Foto: Riot Games/Divulgação |
Por: Moreno Valério
A final do 1º split do CBLOL aconteceu no útlimo sábado (8),
e trouxe a vitória da Red Canids. O time foi inabalável e não deu chances para
os adversários da Keyd Stars. Parte disso talvez se deva a motivadores
especiais de alguns dos seus principais jogadores.
A começar pelo atirador, Felipe “brTT” Gonçalves. Depois de participar do campeonato mundial em
2015, ainda pela Pain Gaming, teve um 2016 recheado de problemas. O primeiro
split jogou duo com Matheus “Picoca” Tavares, improvisado como suporte, por problemas em
contratações da Pain, que lhe renderam multas e perda de pontos. Já no segundo
semestre, amargou a reserva durante todo o split. O banco para brTT parecia ter
razões além dos comandos de jogo, e passava por relações com os agora
ex-companheiros de time.
Anunciado no começo do ano como reforço da Red, o atirador
voltou a formar dupla com o francês Hugo "Dioud" Padioleau, onde foram campeões pela Pain e
foram ao mundial, em 2015. Nesse split, a dupla se mostrou afinadíssima como
sempre, e superaram os adversários. A redenção de brTT viria com esse título,
após até parte do público e de analistas falarem em aposentadoria para o
tetracampeão do CBLOL.
Já para Gabriel “Tockers” Caulmann, o sentimento era de
desvincilhamento dos tempos de INTZ. Sempre quando foi campeão, Tockers jogava
ao lado de Felipe “Yang” Zhao e Gabriel “Revolta” Henud, tidos muitas vezes como os carregadores dos
intrépidos. O mid-laner chegou a ouvir comentários de que deveria ser
substituído no time, e isso o marcou.
Foto: Riot Games/Divulgação |
Caso similar viveram Carlos “Nappon” Henrique Rücker e Leonardo “Robo” Souza. Ex-membros da Keyd
Stars, chegaram a viajar para o bootcamp na Coreia do Sul com a equipe
estrelada. No entanto, saíram da Keyd no fim desse período, sem muitas informações
das razões. Nappon chegou a declarar na época que “somente eles sabem pelo que
passaram”, de maneira misteriosa. Robo comentou que ele e a organização
buscavam coisas diferentes no momento. Agora, após a vitória, eles contam que
tem um gostinho especial.
O atleta e streamer Felipe “Yoda” Noronha vem de um caso bem
diferente. Popular com suas transmissões ao vivo, o jogador emplaca diversos
“bordões” com seu público, entre eles o
“ÉOQ” e o “FON”. Porém, Yoda é um jogador profissional além de
influenciador. E por muitas vezes, sentia que duvidavam da sua capacidade por
conta disso. Teve sua estréia na semifinal somente, após o split praticamente
inteiro na reserva. Após a ótima atuação diante da Pain Gaming, desabafou nos
estúdios da Riot Brasil. “Eu precisava provar para mim, provar para os outros
que sou capaz. Sou jogador profissional tanto quanto os outros”, afirmava
emocionado.
Foto: Moreno Valério |
Agora, essas histórias, sejam de superação, de provação, ou
o que for, continuam com a disputa do MSI, que começam ainda esse mês.
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