Salve Salve Nerds!
Décimo primeiro dia de atividades na Copa das Copas, com partidas do grupo H e G, nesta ordem. Veja abaixo como foram estas partidas:
No Maracanã com mais de 73 mil presentes, Bélgica e Rússia fizeram uma partida bem apática, dando sono nos torcedores. Antes da partida começar, Vermaelen sentiu o joelho e quase deixou o campo. E a sorte não estava com ele, que chocou a cabeça com Samedov no começo de jogo. Os belgas tentaram manter o domínio da posse de bola, porém a primeira chance perigosa foi criada pelos russos em forte chute de Fayzulin. Mertens, o destaque belga no primeiro tempo parado da equipe, chutou e a bola passou perto do gol de Akinfeev, o protagonista do frango russo na última rodada.
Vermaelen, o do joelho machucado no aquecimento, não resistiu e precisou sair aos 30 minutos de jogo. Mesmo sem a posse de bola, a Rússia conseguia algum perigo em seus avanços. Kokorin recebeu ótimo cruzamento na área e cabeceou livre, mas cabeceou mal o suficiente para de frente com o gol perder. Assim como na primeira etapa, um choque de cabeças. Witsel e Kanunnikov se encontraram e precisaram ser atendidos fora de campo. Não atuando bem, Lukaku saiu para a entrada de Origi, outro atacante belga. Neste momento estava bem sonolenta a partida, com direito a torcedor dormindo, confira:
Quando acordamos, depois de um jogo enrolado e sem nada de importante, Eschenko recebeu de Shatov e chutou perto do gol. Apagada na partida, a Bélgica resolveu acordar nos últimos dez minutos de jogo. Mirallas cobrou falta rasteira, Akinfeev chegou atrasado e viu a bola bater na trave. Em boa triangulação do ataque belga, Hazard serviu Origi, que não desperdiçou e mandou pra rede, 1 a 0. Hazard, depois da assistência para Origi, serviu Mirallas cara a cara com Akinfeev e o atacante perdeu o gol. Final 1 a 0 e Bélgica 100%, mas não tão convincente assim.
O gol:
No Beira-Rio, um jogo pouco esperado pelo público em geral, mas que entrará para a história das Copas. Argélia e Coréia do Sul começaram a partida com tudo, diferente do jogo sonolento que vimos acima. No primeiro minuto quase saiu o tento argelino com Feghouli. Dois minutos depois polêmica com um pênalti não marcado em cima do mesmo Feghouli, no entanto o juiz não interpretou como penalidade. A pressão argelina deu resultado aos 9 minutos, Silmani fez grande jogada, tirando dois marcadores antes de marcar o gol, 1 a 0. Dois minutos depois, o rolo compressor africano passou por cima com Halliche. O jogador apareceu livre na área em cruzamento e cabeceou certeiro, sem chances para o goleiro.
Com o placar ampliado, a Coréia se apequenou mais ainda em campo, vendo a Argélia permanecer no campo de ataque. Aos 37 minutos, Slimani fez a jogada e tocou para Djabou, que chutou colocado, tirando do goleiro, 3 a 0. E este foi o primeiro tempo, com 12 chutes argelinos para o gol, contra nenhum dos coreanos.
A segunda etapa começou como estava anteriormente, eletrizante. No primeiro lance de impacto, o coreano Min recebeu de costas, sim, a bola bateu nas costas dele, e chutou por baixo das pernas do goleiro, 3 a 1. O time asiático parecia outro, jogavam pra cima, tocavam a bola com objetividade, conseguiam fazer pressão no adversário, o oposto do que fizeram nos primeiros 45 minutos. Prova disso foi uma bomba do jogador Yueng, obrigando M'Bolhi a fazer uma defesaça. Quando a dificuldade de jogar era da Argélia, eis que em ótima tabela de Brahimi com Feghouli, Brahimi recebeu, cortou o zagueiro e marcou, 4 a 1. O duro golpe sofrido pelos asiáticos não desanimou os jogadores, que continuaram jogando bem e partindo pra cima nas jogadas.
Num dos ataques coreanos, Min não alcançou o cruzamento, a bola foi pro outro lado e Lee cruzou novamente para Koo chegar antes dos zagueiros e completar para a rede, 4 a 2. Se quando levaram gol eles continuaram animados, quem dirá ao marcar o segundo gol. A Argélia sentiu o baque e segurou mais o jogo, além de um belo exemplo de fair play coreano, com o jogador alongando a perna de Slimani, com bola rolando ainda em campo. E não houve tempo para a Coréia reagir, nesta partida incrível entre duas seleções menores. Final 4 a 2.
Os gols:
Em Manaus, outro jogo que gerou bastante expectativa, entre Estados Unidos e Portugal, que foi correspondido em campo. O jogo começou com Portugal melhor, mesmo com a suspeita de lesão importante que Cristiano Ronaldo teria e estaria carregando em campo. Aos 5 minutos, quem fez a diferença para Portugal foi Nani, que em falha dos zagueiros apareceu livre e marcou sem chances para o goleiro Howard, 1 a 0. Os americanos acordaram com gol tomado e reagiram nos chutes mais distantes. Dempsey arriscou e quase surpreendeu o goleiro Beto. Postiga se machucou, o quarto português fora por lesão, dando lugar a Éder. No lado do tio Sam, Dempsey de novo tentou passar por Beto em um chute forte, mas o português salvou. A equipe lusitana, que antes mantinha a posse de bola, já não conseguia mais e viu o adversário encontrar espaços nas laterais. Nani respondeu para Portugal chutando após passe de Cristiano Ronaldo, mas Howard defendeu. No finalzinho da primeira etapa, Nani arriscou de novo e a bola parou na trave, no rebote Éder tentou e Howard se agigantou para salvar os Estados Unidos.
Segunda etapa com Éder tentando voleio, que passa por cima do gol de Howard e desvio de bola que fez Beto salvar em grande defesa. Em outro avanço na avenida deixada pela defesa portuguesa, Johnson cruzou rasteiro quando o goleiro Beto tentou abafar o lance, a bola passou e chegou em Bradley, que chutou de primeira e quem salvou foi o zagueiro Ricardo Costa, quase em cima da linha. Não era o dia de CR7, que recebeu com espaço, avançou para a entrada da área mas chutou muito mal, longe do gol.
Na chegada americana, Jones acertou um chute com rara felicidade, um chute colocado, fora do alcance do goleiro Beto, do meio da rua, o empate no jogo. Buscando a virada rápida no placar, Nani cruzou e a bola ficou com Raul Meireles, que parou novamente no destaque Howard. O jogador português saiu para a entrada de mais um atacante, Varela. Com espaço para jogar, os norte-americanos acertaram uma jogada com Zusic, que tentou chutar, mas a bola foi na direção de Dempsey, que desviou ao estilo Renato Gaúcho, de barriga, para virar o jogo, explosão total dos torcedores americanos. Meio desajeitado, Cristiano Ronaldo tentou de cabeça e não chegou perto de marcar. Como prenúncio do que viria, o juiz deu 5 minutos de acréscimos. No último minuto, eis que Cristiano Ronaldo acertou cruzamento para Varela, que de cabeça apareceu sozinho na zaga e empatou o jogo que parecia ganho para os americanos. Final 2 a 2 e nada decidido no grupo G.
Os gols:
Até mais!
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