Salve Salve Nerds!
Segundo dia de jogos na Copa do Mundo, a #CopaDosNerds aqui no Nerd Esporte. Ontem, tivemos 3 partidas que movimentaram as atividades, sendo a primeira delas entre México e Camarões.
Na novíssima Arena das Dunas, em Natal, a drenagem trabalhou e se mostrou eficiente frente ao dilúvio que caiu por lá. Já na partida, o México começou melhor e pressionando a equipe africana, que não parecia muito inspirada. As oportunidades de ataque mais claras vinham dos mexicanos, com poucas subidas camaronesas, sendo que o lance de maior perigo foi um chute de Eto'o que resvalou na trave, e só.
No lado mexicano, foram DOIS gols mal anulados, os dois marcados por Giovani dos Santos. No primeiro, o toque foi feito em posição legal, mesma linha da bola, mas o bandeirinha viu impedimento e no segundo após cobrança de escanteio, a qual desconsidera impedimento assim como cobranças de lateral, a bola sobrou para Giovani dos Santos marcar e o tento ser anulado. Assim foi o primeiro tempo, dominado pela arbitragem e pelos mexicanos.
Na segunda etapa, logo aos dois minutos Giovani dos Santos lançou Peralta, que cara a cara com o goleiro Itandje perdeu a oportunidade. O México seguia forte e pressionando os africanos na defesa, porém a chance perigosa aconteceu do lado camaronês, com Assou-Ekotto cobrando falta rente a trave. Três minutos depois, como resposta, Giovani dos Santos recebeu novamente cara a cara com o goleiro Itandje, o goleirão defendeu, mas no rebote Peralta estava alerta e marcou, 1 a 0. Depois do gol a partida caiu em qualidade, já não estava aquelas coisas, mas ali o México se contentou com o resultado e Camarões atacava sem eficiência. Apenas aos 45 minutos do segundo tempo, Moukandjo recebeu cruzamento de Assou-Ekotto e cabeceou no canto para boa defesa de Ochoa. Final 1 a 0 e México será o próximo adversário do Brasil no grupo A.
O gol:
Na segunda partida do dia, não apenas um jogo, um espetáculo, 90 minutos que vão para a história do futebol mundial. A Espanha começou melhor contra a Holanda, tentando o seu famoso estilo baseado na posse de bola, que até funcionou no primeiro tempo, 62% contra 38%. Aos 7 minutos Robben recebeu boa bola, mas acabou perdendo a chance cara a cara com Casillas, que esperou o chute do meia para se movimentar depois. Em campo, Diego Costa pouco fazia, além de ser vaiado pelos torcedores por sua escolha de defender a seleção espanhola.
O jogo seguia equilibrado, com avanços maiores por parte da Espanha e pouca bola no pé holandês. Eis que ele, Diego Costa, cavou vorazmente um pênalti, mais cavado que o do Fred, marcado pelo juizão. Na cobrança, Xabi Alonso converteu e abriu o placar. Depois do gol tomado, a Holanda acordou, avançando meio sem rumo para o ataque, com cruzamentos sem endereço e jogadas pela lateral atrapalhadas. Aos 42 minutos, David Silva recebeu de Iniesta grande passe e tentou por cobertura, mas o goleiro Cillessen defendeu.
No minuto seguinte, contra golpe holandês e cruzamento açucarado para Van Peixe, digo, Persie, que deu um peixinho e enganou Casillas, empatando o jogo. E assim terminou a primeira etapa, empatada. A chuva que caiu lavou a alma dos jogadores holandeses, que entraram com a faca nos dentes no segundo tempo. Começo de segunda etapa nervoso, mas mais aberto do que o primeiro tempo. Logo aos 7 minutos, em sua jogada tradicional, puxando a bola para o meio e chutando com a perna esquerda, Robben tratou de virar o placar. Holanda ganhou confiança no jogo e foi pra cima dos espanhóis, que erravam passes de tão nervosos que estavam.
