sexta-feira, 29 de maio de 2015

Salada mista com atraso, malandragem e pitadas de suborno



João Vitor Rezende

Ilustração: Carlos Latuff/Opera Mundi

Meus caros, muita coisa pipocou nesses últimos dias. Para o trampo ficar mais fácil, vou comentar um pouco sobre alguns desses fatos de uma vez só.

Esse subtítulo foi subornado
Veja só, hein. E vocês achavam que os Estados Unidos não gostavam de futebol? Pegadinha do Malandro. E de malandro, essa história tá cheia. E os estadunidenses não só gostam, como querem limpar o menino soccer que já está tão desgastado pela bruxa má, também conhecida como FIFA. E o pior, é a intromissão de líderes políticos no assunto. Olha só, é cada um no seu quadrado. Não queria ser o Blatter nesse momento. Baita rojão pra segurar, ou não, caso não vença a eleição desta sexta-feira. Sim, amigos. Tem uma ELEIÇÃO no meio de tudo isso.

Não existe hora mais propícia para todas as mudanças necessárias, não só a nível mundial. Começando pelo Brasil. E olha, o trabalho é difícil. A CBF não é boba. Não digo só por terem tirado o nome do vice-presidente José Maria Marin (um dos acusados no processo) da sede. Falando nisso, tivemos tantos craques merecedores dessa honra e foram colocar logo o nome do ex-presidente que virou atual presidiário? Enfim, segue o baile. Recentemente, vi uma notícia afirmando que a CBF pensa em acabar com os jogos as 22h00 na quarta-feira, após a Copa América. Uma das maiores reivindicações da oposição à identidade, que tem o Bom Senso FC como um dos líderes. Del Nero é esperto, quer pontos ao seu favor. Querido FBI dá uma mão aqui também, fazendo um favor.

Pediram o boné
Duas coisas que não andam fáceis por aqui: ser servidor público do Paraná e ser treinador de futebol. Pelo menos o servidor estadual é concursado e não vive na corda bamba. Na dança das cadeiras, a música parou de novo e o Luxa tava de pé. Aí, sabe como é... Dançou! Em minha opinião, um absurdo. É impossível que o treinador tenha feito, em três jogos, algo absurdamente diferente do que vinha fazendo no estadual. Seria mais sensato e mais inteligente, demitir Luxemburgo no fim do Carioca, com tempo do novo técnico entrar na casa e pelo menos tomar uma xícara de café antes de ir pra labuta. E outra, mais uma vez essa história de demissão por telefone. Não é só o Flamengo. E não é a primeira, muito menos será a última vez que isso acontece. Boa sorte para Juan Carlos Osorio, o próximo a chegar nessa bagunça chamada futebol brasileiro. E o pior, é gringo. Por mim, teria todo o tempo do mundo. Já diria Lenine, 'o mundo espera de nós um pouco mais de paciência'.

Mineirazzo II
Há uma semana, o Cruzeiro era o melhor time do Brasil. Hoje, não presta mais. É o futebol. Ainda mais aqui no Brasil, onde tudo, inclusive a boa fase, é momentâneo. Mas esse time da Raposa nunca me convenceu. Claro, não dá pra desmerecer a atuação do Cruzeiro no Monumental. Mas, no Mineirão, os mineiros foram engolidos pelos argentinos. Dez meses depois do fatídico 7 a 1, mais uma lição estrangeira no Mineirão. Compactação, pressão na saída de bola, movimentação e agilidade no contra-ataque, coisa que nenhum time brasileiro faz. Atraso. Ecos dos gols alemães.

Na semifinal, o River enfrenta o Guarani, a surpresa paraguaia da Libertadores, time que sabe das suas limitações e joga em função delas. Los hermanos que se virem.

LeBron x Curry
Pausa no futebol. O último ato da temporada 2014/15 da NBA está definido. Sem Love e Irving, LeBron não fugiu da responsabilidade e levou o Cavs nas costas. Varreu o Hawks. O Atlanta das bolas de três de Korver e do domínio de Horford no garrafão, se escondeu. Menção honrosa para Tristan Thompson, que não teve amor pelos adversários (saca o trocadilho com o Love). JR Smith tem chutado com frequência, mas tem dado trabalho.

Do outro lado, Curry desequilibrou. Não teve tombo que o parasse. O que Bogut não fez de pontos, pegou de rebotes, e o Thompson do Warriors também fez um bom papel. Quase outra varrida. James Harden evitou a perda em uma batalha, mas não na guerra. 13 turnovers do "Barba" no último jogo. Aí complica. Dwight Howard parece ter voltado a ser o Super Homem. O Rockets vai tumultuar na próxima temporada. Entre Warriors e Cavaliers, aposto no primeiro título em muitos anos dos esportes americanos na cidade de Cleveland. Deus (não) odeia os esportes de Cleveland.

FIFA 16
Pra finalizar, notícia pra quem gosta de games. Segundo o Omelete, o FIFA 16, produzido pela EA Sports, terá times femininos e a volta de alguns clubes brasileiros. Inclusive, no trailer lançado pela fabricante, as mulheres terão engenharia específica no FIFA. Já que o jogo está cada vez mais real, faço questão de deixar algumas dicas pra EA adicionar na próxima edição.

- Modo Mineirazzo: Time com camisa amarela (uniforme do Fábio) contra time com camisa que tenha preto e vermelho. Vide 7 a 1 e 3 a 0.
- Modo Silencioso: Torcida brasileira com seu time perdendo o jogo.
- Modo Despedida do Gerrard: 6 a 1. Com algumas escorregadas do inglês.
- Modo Treinador Brasileiro: Dirigir um time novo por rodada.
- Modo Corinthians na Champions League: Só pra ver o que rola.
- Modo Milan/Times brasileiros: A culpa sempre é do técnico.

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