Salve Salve nerds!
O brasileirão acabou, ou quase, ainda temos o tapetão, rs e o ano futebolístico por aqui também. Mas, nós convocamos uma esquadra de torcedores para comentar como foi o ano de suas equipes, pois nada melhor do que a visão que um torcedor da equipe para dizer o que realmente aconteceu com o seu time em 2013. Selecionamos torcedores que roeram as unhas, vestiram a camisa, xingaram muito no twitter os erros daquele jogador, mas não abriram mão de acreditar no potencial da sua agremiação. Confira as análises desse pessoal, além das realizadas por nós, pois nem todos aceitaram o desafio e também não encontramos torcedores de todos os times da série A do Brasil. Veja no replay:
Cruzeiro:
O time celeste foi vice-campeão estadual, jogou a Copa do Brasil mas foi eliminado pelo Flamengo. Restou o brasileirão, que foi conquistado a partir de um trabalho muito bom de Marcelo Oliveira. O treinador acreditou em talentos como Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Willian e Dagoberto. Os bons atletas formaram uma equipe ofensiva e eficiente nas jogadas, que dificilmente sofreu pressão dos oponentes. A ofensividade provou que ainda é possível de se manter, ao invés da defensividade dos europeus.
Por fim, não restaram adversários fortes o suficiente para alcançar o Cruzeiro, que abriu enorme vantagem no campeonato e foi campeão antecipado. A expectativa fica agora para a Libertadores do ano que vem, no que o time apresentará agora com a responsabilidade de ser campeão nacional.
O tricolor gaúcho jogou a Libertadores, porém foi eliminado. No estadual também não levou, foi o rival Inter o campeão. Restou o brasileirão, que teve o time quase sempre ali no G-4, brigando pelo título e principalmente pela vaga na competição continental. A equipe até tentou a vaga direta pela Copa do Brasil, chegou até a semi-final porém perdeu para o Atlético Paranaense de forma dramática.
Dando sorte de Botafogo e Atlético Paranaense bobearem no final da temporada, os gaúchos ficaram com o segundo posto no brasileirão e vão para mais uma Libertadores em um grupo complicado.
Atlético Paranaense:
O Furacão começou o ano sendo uma grande incógnita. Depois do presidente resolver colocar apenas os jogadores sub-23 na disputa do campeonato paranaense, nem os torcedores sabiam o que esperar. Com o inicio ruim, a torcida pedia o time titular no segundo turno do estadual e mesmo assim, nosso presidente, sempre teimoso, manteve sua decisão. O time se acertou e chegou perto de bater o rival alviverde, que jogava com seu time principal, mas ficamos com o vice-campeonato. Boas opções surgiram neste grupo e foi interessante avaliar esses jogadores, em competição.
Nesse meio tempo, os titulares apenas treinavam, com o discurso de aprimorar a parte física e fazer uma boa preparação para a copa do Brasil e o campeonato brasileiro, disputando alguns poucos amistosos e um torneio internacional, na Espanha, no qual inclusive, fomos campeões. Era um torneio de "várzea" sejamos sinceros.
Mas a torcida seguia insegura, a base era o time que obteve o acesso do brasileirão no ano anterior e as contratações não vinham.
No começo da Copa do Brasil, quando o elenco principal veio a campo pela primeira vez, o time se mostrou em plena forma, surpreendendo a todos, mas nos jogos seguintes, a falta de ritmo de jogo era clara e começava a preocupar. O inicio péssimo, em termos de resultados no brasileiro, colocava em xeque este planejamento, porém, o time não estava jogando mal, apenas sentia a falta de ritmo.
Logo, esse a equipe começou a pegar este ritmo de jogo e aliado a excelente condição física dos jogadores, o time começou a vencer, principalmente por um artilheiro que estava em grande fase: Ederson.
Isso levantou a moral da equipe, que foi se encaixando e os resultados foram aparecendo, sofridos em alguns momentos, mas contando com as estrelas individuais de alguns jogadores como Paulo Baier, Ederson e Manoel.
E depois disso, foi a grande sequência invicta no campeonato, as séries de vitórias, uma equipe que ficou coesa, que cresceu e evoluiu junto e com certeza, alguns destaques individuais, foram responsáveis pelo resultado final. O goleiro Weverton teve grande fase, assim como a dupla de zaga Manoel e o veterano Luiz Alberto, o lateral direito Leo que veio do sub-23, Paulo Baier e Everton e o artilheiro Ederson, contando com o apoio da revelação do Brasileirão Marcelo, que para nós, já era uma realidade há tempos.