Van Persie, impedido, mandou um chutaço no travessão, provando que aquela partida seria diferente. A Espanha colocou mais um atacante no esquema tático para tentar uma reação, mas Torres e Pedro pouco produziram e Diego Costa saiu vaiado. Em escanteio, Casillas perdeu a briga pelo alto e a bola passou, sobrando para De Vrij colocar de cabeça para o fundo das redes, 3 a 1 Holanda. Minutos depois, Van Persie marcou mais um depois de lambança incrível de Casillas, que perdeu a dividida com o atacante e o viu marcar sozinho o gol, 4 a 1. Impedido, David Silva marcou para os espanhóis logo depois, mas o gol foi anulado acertadamente. Espanhóis reagiram cobrando falta com Sergio Ramos e com Torres pedindo pênalti inexistente, mas nada muito perigoso.
O herói Van Persie foi substituído aos 33 minutos, mas no minuto seguinte Robben não perdeu tempo e venceu Sergio Ramos na corrida, limpou Casillas do lance e mandou para as redes, era a goleada se consolidando, 5 a 1. Depois do quinto gol ainda houveram mais chances para os holandeses, que erraram no último passe, até porque 5 a 1 já estava bom também. Final de jogo, goleada magistral holandesa, um jogo para a história do futebol, um show, algo sem palavras para descrever, como diria Luciano do Valle.
O espetáculo:
Terceiro jogo do dia com Chile e Austrália em Cuiabá. Parecia uma partida sem muitas expectativas, mas logo de cara os mais de 20 mil chilenos presentes no estádio trouxeram um novo ânimo ao jogo, inclusive cantando o hino ao estilo dos brasileiros que cantaram mesmo após o corte da Fifa. Na partida, jogo começou com chilenos empolgados e australianos recuados e jogando como time pequeno. Chile começou buscando espaço na defesa adversária, que tinha quase o time todo segurando. Os nosso quase vizinhos contavam com a presença de Valdívia e Aranguiz, do Palmeiras e Internacional e de Vargas, ex-Grêmio.
Eis que em uma bobeada da defesa oceânica e quase perda de gol dos chilenos, Alexis Sanchez marcou para o Chile aos 10 minutos. Dois minutos depois, a bola sobrou na entrada da área depois de muita confusão e gol perdido, mas Valdívia não perdeu e mandou bom chute sem chances de defesa para o goleiro, 2 a 0.
Com o gol marcado, a torcida até começou os gritos de "olé", havia o domínio total dos chilenos na partida e a goleada parecia próxima. A pressão seguia na defesa australiana, o time não passava do meio campo. Para surpresa de todos, aos 34 minutos, boa jogada lateral australiana e cruzamento para Cahill, que subiu mais do que a defesa adversária e marcou o gol, 2 a 1. Três minutos depois, Cahill quase empatou o jogo, porém Bravo salvou.
Na segunda etapa, a Austrália voltou com atitude, querendo buscar o empate. Ele quase chegou quando Cahill, impedido, marcou de cabeça aos 7 minutos. Três minutos depois outro lance australiano, Leckie cruzou e Bresciano mandou um belo chute de primeira, salvo mais uma vez por Bravo. A resposta uruguaia também quase veio com um gol, quando Sanchez tocou para Vargas na pequena área, o atacante chutou e o zagueiro Wilkinson salvou em cima da linha literalmente, com direito a recurso tecnológico da Fifa provando que a bola passou perto de entrar.
A Austrália seguiu tentando, quase sempre com Cahill e quase sempre nas jogadas aéreas. O Chile não sofria perigo e também não criava, também vendo os australianos sentirem câimbras e não poderem trocar jogadores, pois já havia trocado os 3 jogadores. De tão cansados, os oceânicos não conseguiam nem pressionar os adversários e o habitual chuveirinho de final de partida nem chegou a acontecer. Para fechar, Beasejour aproveitou o cansaço e no rebote do goleiro mandou um chute bem colocado, para fazer 3 a 1 e terminar a partida. O próximo jogo do Chile é contra a Espanha e o da Austrália contra a Holanda.
Os gols:
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Até mais!
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