domingo, 26 de março de 2017

F1 2017 - GP da Austrália





Após uma classificação sem tantas emoções, eram grandes as expectativas para a corrida na Austrália. Antes da prova, Daniel Ricciardo e Lance Stroll foram punidos com perda de cinco posições no grid por troca do câmbio do carro. Os problemas persistiram e Ricciardo largou dos boxes. Em relação aos pneus, Giovinazzi, Magnussen e Palmer foram de macios, enquanto Ericsson e Stroll foram de supermacios. Todo o resto do grid começou de pneus ultramacios.

Na primeira tentativa de largada, pilotos fora de posição e outra volta de formação antes da largada. Na largada, Hamilton pulou bem e fiou na ponta. Vettel manteve o segundo lugar e Bottas o terceiro. No fundão, Ericsson e Magnussen bateram e foram para a brita na primeria curva. Vettel vinha no ritmo de Hamilton e já procurando a ultrapassagem.

Com muitos problemas, Ricciardo largou apenas na segunda volta saindo dos boxes. Magnussen parou nos boxes para reparos no carro e colocou pneus supermacios. Top 5 com Hamilton, Vettel, Bottas, Raikonen e Verstappen.Vettel já perdeu mais o contato e ficou a mais de um segundo do líder Hamilton, que era o mais rápido na pista. Poucas ultrapassagens até o momento, carros dependem da pressão aerodinâmica e quando se aproximam perdem ela, principalmente nas retas. Em uma prova com poucas emoções, na briga pela décima sétima posição Stroll passou Ericsson.

Mclaren já enfrentando problemas com Vandoorne, que aproveitou para colocar compostos macios. Stroll colado em Giovinazzi pela décima quarta posição. Esfumaçando o motor, Grosjean foi para os boxes para abandonar. Mesmo com um motor que vem dando vários problemas, Alonso vinha trazendo a Mclaren em décimo lugar.

Volta 17 e Vettel novamente conseguiu diminuir a diferença para Hamilton, com menos de um segundo entre os dois. Na mesma volta, Hamilton parou nos boxes e colocou pneus macios, voltando em quinto. Vários pilotos foram aos boxes, mas Vettel seguiu na pista. Os ponteiros do grid não pararam. O alemão vinha voando, mas Hamilton já conseguia fazer render mais o carro. A sorte de Vettel foi que Hamilton estava chegando em Verstappen e assim diminuiria o ritmo. Perez passou Sainz e tirou um pedaço do bico do carro do espanhol da STR.

Massa foi mais um ponteiro a ir aos boxes, colocando pneus supermacios e apostando na durabilidade deles. O brasileiro voltou em sétimo. Com Hamilton atrás de Verstappen, Vettel, mesmo não tão rápido, conseguia ampliar a vantagem para o inglês e se mantinha na pista. Vettel foi para os pits na volta 23, colocou pneus macios e voltou na frente de Verstappen e Hamilton. Com problemas, Ericsson encostou o carro e abandonou a prova.


Raikkonen, que liderava a prova, foi também para os boxes na volta 27. O finlandês colocou pneus macios e voltou em quarto. Vettel seis segundos na frente de Hamilton e o inglês seis segundos na frente de Bottas. Com problemas, Ricciardo abandonou na volta 29, para tristeza dos australianos. Kvyat, com sua Toro Rosso, seguia em sexto lugar e sem realizar paradas no boxe. Bottas vinha mais rápido que Hamilton e a diferença caiu para cinco segundos entre os dois.

Na volta 35, Kvyat finalmente parou e voltou em oitavo. Vantagem de Hamilton caindo para quatro segundos, enquanto diferença para Vettel aumentava para 7.5. Volta 38 e 2.8 segundos entre Hamilton e Bottas. Mas era a mesma história, chegar é uma coisa, passar é outra. Stroll resolveu passear na volta 44, escapando na curva e cortando caminho pela brita e a grama. O carro não aguentou e o canadenses abandonou nos boxes.

Dois segundos entre Hamilton e Bottas e Verstappen também dois segundos atrás de Raikkonen pelo quarto posto. Kvyat passou Sainz em jogo da STR e já foi pra cima de Perez. Volta 47 e o top 5 seguia o mesmo, com Vettel, Hamilton, Rosberg, Raikkonen e Verstappen. Muito tráfego no caminho dos líderes e podendo ser benéfico para Bottas chegar mais no companheiro de time. Magnussen, que não fazia uma boa prova, abandonou na volta 51.

Alonso, que vinha milagrosamente em décimo, foi ultrapassado por Ocon e Hulkenberg de uma vez só. Apenas os seis primeiros do grid não haviam levado uma volta do líder Vettel. E apenas 14 carros seguiam vivos na prova. E Alonso não aguentou e abandonou também.