A perda da Copa do Brasil, foi um momento físico, de uma curva descendente normal do processo, de estabilização, aliada a alguns desfalques importantes, além de parecer, que o time sentiu a pressão de uma final e depois claro, de jogar no Maracanã lotado.
Porém, com 15 a 20 jogos a menos na temporada que as outras equipes, podemos afirmar que isso foi um fator muito importante para o sucesso neste ano (Vice da Copa do Brasil e vaga na Libertadores), mas com certeza não foi apenas isso, a chegada de Vagner Mancini foi fundamental e como disse anteriormente, a ótima fase de alguns jogadores, foram determinantes para tudo isso. A pré-temporada longa, teve efeitos claros em alguns jogos, com o time voando fisicamente, mas sem um padrão de jogo e peças importantes individuais, o resultado final nunca seria o mesmo e poderia se afirmar, que este tipo de pré-temporada, não teria valor.
Um ano muito bom para o clube dentro do campo, mesmo sem estádio (Arena está em obras para a Copa do Mundo), conseguimos uma superação importante e provamos ao Brasil, mais uma vez, que somos um grande clube e que pensamos muito grande também.
Carlos Tassi
@Pehzinho_
Botafogo:
O Botafogo, como sempre, e nessa temporada deixou isso bastante evidente, tem a capacidade de ir do céu ao inferno em 3 rodadas. Pelo menos pra sua torcida.
O início do campeonato era promissor. Até o fim do primeiro turno, o título era uma missão bastante alcançável. Porém, aquele jogo contra o Cruzeiro, ou, mais especificamente, o pênalti perdido pelo Seedorf no início do segundo tempo mudou o campeonato.
Ali, o Botafogo empataria, e, jogando como estava, muito possivelmente viraria o jogo. Encostaria no Cruzeiro, que depois enfrentaria Inter e Corinthians fora de casa.
Enquanto isso, o Botafogo teria Bahia e Ponte Preta em casa. Mas aquela bola não entrou. E ali o Botafogo desandou, não só no jogo como no campeonato.
As derrotas para Ponte Preta e Bahia em casa fizeram o time viver um inferno astral, que só teve fim na ultima quarta-feira, quando o Lanús garantiu a vaga do Botafogo na Libertadores. E todos viraram heróis. Desde 1996 não jogávamos uma Libertadores. Expectativas a mil. E assim é o botafoguense: não aceita nada menos que o título mundial do ano que vem.
Vitória:
O time baiano não era nada favorito da maioria das pessoas, até pensava-se que brigaria contra o rebaixamento. Ao contrário, o rubro negro teve boa campanha, normalmente estando no meio da tabela, mas no final do campeonato lutou com Goiás e Botafogo por uma vaguinha na Libertadores, o que não ocorreu. O Vitória não chegou longe em outros campeonatos, então já é um grande resultado estar entre os melhores do Brasil.
Goiás:
Outra equipe a qual poucos acreditavam em um bom desempenho. Recém voltando da segunda divisão, o Goiás mostrou que seus talentos tinham potencial também para jogar na primeirona. Atletas como William Matheus, o goleiro Renan, Eduardo Sasha e o experiente Hugo, além do atacante rechonchudo Walter, o grande craque desta equipe. Walter chamava o jogo, era preciso nos lançamentos e mais ainda na hora de finalizar, marcando belos gols durante o ano. Levou o Goiás até a semi-final da Copa do Brasil, porém não jogou e acabou sendo vítima da própria língua, quando disse que deitaria e rolaria contra o Flamengo, mas quem deitou e rolou foi o time rubro negro.
Resta saber como se manterá a equipe esmeraldina sem a presença de Walter, que retornou ao Porto e deverá reforçar outro time brasileiro.
Santos:
Bom, o ano do Santos foi mediano, de maneira geral. Na competição em que havia uma grande chance de ser campeão, o time acabou perdendo a final do Paulista para o Corinthians. Depois aconteceram as vendas de Rafael e Neymar, enfraquecendo um elenco que não era essas coisas. Na Copa do Brasil o mais natural a acontecer era a eliminação, o que aconteceu de fato quando o Peixe enfrentou o Grêmio.
