Salve Salve Nerds!
Havíamos até falado por cima da primeira partida da decisão na NBA, mas hoje trazemos de volta o nosso especialista, João Vitor, para falar com propriedade das duas partidas entre San Antonio Spurs e Miami Heat na grande final do maior torneio de basquete do mundo.
Parece (e é) clichê, mas com certeza você já ouvir alguém dizer que “final é decidida nos detalhes”. E realmente, é verdade. É o panorama das finais da NBA.
Dois times superiores durante toda a temporada. O Spurs apostando em sua coletividade, com 6 ou 7 jogadores que seriam titulares na maioria das outras franquias da liga. O Heat é conduzido por seus dois gênios e meio (Bosh não é um jogador genial, e não foi tão efetivo durante a temporada), e outros coadjuvantes.
Os dois primeiros jogos foram em San Antonio. As duas partidas, decididas em seus pormenores. 110 a 95 para os donos da casa no término do primeiro duelo, disputado na quinta-feira. 36 a 17, só nos últimos doze minutos. Os 15 pontos de vantagem no fim, 19 no quarto período, enganam. A falta de LeBron desequilibrou contra os visitantes.
O astro do Miami deixou a quadra faltando 4 minutos para o fim do jogo, e dificultou as coisas para a sua equipe. Aí quando caem 4 bolas de três pontos seguidas para os adversários, fica difícil. Mesmo saindo mais cedo, James foi o cestinha do jogo com 25 pontos. Bosh voltou a ser participativo, anotou 18 pontos e 9 rebotes. Mas os duplo-duplos de Ginobili (16 pontos e 11 assistências) e Duncan (21 pontos e 10 rebotes) fizeram a diferença.
Recuperado no domingo, James não se poupou no segundo jogo. E nem deveria. 35 pontos, 10 rebotes. Não teve cãibra ou calor texano pra parar LeBron. Chris Bosh novamente com 18 pontos, uma sequência que somada as finais de conferência, que há tempos não era vista no pivô do Miami. 98 a 96 fora de casa. Se o Heat vencer seus 3 jogos como mandante, sagra-se campeão.
Splitter sumiu do jogo, apenas 2 pontos. Leonard teve que marcar LeBron de novo. Dessa vez, cansou. Sem contar que estourou o limite de faltas. Duncan e Ginobili novamente apareceram, com 18 pontos e 15 rebotes do ala-pivô e 19 tentos do argentino. O experiente armador Tony Parker marcou 21 pontos, mas não foi o suficiente.
Terça-feira a série migra para a Flórida. Nenhuma previsão pode ser estabelecida. O equilíbrio é tremendo, e maior do que nas temporadas anteriores. Minha torcida ainda é do Spurs, mas não sou louco ao ponto de apontar favoritismo de nenhum dos dois lados. Vibrem, cornetem e contemplem as próximas aulas de basquete.
Até mais!
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