E vence Sebastian Vettel! Vitória de número 43 do alemão na carreira. Grande prova do alemão e primeira vez, desde o Japão em 2012, que a Ferrari lidera o mundial de pilotos. Primeira vitória da Ferrari desde Cingapura em 2015. Em segundo terminou Hamilton, terceiro Bottas, quarto Raikkonen, quinto Verstappen, sexto Massa, sétimo Perez, oitavo Sainz, nono Kvyat e décimo Ocon. 


Vettel regendo o hino italiano

A próxima etapa da Fórmula 1 é daqui duas semanas com o Grande Prêmio da China.

sábado, 25 de março de 2017

Transmissão Mundial Feminino de Curling



Canadá favorito para o título diante da Rússia - Foto: AP Photo/Mark Schiefelbein
Em Pequim, na China, está sendo realizado o Mundial Feminino de Curling. E, como ele está sendo transmitido abertamente na internet, você vai poder conferir aqui, nesse post, a disputa de terceiro lugar e a grande final entre Rússia e Canadá. Antes de chegarmos nos jogos finais, vamos com as campanhas de Canadá e Rússia, as finalistas da competição.

Canadá


O regulamento do Mundial é um tanto confuso, mas, na primeira rodada as canadenses encararam as donas da casa, as chinesas. Mas, a China ainda precisa comer muito gelo para chegar no nível das adversárias, que venceram fácil por 9 a 3. 
Na segunda rodada, jogo contra a Alemanha. A partida foi equilibrada até a metade, quando o placar marcava 3 a 2 para as canadenses. Mas, o Canadá marcou pontos em três ends seguidos e venceu por 6 a 2. 
Pela quarta rodada, Canadá e Rússia se enfrentaram. Foi um jogo disputadíssimo e decidido apenas em um end extra. As canadenses sempre estiveram na frente no placar, porém as russas buscavam o resultado de volta e chegaram a tirar uma desvantagem de três pontos. No décimo end, perdendo por 9 a 7, a Rússia buscou o empate e levou o jogo para um end extra. No end extra, o Canadá não bobeou e marcou, fechando o jogo em 10 a 9. 
Na sexta rodada, um clássico contra os Estados Unidos. E, pela primeira vez na competição, o Canadá saiu atrás no placar, No sexto end, a virada em 4 a 3, mas que teve reação americana no oitavo end, com virada para 5 a 4. No nono end, as canadenses brilharam e marcaram três pontos para tomar a dianteira e vencer por 7 a 5. 
Oitava rodada e as canadenses tiveram pela frente a Suíça. Na primeira metade do jogo, vantagem avassaladora de cinco pontos, 6 a 1. Mas, na parte final, o Canadá tirou um pouco o pé e fechou o jogo em 8 a 6. 
Na nona rodada, jogo bem pegado contra a Coréia do Sul. No sexto end, o placar era de 5 a 4 para as coreanas. Mas, no end seguinte, o Canadá marcou quatro pontos e abriu a vantagem que precisava para administrar o jogo como queria. As coreanas até tentaram, marcando mais três pontos em dois ends, mas perderam com um ponto salvador das canadenses, vencendo por 9 a 8. 
Na décima primeira rodada, o jogo seguia razoávelmente equilibrado, com o Canadá vencendo por 4 a 2. Mas, no sétimo end, as canadenses marcaram quatro pontos e ali fecharam a conta em 8 a 2 diante da Escócia. 
Décima terceira rodada e jogo morno contra a Suécia. Equipes marcando poucos pontos e placar fechando em 6 a 4 para as canadenses.
Na décima quarta rodada, outra vitória antecipada das canadenses. Contra a República Tcheca, um avassalador 9 a 3 e jogo acabando no oitavo end. 
Décima quinta rodada e o Canadá encarou a Itália. As italianas não ofereceram muito perigo, tanto que o Canadá chegou a abrir 5 a 2 e depois fechou em 8 a 5.
No jogo final da primeira fase, décima sexta rodada diante da Dinamarca. O jogo começou com um revezamento de pontos por end até o quinto, com 3 a 2 no placar para o Canadá. A Dinamarca fez dois pontos no end seguinte, virando o jogo, mas levou a virada rápida e letal com três pontos no oitavo end e dois no nono. Final 8 a 4. 

Nos playoffs, o Canadá, por ter melhor campanha, jogava por uma vitória para garantir a vaga na final. E a partida foi justamente contra a Rússia. A partida começou equilibrada e com as russas ficando na frente por 2 a 1. Mas, veio a virada canadense por 4 a 2, um terceiro ponto russo mas mais três pontos canadenses para fechar 7 a 3. Campanha perfeita do Canadá, que pode conquistar o título invicto de maneira inédita.