Por fim, a campanha de meio de tabela no Campeonato Brasileiro enganou muita gente e o Claudinei Oliveira virou gênio, mas essa não foi a realidade. Ele mexeu mal inúmeras vezes e mudava a equipe constantemente, e o Santos acabou perdendo de oito a dez pontos por culpa dele. Enfim, não era para ser.
Quem mandou mal mesmo neste ano foi a então elogiada e "diferenciada" diretoria do Santos. Erros e mais erros colocaram o planejamento por água abaixo, fora que o dinheiro das vendas dos jogadores não foi revertido em melhorias drásticas no elenco, que seguiu praticamente o mesmo desde o início do ano. Foi um ano bem ruim também nas contratações. Como Renato Abreu, Marcos Assunção e Everton Costa eram bons reforços? Nunca.
Espero um time melhor e uma diretoria menos omissa em 2014, e que os títulos venham.
Fagner Morais
Atlético Mineiro:
Desde o início do ano no fundo todo atleticano já sabia que esse ano era nosso até porque 13 é galo, mas nem o mais otimista de nós imaginaria a alguns anos atrás que viveríamos um momento tão fantástico. Eu mesmo assistindo aos jogos do galo ainda tenho que esfregar os olhos pra acreditar que o bruxo R10 veste o manto alvinegro. São outros tempos meu amigo, o torcedor atleticano calejado tão acostumado a sofrer agora dorme com um sorriso no rosto em dias de jogo. A libertadores então o que falar? Nem se o roteiro do campeonato fosse escrito por um diretor de Hollywood teria um décimo da emoção que foi, os cardiologistas de plantão que o digam. Até hoje ouvindo as narrações daquele memorável jogo meus olhos teimam em suar. Agora o grande momento que todos esperávamos chegou, o topo do mundo está ao alcance das mãos. Que não vai ser fácil a gente percebeu desde o início: Ronaldinho machucado, Fernandinho dúvida no mundial, Bayern voando baixo. Mas Galo é coisa de Deus e sendo assim o vento passou a soprar pro nosso lado seja com Ronaldinho voltando com direito a gol de falta, ou Fernandinho viajando pra Marrakesh ou Robben fora de combate. Que os 10000 privilegiados gritem por todos que ficaram no Brasil e vamos com tudo pra cima deles porque como o dentuço imortalizou no seu mantra: "Aqui é galo, porra!".
Tiago O. Campos
São Paulo:
O ano de 2013 para o SPFC foi desanimador. Em momento algum houve aquela euforia para ser campeão de algum campeonato.
No Paulistão, foi uma 1ª fase tranquila, terminando líder e morrendo nas semi-finais para o Corinthians, já evidenciando que o elenco não era bom.
Na Libertadores, dependeu da escolha do (depois campeão) Atlético MG se ele queria jogar as Oitavas com o SPFC ou time de outro país. Preferiu o SPFC e deixou o tricolor vencer no Morumbi para este se classificar como o 16º melhor (e último) da fase de grupos. Aí, o SPFC tomou duas ferroadas do Atlético MG nas Oitavas.
A Copa do Brasil, por regulamento, não pôde participar. Ainda bem: menos um para se decepcionar.
A Sul-Americana foi trágica. Conseguiu passar "heroicamente" por dois times e caiu para a Ponte Preta. Neste caso, aquela chuvarada mudou todo o panorama favorável para o SPFC. Mas, enfim, perdeu para um time rebaixado do Campeonato Brasileiro.
O Brasileirão, putz, fez os 2 primeiros jogos muito bem, chegou a liderar ali, e só foi queda depois. O elenco é uma coisa ridícula: jogava mal, mesmo! Nem Rogério Ceni escapava das más atuações; inclusive, decidiu se aposentar, coisa que revogou há alguns dias. A escolha de Autuori para levantar o time foi um tiro que saiu pela culatra; a torcida não o queria, consequentemente, também os jogadores. Aí, apresentaram o Muricy e a moral foi outra. Todos se empolgaram, colocaram fé e os próprios jogadores acordaram. Foi o suficiente para não ser rebaixado e ainda terminar entre os 10 primeiros, trazendo como "ídolos" Aloísio-Boi-Bandido e Rodrigo Caio.
