segunda-feira, 30 de junho de 2014

Copa do Mundo - Dia 18



Salve Salve Nerds!


Mais duas partidas pelas oitavas de final desta Copa do Mundo, com emoção garantida no pacote! Esta é a Copa das Copas e você não sai decepcionado do espetáculo. Confira:


No Castelão e debaixo de um calor estonteante, Holanda e México fizeram um duelo de estilos táticos. A Holanda apostava na velocidade de Robben e o seu poderoso ataque, enquanto os mexicanos apertavam a marcação e não davam espaços. O time azteca começou melhor, conseguindo impor a sua marcação e chegar ao gol. Os holandeses não estavam com sorte, o goleiro quase fez uma lambança e De Jong, o xerife do futebol (eufemismo) sentiu lesão e foi substituído por Indi. Cilessen não estava bem no gol, tanto que no cruzamento caçou borboletas e Giovani dos Santos quase completou para as redes. Robben, com velocidade, avançou e entrou na área, sofreu falta duas vezes, porém o juiz não marcou nada. 
Logo após, em triangulação mexicana, os passes no ataque funcionavam como nunca, a defesa adversária não estava atenta, Herrera quase marcou em chute que passou tirando tinta da trave. Salcido, do meio da rua, resolveu testar o goleiro e Cilessen precisou espalmar para fora. A Holanda estava acuada, além de a bola não chegar nos meias e em Van Persie, apagado no jogo. Diante do forte calor, tivemos parada técnica aos 30 minutos de jogo. Giovani dos Santos tentou de novo, em bom chute, mas Cilessen defendeu de novo. No segundo tempo, pressão mexicana novamente e Giovani dos Santos caprichou o suficiente para chutar fora do alcance do goleiro, 1 a 0 México. O time europeu esboçou reagir, mas foi pouco, até porque Peralta quase marcou novamente logo após. 
Em escanteio cobrado, De Vrij subiu, cabeceou certeiro e Ochoa fez incrível defesa e espalmou a bola para ela bater na trave antes de sair. Robben, enfim com mais espaço, achou Sneijder, que chegou chutando, a bola desviou e quase enganou Ochoa. Pensando em segurar o meio, o treinador mexicano tirou Giovani dos Santos e colocou Aquino. O time holandês cresceu na partida e Robben quase marcou, depois de driblar Rafa Marquez, porém Ochoa estava novamente pegando tudo e salvou a finalização. Chicharito, o reserva de luxo, entrou no lugar de Peralta e Huntelaar substituiu Van Persie, que mal falamos aqui. Depois de mais uma parada técnica, Salcido desperdiçou boa chance após fazer ótima jogada. Impedido, Huntelaar cabeceou cara a cara com Ochoa, que fez uma defesaça novamente. 
No bate rebate na área, na bacia das almas, Huntelaar escora a bola para trás e ela sobra com Sneijder, que mandou um chute forte, rasteiro, no canto e sem chances para o goleiro, 1 a 1. O jogo ficou tenso, com o gol todos imaginavam uma prorrogação com holandeses mandando e mexicanos sofrendo, mas o juiz tratou de ser generoso nos acréscimos e deu logo 5, não que fosse injusto, mas são 5 minutos. Robben, novamente muito rápido, mesmo com 30 anos de idade, entrou na área e foi parado apenas por Rafa Marquez, que o derrubou e fez pênalti, aos 47 minutos. Huntelaar foi escolhido pelo treinador, ficou com uma cara não esboçando muita confiança, porém cobrou certeiro e colocou a Holanda na próxima fase! Final 2 a 1!




Na Arena Pernambuco, a Costa Rica enfrentou a Grécia em um jogo que valia o emprego do treinador grego, já que o contrato dele termina hoje. A equipe sensação da competição, a Costa Rica, começou melhor, marcando por pressão e diminuindo os espaços gregos. No entanto, a primeira chance de gol foi grega, com Cristodoulopoulos chutando pra fora. A resposta costarriquenha veio no trio Campbell, Ruiz e Bolaños, que chutou perto do gol. O jogo estava truncado, enrolado, com aquela cara de zero a zero, mas os gregos estavam melhores e a Costa Rica apática, diferente de quando enfrentou os gigantes do grupo da morte. Já quase no final da primeira etapa, Salpingidis cabeceou e Navas fez seu primeiro milagre. Na segunda parte, Navas apareceu em cabeceio de Samaras depois da falta cobrada por Cholevas. Em meio a torcedores descontentes com o jogo ruim e a Grécia melhor, eis que Bolaños encontrou Bryan Ruiz livre na entrada da área e o meia recebeu para chutar de primeira, fraquinho, no canto, 1 a 0.
Os costarriquenhos cresceram no jogo e fizeram a partida melhorar um pouco, com mais avanços ao ataque. Em uma falta idiota, no meio do campo, Duarte foi expulso depois de derrubar Cholevas, deixando a Costa Rica mais recuada ainda. A partir daí o jogo foi grego, com Navas trabalhando para tirar cruzamento perigoso de Samaras em dois tempos. O treinador da Costa Rica colocou mais um zagueiro para suportar a pressão, enquanto o campo de ataque grego era cada vez maior. Já aos 42 minutos do segundo tempo, Navas era o zagueiro e o goleiro ao mesmo tempo, tendo que cortar os cruzamentos perigosos nos atacantes altos do adversário. Três minutos depois, outro cruzamento, a bola ficou com Mitroglou, que chutou para milagre de Navas, mas a bola sobrou mais atrás com Sokratis, que não desperdiçou e marcou o gol do empate, 1 a 1. Aos 48, quase uma virada parecida com o jogo anterior contra a Costa do Marfim, com gol no último instante, mas Navas salvou o cabeceio de Mitroglou. 
Na prorrogação, os gregos estavam melhores, porém as duas equipes estavam cansadas e lances mais perigosos não foram tão presentes quanto nos 90 minutos de tempo normal. Para fechar com chave de ouro, a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, 3 acertos para cada lado, aí Campbell marcou para a Costa Rica o quarto gol. Na cobrança grega, Gekas cobrou bem, mas Navas foi melhor e fez uma espetacular defesa. Aí ficou tranquilo, ou não, para Umaña cobrar e acertar, 5 a 3 nas penalidades. Costa Rica classificada, fazendo história e agora encontrará a temida Holanda.
Os gols e penalidades:



Nos pênaltis, Costa Rica vence e elimina Grécia por LANCETV







Até mais!

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