Salve Salve nerds!
Ontem, tivemos decisão da Copa do Brasil, a final rubro negra, e semifinal brasileira da Copa Sulamericana, entre dois clubes paulistas, enfrentando fases bem diversas.
Iniciamos pela Sulamericana, com o São Paulo recebendo a Ponte Preta. Vale lembrar a polêmica envolvendo as equipes, pois o São Paulo entrou com ação na Conmebol pedindo para o jogo da volta ser transferido do estádio Moisés Lucarelli, pela capacidade não atingir 20 mil pessoas, como exigido no regulamento. A outra semifinal entre Libertad e Lanús, será disputada em estádio com capacidade para 12 mil pessoas hoje.
No Morumbi, o time de Campinas entrou mordido, e o São Paulo acreditando no título, pois somente assim poderia ir para a Libertadores ano que vem. Querendo o resultado em seus domínios, o time tricolor foi pra cima, e a pressão fazia a Ponte não avançar do meio campo. Em roubada de bola de Aloisio, Ganso recebeu na entrada da área, e chutou rasteiro, de direita, para abrir o placar. Os campineiros estavam perdidos em campo, e pouco produziram na primeira etapa, tendo amplas dificuldades para chutar ao gol de Rogério Ceni. Apenas no finalzinho do tempo inicial a equipe ponte pretana acordou, e Rildo conseguia avançar pela lateral ao lado de Uendel. Elias, em jogada de linha de fundo, cruzou rasteiro para o meio da área, mas Antônio Carlos ao invés de cortar acabou mandando a bola para as redes, gol contra e empate.
A chuva veio no segundo tempo, e lavou a alma da Ponte Preta, que cresceu no jogo. Aos sete minutos, forte chute, defesa de Rogério, e no rebote Leonardo apenas completou para o gol. Mesmo com Luis Fabiano entrando no jogo, a defesa adversária seguia trancafiada pelo técnico Jorginho, e o desespero tomava conta do time da capital.
O golpe final da Ponte Preta veio com Uendel, aos 26 minutos, chutando forte da diagonal da área, a bola desviu em Wellington e tirou Rogério Ceni do lance, delírio dos torcedores da macaca presentes no Morumbi.
Os tricolores ainda tiveram duas chances claras, em uma delas o goleiro Roberto salvou milagrosamente, e em outra Arthur salvou a bola quando nem o goleiro estava mais no lance, e vibrou como se fosse um gol marcado. Com a mesma raça de quando eliminou o Velez, a Ponte Preta venceu o São Paulo, e se aproxima da final da Sulamericana, em sua primeira participação na competição.
Os gols:
Na Vila Capanema, o primeiro jogo da finalíssima da Copa do Brasil. O Atlético Paranaense buscava construir uma vantagem para o jogo de volta, no Maracanã, e o Flamengo queria ao menos marcar gol fora de casa, para sair mais tranquilo de Curitiba.
Num estádio lotado com mais de 17 mil torcedores, os atleticanos acreditavam e empurravam a equipe para cima do adversário. O Flamengo mantinha posse de bola, e tentava arrumar espaços no recuado furacão, que apostava nos contra ataques, principalmente puxados por Marcelo. Aos 17 minutos um dos lances capitais da partida, Marcelo recebeu na intermediária de Paulo Baier, se viu livre e avançou com a bola, para mandar um chutaço a mais de 120 km/h, sem chances para Felipe, que até tentou defender. A torcida paranaense foi ao delírio, e mais do que nunca gritava e apoiava o time. Melhor em campo, o Atlético adotou o estilo pressão e se adiantou mais em campo para tentar matar o jogo logo na primeira etapa. Porém, em lance desacreditado, Amaral avançou com a bola na intermediária e surpreendeu aos atleticanos, mandando um chute indefensável, uma curva sem alcance para o goleiro Weverton. Amaral, em homenagem aos torcedores, que o chamam de pitbull, comemorou ao melhor estilo, mesmo eu na hora tendo imaginado a comemoração pantera do Donizete.
A segunda etapa começou mais equilibrada, porém com boas chances dos dois lados, e as únicas oportunidades criadas pelos artilheiros Hernane e Éderson, que pouco fizeram e produziram no jogo. O Atlético ainda teve oportunidade com Marcelo, mas ao chutar mandou a bola para a lua, dentro da área. No lado flamenguista, a grande chance foi criada por Luiz Antonio, e o meia driblou três adversários, entrou na área, e chutou forte para o gol, mas para fora. Um pequeno detalhe foi ele não ter cruzado para Hernane, que estava livríssimo no outro lado da área, e poderia marcar com muito mais condições do que o meia. Para fechar o empate, o próprio Luiz Antonio cobrou falta que passou perto da trave. Final 1 a 1,e Flamengo em vantagem para a volta, mas nada decidido nesse briga.
Os gols, no replay:
Até mais!
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