Agora, é esperar mudança completa no elenco para 2014. Para só então a torcida depositar confiança. Só Muricy e Rogério Ceni não farão verão.
Ismael Raitz
Botafogo:
O Botafogo, como sempre, e nessa temporada deixou isso bastante evidente, tem a capacidade de ir do céu ao inferno em 3 rodadas. Pelo menos pra sua torcida.
O início do campeonato era promissor. Até o fim do primeiro turno, o título era uma missão bastante alcançável. Porém, aquele jogo contra o Cruzeiro, ou, mais especificamente, o pênalti perdido pelo Seedorf no início do segundo tempo mudou o campeonato.
Ali, o Botafogo empataria, e, jogando como estava, muito possivelmente viraria o jogo. Encostaria no Cruzeiro, que depois enfrentaria Inter e Corinthians fora de casa.
Enquanto isso, o Botafogo teria Bahia e Ponte Preta em casa. Mas aquela bola não entrou. E ali o Botafogo desandou, não só no jogo como no campeonato.
As derrotas para Ponte Preta e Bahia em casa fizeram o time viver um inferno astral, que só teve fim na ultima quarta-feira, quando o Lanús garantiu a vaga do Botafogo na Libertadores. E todos viraram heróis. Desde 1996 não jogávamos uma Libertadores. Expectativas a mil. E assim é o botafoguense: não aceita nada menos que o título mundial do ano que vem.
João Bastos
Vitória:
O time baiano não era nada favorito da maioria das pessoas, até pensava-se que brigaria contra o rebaixamento. Ao contrário, o rubro negro teve boa campanha, normalmente estando no meio da tabela, mas no final do campeonato lutou com Goiás e Botafogo por uma vaguinha na Libertadores, o que não ocorreu. O Vitória não chegou longe em outros campeonatos, então já é um grande resultado estar entre os melhores do Brasil.
Goiás:
Outra equipe a qual poucos acreditavam em um bom desempenho. Recém voltando da segunda divisão, o Goiás mostrou que seus talentos tinham potencial também para jogar na primeirona. Atletas como William Matheus, o goleiro Renan, Eduardo Sasha e o experiente Hugo, além do atacante rechonchudo Walter, o grande craque desta equipe. Walter chamava o jogo, era preciso nos lançamentos e mais ainda na hora de finalizar, marcando belos gols durante o ano. Levou o Goiás até a semi-final da Copa do Brasil, porém não jogou e acabou sendo vítima da própria língua, quando disse que deitaria e rolaria contra o Flamengo, mas quem deitou e rolou foi o time rubro negro.
Resta saber como se manterá a equipe esmeraldina sem a presença de Walter, que retornou ao Porto e deverá reforçar outro time brasileiro.
Santos:
Bom, o ano do Santos foi mediano, de maneira geral. Na competição em que havia uma grande chance de ser campeão, o time acabou perdendo a final do Paulista para o Corinthians. Depois aconteceram as vendas de Rafael e Neymar, enfraquecendo um elenco que não era essas coisas. Na Copa do Brasil o mais natural a acontecer era a eliminação, o que aconteceu de fato quando o Peixe enfrentou o Grêmio.
Por fim, a campanha de meio de tabela no Campeonato Brasileiro enganou muita gente e o Claudinei Oliveira virou gênio, mas essa não foi a realidade. Ele mexeu mal inúmeras vezes e mudava a equipe constantemente, e o Santos acabou perdendo de oito a dez pontos por culpa dele. Enfim, não era para ser.
Quem mandou mal mesmo neste ano foi a então elogiada e "diferenciada" diretoria do Santos. Erros e mais erros colocaram o planejamento por água abaixo, fora que o dinheiro das vendas dos jogadores não foi revertido em melhorias drásticas no elenco, que seguiu praticamente o mesmo desde o início do ano. Foi um ano bem ruim também nas contratações. Como Renato Abreu, Marcos Assunção e Everton Costa eram bons reforços? Nunca.
Espero um time melhor e uma diretoria menos omissa em 2014, e que os títulos venham.
