslera. Minutos depois, novo ataque de caribenho, a zaga rebateu e Campbell mandou um canhão na direção do gol, 1 a 1 para delírio dos brasileiros e costarriquenhos.
Logo em seguida, outro forte golpe da Costa Rica. No cruzamento de Bolaños, Duarte subiu entre os zagueiros uruguaios e virou o jogo, inacreditável, impensável, espetacular virada da Costa Rica! Após o gol Lodeiro entrou no lugar de Forlán, tentando mudar o jogo uruguaio e deixar o time mais rápido. No entanto, quem seguiu dominando o jogo foi a Costa Rica, que chegou de novo com Campbell, cabeceando em cruzamento de Bolaños. Aos 24 minutos, Cavani cabeceou e Navas novamente trabalhou bem e salvou a Costa Rica. Nada passaria por Navas, esta era a partida da Costa Rica.
Ureña entrou no lugar de Bryan Ruiz aos 37 minutos, aos 39 ele recebeu grande lançamento de Campbell, o craque do jogo, e tocou para Ureña de primeira apenas desviar do goleiro e marcar o terceiro gol e matar o jogo, 3 a 1. Ainda houve tempo para Maxi Pereira ser expulso por se irritar com o jogador costarriquenho segurando a bola para o final de jogo. Final 3 a 1 e Costa Rica podendo se classificar!!!
El show:
Terceiro jogo do dia e um clássico entre Itália e Inglaterra. O jogo começou equilibrado mas com susto italiano no chute de Sterling que bateu na rede pelo lado de fora, gerando gritos de gol precipitados. Dois minutos depois, Henderson testou o goleiro Sirigu, que substituiu o machucado Buffon, obrigando o reserva italiano a realizar grande defesa. Depois de dois sustos, a Itália enfim começou a criar mais espaços, deixando o jogo bem aberto entre as equipes, ou seja, jogo legal. Se havia espaço na intermediária, os ingleses arriscavam os chutes, pareciam imaginar que o goleiro Sirigu não seguraria chutes de longa distância.
Aos 18 minutos, Candreva foi quem resolveu testar o goleiro inglês, Hart, que rebateu mas o rebote ficou com a defesa. Itália com mais posse de bola, mas os ingleses conseguiam chegar perigosamente pelas laterais, perdendo boas oportunidades pelo posicionamento não tão bom dos atacantes na área. Em um dos cruzamentos, finalização inglesa e Barzagli salvou a bola de entrar próxima da linha do gol. Pirlo era o destaque italiano, fazendo ótimos passes como sempre e alimentando o ataque que pouco pressionava. Quando este espaço apareceu, Candreva tocou para Pirlo, que fez um belo corta-luz e deixou a bola para Marchisio, que teve tempo para pensar e mandar um forte chute, sem chances para Hart defender, 1 a 0 italianos. Mas, o jogo estava aberto e os ingleses não demoraram para responder. Rooney avançou pelo lado da área e cruzou em meia altura para Sturridge, no outro lado da área, completar para as redes, 1 a 1. Aos 46 minutos, já no finzinho do primeiro tempo, Balotelli fez um lance que prova a sua capacidade criativa. Recebeu a bola, o goleiro Hart no modo desespero foi tentar abafar o lance, mas não voltou a tempo de defender o toque magistral por cobertura do atacante, que foi salvo pelo zagueiro em cima da linha. Logo após, Candreva mandou forte chute na trave inglesa.
Na segunda etapa, os ingleses foram pra cima e Sturridge chutou para Sirigu salvar. Os dois goleiros não pareciam muito seguros na partida, diga-se de passagem. Logo após, ataque italiano e Candreva, inspirado, cruzou a bola como se tocasse, mandando certeira para Balotelli cabecear e virar o placar novamente para os italianos, 2 a 1. Na pressa, Gerrard tropeçou no juiz, que também não estava bem posicionado em campo. Os ingleses esboçaram uma reação com Rooney, mas o calor parecia afetar mais os ingleses do que os italianos. Aos 15 minutos, Sturridge arriscou o chute e a bola passou perto do gol, Sirigu tirou com os olhos.
Dois minutos depois, Rooney, que nunca marcou gols em Copas do Mundo, teve ótima chance livre e dentro da área, mas mandou uma finalização meio torta e pra fora. Ingleses seguiam a pressão, mas cansaço pesava, inclusive com Sterling tendo que ser atendido fora de campo sentindo câimbras. Cobrando falta, Baines chegou próximo de marcar, mas Sirigu salvou os italianos novamente. Não era o dia inglês, tanto que o ídolo Gerrard não conseguiu acertar a precisão na cobrança de falta. Quem quase fez o dele foi Pirlo, cobrando grande falta que na curva enganou Hart e bateu no travessão. Final 2 a 1 Itália e Costa Rica líder do grupo da morte pelo saldo de gols!
Os gols do clássico:
Último jogo de ontem, Japão contra Costa do Marfim. Uma partida mais amena, depois de dois grandes jogos no dia. O páreo começou com os africanos pressionando os japoneses, que se fecharam na defesa, tentando os contra golpes. Em meio a chuva que chegou em Pernambuco, eis que para surpresa de todos, o Japão conseguiu a jogada que precisava, conseguiu espaço e Honda mandou um belo chute para o gol, 1 a 0 Japão. Depois do gol, o Japão enfim começou a gostar do jogo, desestabilizando os marfinenses em campo com um jogo rápido e uma esquema tático bem armado.
Em escanteio, Honda quase surpreendeu o goleiro Barry. A Costa do Marfim atacava, porém faltava alguém para organizar melhor as jogadas, os atacantes e meias jogavam com nervosismo.Aos 35 minutos, sobra de bola na intermediária e chute forte de Boka para defesa de Kawashima. No finalzinho de primeiro tempo Boka novamente tentou passar por Kawashima, mas o goleiro defendeu de novo o forte chute. Na segunda etapa, jogo bem morno, parado, com os japoneses segurando o resultado e os marfinenses pouco criativos.
Jogo truncado e cartões amarelos para os marfinenses. Do lado japonês trocas e substituições para um time que já estava cansado. Aos 16 minutos, o acontecimento que pareceu ter mudado a partida, Drogba entrou em campo no lugar de Serey Die. Três minutos depois, a mudança já aconteceu. Touré lançou Aurier, o jogador avançou e cruzou para Bony cabecear e empatar a partida. Dois minutos depois a virada já aconteceu, Aurier novamente caprichou no cruzamento e desta vez Gervinho foi quem cabeceou certeiro para fazer 2 a 1 Costa do Marfim. Depois dos gols relâmpago, a Costa do Marfim dominou completamente o jogo, pareceu voltar a ser o time que se esperava, mostrou qualidade e poderia ter ampliado o placar contra o Japão. Mesmo Drogba quase marcou em chute rasteiro, que Kawashima salvou. Já no finzinho de jogo o astro marfinense serviu Kalou, que obrigou Kawashima a trabalhar mais uma vez. Final 2 a 1 e continuamos com ótima média de gols na Copa do Mundo e sem empates. São 4 viradas de partidas em 8 jogos.
Os gols:
Até mais!
O seu animal Uruguai e Costa Rica foi no Castelão em Fortaleza
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