Por João Vitor Rezende
Foto Vida Loka via Belo Horizonte de A a Z |
Blatter, cê tá tirando com a minha cara né?
Blatter, já foi tarde. Nem precisava ter tentado se reeleger. Mas como diz um ditado, o suíço tentou "sair por cima da carne seca". E o pior, um dos caras que mais odeio nesse mundo, tá na mira do menino FBI. Jerome Valcke, secretário geral da FIFA que mandou e desmandou no Brasil. E muitas de suas ordens foram acatadas. Agora, Valcke deu uma baita arregada e não aparecerá no Canadá para a abertura da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Copa essa, que será jogada em gramado sintético. Joguei num campo com essa superfície, debaixo de uma baita lua. E olha, não é fácil. Mais uma das pataquadas fifeiras..
Del Nero, cê tá tirando com a minha cara, né?
"A CBF recebeu o anúncio da renúncia do presidente Joseph Blatter com surpresa. É uma decisão de caráter pessoal e que merece a nossa profunda compreensão". Sério mesmo que vocês gastaram uma nota, pra isso? Se tivessem trocado algumas palavras, cabia num tweet. Com essas e outras, a CBF tá morrendo de medo dos clubes realmente se juntarem e criarem uma liga. E olha, a cada fato isso tá mais próximo. Ah, o FBI chegou na saudosa Copa do Mundo, que completa 1 ano daqui 8 dias. Quando a investigação era fora do país, todo mundo achava bonito. Vai sobrar pra muita autoridade desse país. É a hora de correr, Del Nero!
Cruzeiro, cê tá tirando com a minha cara, né?
"Há uma semana, o Cruzeiro era o melhor time do Brasil. Hoje, não presta mais. É o futebol. Ainda mais aqui no Brasil, onde tudo, inclusive a boa fase, é momentâneo". Cantei a pedra no último texto postado no blog (veja aqui). Uma tremenda sacanagem da diretoria cruzeirense com Marcelo Oliveira. Ainda bem que o Luxemburgo chegou e foi o salvador da pátria, não é mesmo? E que eficiência, hein! Nem treinou o time e já venceu. Faça-me o favor, quais são as razões de preterir um técnico bi-campeão brasileiro por outro que não conquista um título expressivo há 10 anos? E os comandantes empregados que abram o olho, nomes como Abel Braga, Muricy (que ninguém sabe se vai parar ou não) e agora Marcelo Oliveira, estão livres.
SanSão, Ponte Cajá e Flumifred
Finalmente, uma boa rodada do Brasileirão. Não vou colocar na conta o passeio do Grêmio contra o Corinthians, pois não vi muitos minutos do jogo. Pela ordem cronológica, o atropelo sofrido pelo Vasco. E os cariocas reclamavam da ponte Rio-Niterói... Dessa vez, a Ponte que deu trabalho foi outra. Liderados por Cajá e Biro-Biro, os campineiros passearam. O Vasco que não se cuide, o rebaixamento é logo ali.
No Morumbi, público baixo, pouco mais de 13 mil pessoas pra ver o SanSão. Pelo jogo, valeria um público maior. O tricolor dominou o primeiro tempo, mas como tem sido desde Muricy, muita posse de bola e poucas oportunidades. Na segunda etapa, destaque para Rogério Ceni. Falha no segundo gol santista e consagração no gol da virada do São Paulo. Entretanto, o centro das atenções do Thiago Duarte Peixoto. O árbitro distribuiu oito cartões amarelos, a maioria por reclamação, e uma expulsão á la Walter com Marquinhos Gabriel. Mais um nome pra ficar atento.Arbitragem novamente sendo protagonista, negativamente.
O pior jogo da rodada foi Fluminense e Coritiba. Ruy chegou no Coxa, trouxe um pouco de qualidade para o meio-campo dos paranaenses, mas... só. É um deserto criativo. Ridiculamente ruim. No fim do jogo, três atacantes em campo, que foram praticamente inúteis. É outro time que tem de abrir olho, ou o Z4 vai engolir. Fred não fez gol, mas participou bem. Buscou jogo, segurou a bola na frente, passou calma aos jovens. É uma pitada de experiência no meio da garotada. Vi o tão falado Gerson, que hoje teve uma fraca atuação. Espero que seja um jogador melhor do que o Gerson que assisti hoje.
Pra não dizer que só teve desgraça...
Não sou um grande entendedor de política, mas todos sabem da relação conturbada entre Cuba e EUA desde o auge da guerra ideológica Capitalismo vs Socialismo. O New York Cosmos deu um passo para a reconciliação entre os países. O último time de Pelé foi até Havana, enfrentar os anfitriões cubanos. No jogo, 4 a 1 para os estadunidenses. Vi poucos minutos da peleja, e percebi o novo posicionamento de Raul Gonzalez, ou Raul Madrid. O maior artilheiro humano da Champions League, agora tem jogado como um líbero, armando as jogadas, recebendo a bola entre os zagueiros e subindo ao campo de ataque. Tem técnica pra isso. Boa escolha do técnico Giovanni Savarese.
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