Atlético Mineiro:
Desde o início do ano no fundo todo atleticano já sabia que esse ano era nosso até porque 13 é galo, mas nem o mais otimista de nós imaginaria a alguns anos atrás que viveríamos um momento tão fantástico. Eu mesmo assistindo aos jogos do galo ainda tenho que esfregar os olhos pra acreditar que o bruxo R10 veste o manto alvinegro. São outros tempos meu amigo, o torcedor atleticano calejado tão acostumado a sofrer agora dorme com um sorriso no rosto em dias de jogo. A libertadores então o que falar? Nem se o roteiro do campeonato fosse escrito por um diretor de Hollywood teria um décimo da emoção que foi, os cardiologistas de plantão que o digam. Até hoje ouvindo as narrações daquele memorável jogo meus olhos teimam em suar. Agora o grande momento que todos esperávamos chegou, o topo do mundo está ao alcance das mãos. Que não vai ser fácil a gente percebeu desde o início: Ronaldinho machucado, Fernandinho dúvida no mundial, Bayern voando baixo. Mas Galo é coisa de Deus e sendo assim o vento passou a soprar pro nosso lado seja com Ronaldinho voltando com direito a gol de falta, ou Fernandinho viajando pra Marrakesh ou Robben fora de combate. Que os 10000 privilegiados gritem por todos que ficaram no Brasil e vamos com tudo pra cima deles porque como o dentuço imortalizou no seu mantra: "Aqui é galo, porra!".
Tiago O. Campos
O ano de 2013 para o SPFC foi desanimador. Em momento algum houve aquela euforia para ser campeão de algum campeonato.
No Paulistão, foi uma 1ª fase tranquila, terminando líder e morrendo nas semi-finais para o Corinthians, já evidenciando que o elenco não era bom.
Na Libertadores, dependeu da escolha do (depois campeão) Atlético MG se ele queria jogar as Oitavas com o SPFC ou time de outro país. Preferiu o SPFC e deixou o tricolor vencer no Morumbi para este se classificar como o 16º melhor (e último) da fase de grupos. Aí, o SPFC tomou duas ferroadas do Atlético MG nas Oitavas.
A Copa do Brasil, por regulamento, não pôde participar. Ainda bem: menos um para se decepcionar.
A Sul-Americana foi trágica. Conseguiu passar "heroicamente" por dois times e caiu para a Ponte Preta. Neste caso, aquela chuvarada mudou todo o panorama favorável para o SPFC. Mas, enfim, perdeu para um time rebaixado do Campeonato Brasileiro.
O Brasileirão, putz, fez os 2 primeiros jogos muito bem, chegou a liderar ali, e só foi queda depois. O elenco é uma coisa ridícula: jogava mal, mesmo! Nem Rogério Ceni escapava das más atuações; inclusive, decidiu se aposentar, coisa que revogou há alguns dias. A escolha de Autuori para levantar o time foi um tiro que saiu pela culatra; a torcida não o queria, consequentemente, também os jogadores. Aí, apresentaram o Muricy e a moral foi outra. Todos se empolgaram, colocaram fé e os próprios jogadores acordaram. Foi o suficiente para não ser rebaixado e ainda terminar entre os 10 primeiros, trazendo como "ídolos" Aloísio-Boi-Bandido e Rodrigo Caio.
Agora, é esperar mudança completa no elenco para 2014. Para só então a torcida depositar confiança. Só Muricy e Rogério Ceni não farão verão.
Ismael Raitz
Corinthians:
O ano de 2013 para o Corinthians foi bom, nada que se compare ao maravilhoso ano de 2012, porém comparado aos grandes clubes paulista, o ano de 2013 foi ótimo, o Timão ganhou dois títulos (Campeonato Paulista e Recopa Sul-Americana) enquanto São Paulo e Santos não ganharam nada e o Palmeiras apenas a série B do campeonato brasileiro. Dentro de campo o time manteve a base do ano passado e o Tite manteve o mesmo esquema de jogo, no entanto o time não rendeu o esperado, principalmente no segundo semestre, com uma série muito grande de empates.
Coritiba:
O verdão paranaense começou o ano sendo campeão paranaense, tetracampeão, mas nada de muito animador, até porque o rival abriu mão da conquista escalando o sub-23. O coxa conseguiu ser eliminado pelo Nacional do Amazonas na Copa do Brasil, em duas partidas terríveis da equipe, com direito a gol de pênalti perdido por Alex.
