Salve Salve nerds!
Mais uma rrrroda do Brasilierão, e algumas surpresas acirraram principalmente a briga pelo rebaixamento, ou contra ele, e o pessoal do meio da tabela vem remando ao mesmo tempo na fuga do Z-4 e sonhando com o G-4, que não está tão distante. Confira os principais jogos:
Grêmio x Criciúma:
Na Arena, o tricolor gaúcho tentava seguir na caça ao Cruzeiro, e o Criciúma em sua luta contra a segundona. Os gaúchos começaram melhores, e mesmo no esquema 4-5-1 chegou com perigo, principalmente pela presença de Elano e Zé Roberto na criação das jogadas. Porém, a falta de pontaria era o maior problema do time. Os catarinenses estavam fechadinhos, e apostavam nas raras oportunidades que tinham, e em um cabeceio Dida salvou, mas na segunda oportunidade Wellington Paulista não errou, e livre cabeceou para o fundo do gol.
A segunda etapa começou com o Grêmio pra cima, e Galatto fez milagres para o Criciúma se manter na frente. Mas, porém, contudo, entretanto e todavia, Máxi Rodriguez fez grande jogada, driblou meio time adversário e mandou chute sem chances para Galatto. Animado, o tricolor foi pra cima, mas na hora de terminar a jogada, no último passe, o time errava e se atrapalhava.
Quando o time da casa estava melhor, o jogo não favorecia em nada o Criciúma, eis que o olho do tigre se abriu, e em cobrança de falta, a bola ficou com Sérginho, que de cabeça fez o tento da virada aos 43 minutos. Final 2 a 1 e tigre respirando aliviado.
Os gols:
Bahia x Vitória:
Na Fonte Nova, o Bahia tentava quebrar o seu terrível retrospecto em casa contra o maior rival. Empurrado pelos 31 mil torcedores que compareceram à Fonte Nova, o Bahia esqueceu o trauma recente de ser goleado seguidamente pelo rival, e de não vencê-lo haviam 2 anos. Fazendo jus ao sistema de pressão dos primeiros 15 minutos, o tricolor arrumou um gol logo ali com Rafael Miranda, marcando de cabeça após cruzamento no escanteio. Aos 25 a partida praticamente terminou, pois Fernandão aproveitou falha defensiva do Vitória, e marcou o segundo tento do Bahia.
Depois disso foi o esquema bem armado por Cristóvão Borges contra o desorganizado Vitória de Ney Franco. Final 2 a 0 e final do tabu, jejum, zica, mal olhado, e todas essas coisas.
Os gols:
Vasco x Fluminense:
Punido, o Vasco fez seu clássico contra o Fluminense em Florianópolis. Sem tanto ânimo, até talvez pela distância de seu estado, Vasco e Fluminense não começaram muito empolgados a partida. Quem estava mais dentro do jogo era o Vasco, que contava com a estreia de Francismar, do Boa Esporte, e o jogador começou com o pé direito, mandando chute forte para defesaça de Kléver. Cris, o zagueiro de várias falhas no ano, estava diferente, jogando com qualidade. O zagueiro, que estava com a braçadeira de capitão, foi pra área na cobrança de falta, e de cabeça abriu o placar.
O Fluminense chegou mais ao ataque, mas os atacantes erraram muito e cara a cara com Diogo Silva o meia Wagner perdeu. Na segunda etapa, das tribunas o suspenso Luxemburgo mandou jogadores mais rápidos entrarem em campo, e com novo esquema tático os laterais puderam avançar. Porém, o ataque não funcionava, e a bola fugia dos finalizadores, que apesar disso chutaram o dobro dos vascaínos.
Final 1 a 0 sofrido para o Vasco, que se mantém na luta conta o São Paulo para permanecer na primeira divisão.
O gol:
Cruzeiro x São Paulo:
No Mineirão, o líder enfrentava o ameaçadíssimo São Paulo. O Cruzeiro começou tentando manter seu estilo de jogo na pressão e em ataques fortes no início de partida. Entretanto, o São Paulo estava bem fechado e não dava espaço para o avanço dos laterais cruzeirenses. Quando o time da casa teve a chance de sair na frente, em contra ataque Ricardo Goulart mandou forte chute, Dênis deu rebote, e Willian perdeu incrivelmente um gol feito, chutando a bola na trave. Os paulistas criaram pouco, mas terminaram sem tomar gols, algo raro mesmo no primeiro tempo contra o líder do campeonato.
A segunda etapa começou melhor, e as duas equipes atacavam insistentemente. O líder queria se isolar mais, e o tricolor paulista via os adversários na briga contra a queda vencerem suas partidas. Tocando melhor a bola, o São Paulo estava mais próximo do gol. Aos 30 minutos a bola finalmente entrou, Douglas recebeu passe na entrada da área, e chutou forte, sem chances para Fábio. Com o susto, mal houve tempo para o time celeste reagir, e 4 minutos depois em falha da defesa depois de falta cobrada por Ganso e desviada na barreira, a bola sobrou para Welliton cruzar e Reinaldo, livre, cabecear para o gol. Era o fim do ótimo retrospecto do Cruzeiro no Mineirão este ano, sem ter sido derrotado. A luta tricolor contra a queda continua.
Os gols:
Náutico x Botafogo:
Na Arena Pernambuco, o lanterna encontrou o Botafogo buscando a redenção. Mais uma vez o timbu começou melhor sua partida, e mesmo diante de um dos clubes do topo da tabela não se intimidou. Logo aos 8 minutos o resultado da insistência apareceu. Depois de tomar a bola de Seedorf, Morales avançou e deu belo passe para Maikon Leite, e o atacante ainda contou com bela ajuda do goleiro Renan, que espalmou para o dentro do gol.
O Botafogo acordou, mas insistia nos chutões pra frente, o que não ligava bem a defesa ao ataque. Eis que, com mais calma, o time de Oswaldo de Oliveira começou a tocar a bola no chão, e deu resultado. Seedorf fez cruzamento na área, e depois de sobra de bola Rafael Marques mandou o canudo para as redes. Mesmo com Seedorf voltando a boa fase, o time ainda bobeou em campo, e o goleiro Renan salvou o fogão de um resultado pior ainda na primeira etapa.
Seedorf, como dito antes, estava inspirado. O holandês arriscou duas finalizações, e o goleiro Ricardo Berna teve que se esticar para salvar os chutes. Eis que, aos 39 minutos, depois de escanteio cobrado, o holandês recebeu a bola na entrada da área, e chutou certeiro e forte no canto, tão certeiro que Ricardo Berna nem se moveu para defender.
Com as rédeas da partida, o alvinegro criou mais chances de perigo ainda, com Bolívar e Rafael Marques, mas não ampliou. Aos 12 minutos um dos poucos momentos do Náutico no segundo tempo. Morales fez fantástica jogada e saiu da intermediária driblando o time botafoguense, mas ao finalizar para o gol o goleiro Renan defendeu com o pé e evitou uma verdadeira obra de arte do argentino. Segurando o ímpeto do Náutico na base dos toques, o Botafogo assim evitava correr perigos, e no final de partida começou a chegar com perigo, com a entrada dos rápidos Gegê e Hyuri no ataque. Aos 45, Renato fez bom lançamento para Edilson, e o lateral tocou rasteiro para Gegê marcar seu primeiro gol como profissional. Final 3 a 1.
Os gols:
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Até mais!
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