No brasileirão a história parecia ser outra, a equipe ficou em primeiro lugar por várias rodadas, ficou invicta por mais tempo e até a Copa das Confederações liderava o brasileirão. Alex dava show e era decisivo na equipe. Mas, depois da competição entre seleções o time pareceu ter dormido e decaiu no campeonato. No final, a briga foi para não cair de divisão, o que aconteceu, mas não foi um mérito se comparado ao início de temporada animador. Fica o desejo dos torcedores coxa branca de melhoras e mais reforços no lugar de alguns jogadores terríveis contratados pelo time este ano.
Bahia:
O time não produziu muito em 2013 nos outros campeonatos. No brasileirão lutou mais para não cair, apesar de no início ter dado esperança aos seus torcedores, principalmente com os gols do artilheiro Fernandão. A boa fase passou e o tricolor da boa terra foi se segurando para manter distância da zona de rebaixamento. Apenas na última rodada a equipe se salvou, mesmo sendo derrotados para o Fluminense em casa. Há de se repensar no planejamento da equipe e em reforços mais ao nível da série A, apesar das dificuldades que uma equipe sem tanto poder financeiro tem.
Criciúma e Internacional:
Infelizmente sou torcedor de dois times que em 2013 só me deram vergonha e estresse. Mas todo torcedor, apesar das mazelas de seu time, são heroicamente corajosos para continuar apaixonados pelos seus times.
O Criciúma, meio que novato na série A começou bem e depois foi minguando. Não que seja um time ruim. É um time sem preparo físico e psicológico para suportar a pressão dos adversários, sobretudo enquanto estava ganhando o jogo. Deu no que deu. Foi, no final do campeonato, comendo quieto, e quase voltou pra B. Mas é um time pequeno. Mas o que dizer o Internacional? Um tima velho em idade, maduro, experiente e campeão, porém com um elenco vadio, sem motivação e ruim de mira. Chegou a estar em primeiro na tabela, mas depois desgringolou-se e só não caiu devido a outros times piores. Não perdoo o "Campeão de Tudo" pelo vexame em 2013. Oxalá em 2014, novamente em seu Gigante da Beira Rio, possa retornar a ser o que era antes: um time vencedor.
Fluminense:
O tricolor carioca não foi bem no estadual, onde viu os rivais Flamengo e Botafogo decidirem. Na Libertadores o fluzão perdeu para o Olimpia, do Paraguai, logo nas oitavas de final, restando o campeonato nacional para se dar bem. No brasileirão a esperança era grande, a equipe era a atual campeã nacional. Mas, o desempenho foi pífio, além de contar com várias contusões, inclusive do artilheiro Fred, que não jogou a parte final do campeonato.
Com Luxemburgo a equipe rendeu pouquíssimo e se aproximou da zona de rebaixamento, assim, Dorival Júnior foi chamado para apagar o incêndio, mas não conseguiu e o Fluminense foi rebaixado para a segundona. Porém, contudo, entretanto, todavia, um jogador da Portuguesa, Héverton, foi escalado de forma irregular na última rodada, o que em julgamento ocorrido ontem retirou 4 pontos da lusinha e salvou o tricolor carioca de ser rebaixado. O tapetão escandaloso salva, ao menos por enquanto, o time carioca de cair. O que mais se reclama foi o fato de o Cruzeiro ter sido enquadrado na mesma situação, mas foi punido com multa de 10 mil reais, porém com a frágil Portuguesa, que trabalhou em campo para não cair, a perda de pontos aconteceu....
Com Luxemburgo a equipe rendeu pouquíssimo e se aproximou da zona de rebaixamento, assim, Dorival Júnior foi chamado para apagar o incêndio, mas não conseguiu e o Fluminense foi rebaixado para a segundona. Porém, contudo, entretanto, todavia, um jogador da Portuguesa, Héverton, foi escalado de forma irregular na última rodada, o que em julgamento ocorrido ontem retirou 4 pontos da lusinha e salvou o tricolor carioca de ser rebaixado. O tapetão escandaloso salva, ao menos por enquanto, o time carioca de cair. O que mais se reclama foi o fato de o Cruzeiro ter sido enquadrado na mesma situação, mas foi punido com multa de 10 mil reais, porém com a frágil Portuguesa, que trabalhou em campo para não cair, a perda de pontos aconteceu....
Flamengo:
O ano do Flamengo foi surpreendente. Depois do estrago causado pelo furacão Patty Amorim, era para ser um ano para botar a casa em ordem e lutar para não cair para a série B. Mas foi diferente. Ganhamos um artilheiro brocador, um técnico genial, um grupo unido, um título nacional e, de quebra, vimos dois rivais caírem para a segunda divisão. Bem, parece que um deles está teimando em não cair, mas todo mundo sabe que o lugar deles é lá mesmo.
Fernando Russell Tucano
Portuguesa:
A lusa foi rebaixada no estadual e este ano disputou a segundona paulista, sendo campeã. Na Copa do Brasil não seguiu adiante por muito tempo. Restou o nacional, a competição mais importante do ano, até porque o time havia subido no ano passado para poder disputar a primeira divisão este ano. O time sem muita expressão habitou a zona de perigo para não cair, no meio da temporada deu show e fez uma sequência boa de vitórias, inclusive goleando o Corinthians por 4 a 0. O resultado não poderia ser melhor no final do ano, escapando da zona de rebaixamento e permanecendo na série A.
Mas, como dito anteriormente aqui, o jogador Héverton foi escalado de forma irregular, causando assim o descenso lusitano para a série B através do tapetão. Mais uma vez repito aqui, lamentável, uma equipe que venceu em campo ser punida e rebaixada fora dele. Ainda cabe recurso a equipe, com a promessa do presidente de ir até o inferno se for preciso, para salvar o time.
Vasco:
O Vasco viu os rivais brigarem por algo mais este ano, serem mais protagonistas que ele. Não chegou próximo do título estadual, menos ainda na Copa do Brasil e brasileirão. No nacional o time sofreu com a falta de elenco qualificado, além da venda de bons jogadores como Nilton, Dedé e Fernando Prass, mas sem reposição alguma. Sendo assim, ficou difícil para a equipe ter um bom desempenho, mas até que se segurou para apenas na última rodada ser rebaixado após sofrer goleada do Atlético Paranaense, além de tentar anular a partida devido ao tempo perdido na confusão entre torcedores das duas equipes.
Quando imaginávamos que Eurico Miranda era talvez um dos problemas do Vasco, vemos que há algo mais em São Januário para ser resolvido.
Ponte Preta:
A macaquinha foi mediana no estadual, não brigou pelo título e não correu risco de cair. Na Copa do Brasil não chegou longe e no brasileirão também não fez campanha memorável. O time pouco rendeu e perdia partidas cruciais na sua luta para não cair, mesmo quando era melhor em campo. A esperança restou na Copa Sul-Americana, onde quando ninguém, nem mesmo o torcedor mais otimista da equipe acreditaria.
O time de Jorginho eliminou Deportivo Pasto, encarou o Vélez Sarsfield e venceu na Argentina, chegou na semi-final contra o São Paulo e não tomou conhecimento do dono do Morumbi, vencendo por 3 a 1 a partida de ida e na volta empatando em 1 a 1, para se garantir na decisão.
Na grande final foi quando o time sentiu a pressão de poder ser campeão pela primeira vez na história. Faltou paciência para os inexperientes jogadores, que não souberam lidar com a situação, apesar de conseguido o empate no jogo de ida no Macacaembu. Na volta o Lanús estava tranquilo e dominou o jogo, não deixando os pontepretanos tocarem na bola, mesmo quando tocavam pouco produziam de tão nervosos. Por fim, ficou o vice e o gosto amargo de jogar novamente a segunda divisão ano que vem.
Náutico:
Uma equipe muito ruim tecnicamente, sem elenco bom o suficiente para se manter na série A. Pocou fez nas outras competições que disputou este ano, muito menos no brasileiro. Foram raros os momentos de alegria do Náutico, que quase fez a pior campanha da história do campeonato desde a era dos pontos corridos. O time foi tão mal que desde a primeira rodada estava na zona de rebaixamento, a única equipe a conseguir esta façanha no ano. Houve uma esperança quando o time venceu algumas equipes e empatou alguns jogos, mas logo encarou o Cruzeiro e outras potências da competição para ver que não havia condições de escapar da segunda divisão.
Ficamos por aqui, por este ano já basta de futebol brasileiro em campo, pois o tapetão continua, rs.
Até mais!
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