As estatísticas canadenses - Via World Curling Federation


Rússia

Já a Rússia precisou batalhar um pouco mais pela vaga na decisão. Na primeira fase, o time europeu começou diante da Coréia no segundo round. As russas até saíram atrás no placar, mas viraram e dali para frente administravam a vantagem, marcando pontos sempre que as coreanas reagiam. Final de jogo 9 a 6. 
Como já dito anteriormente, no quarto round derrota russa por 10 a 9 contra o Canadá em jogo disputadíssimo.
Na quinta rodada, a Rússia encarou a Escócia. E, desde o começo, as russas não estavam bem. Já perdiam por 8 a 1 no quarto end. Buscaram uma reação com quatro pontos seguidos, mas a Escócia tinha pontos de sobra para administrar e vencer por 10 a 7. 
Pela sexta rodada, a Rússia jogou diante da República Tcheca. Até o sexto end a partida estava equilibrada e empatada em 5 a 5, mas as russas marcaram quatro pontos em dois ends e fecharam com 9 a 7 no marcador.
Na sétima rodada, confronto diante da Suíça. E, mostrando ser uma equipe um pouco irregular, ao menos nessa primeira fase, a Rússia não foi bem contra as suíças. O jogo seguia bem até o sexto end, onde as russas perdiam por 6 a 5. Mas, no end seguinte, a Suíça fez impressionantes cinco pontos, que desandaram totalmente o jogo russo. No final, 12 a 7 Suíça.
Pela nona rodada, a Rússia encarou outra seleção europeia, a Alemanha. Elas começaram perdendo por 2 a 0, mas viraram para 4 a 2 e depois controlaram o jogo para vencer bem por 8 a 4. 
Contra a Itália a melhor atuação russa, um atropelo sem precedentes. A equipe abriu 10 a 0 em quatro ends e fechou o jogo no sexto end ganhando por 11 a 1. 
Décimo segundo round e as russas pegaram pela frente a Dinamarca. Jogo difícil, com a Dinamarca abrindo 5 a 3 no sexto end. A Rússia reagiu fortemente e marcou cinco pontos em dois ends, fechando o jogo em 8 a 6. 
Pela décima quarta rodada, o clássico da guerra fria contra os Estados Unidos. As russas chegaram a estar perdendo por 3 a 1, mas marcaram cinco pontos seguidos em dois ends e assim puderam controlar o jogo a seu favor. Final 8 a 6. 
Na décima sexta rodada, a Rússia jogava contra a Suécia e as duas seleções estavam empatadas em 3 a 3 no sétimo end. Quando o jogo parecia ter um fim dramático, a Rússia foi e fez quatro pontos no nono end para fechar o jogo em 7 a 3.
Fechando a primeira fase, décima sétima rodada diante da China. E até o sétimo end o jogo parecia tranquilo, com a Rússia ganhando por 5 a 1. A China reagiu e marcou três pontos, mas não teve força para empatar e levou mais um ponto no final. Placar 6 a 4 para a Rússia. 
No primeiro jogo do mata-mata, como a segunda classificada das quatro seleções a Rússia pegou o Canadá, de melhor campanha. E como relatado lá na campanha canadense, derrota russa por 7 a 3. Com a derrota, a Rússia esperou a seleção vencedora de Suécia e Escócia, que foi a Suécia. As russas abriram o placar e venciam por 3 a 1, quando as suecas empataram no quinto end. O jogo parecia caminhar para uma virada, mas a Rússia novamente mostrou poder de fogo e marcou seis pontos, três em cada end, para vencer no oitavo end por 9 a 3. 

Números russos - Via World Curling Federation
O jogo valendo o terceiro lugar do Mundial, entre Escócia e Suécia, será às 11 horas da noite, enquanto a grande final entre Rússia e Canadá será às quatro da manhã de domingo. Confira abaixo ao vivo:











F1 2017 - Classificação GP da Austrália




Primeira etapa da temporada 2017 da Fórmula 1 e muitas expectativas na Austrália. Todos queriam saber se a Mercedes manteria a hegemonia ou se os adversários realmente encostaram nas flechas prateadas.

Na qualificação, o Q1 foi tranquilo e os carros de ponta não se esforçaram para passar. Tanto que a Ferrari usou pneus supermacios ao invés dos ultramacios para se classificar e poupar compostos para o Q3. Mesmo sem estarem com 100% da capacidade, as Mercedes ficaram na frente, principalmente Lewis Hamilton, que sobrou. Ficaram de fora no Q1: Antonio Giovinazzi, Kevin Magnussen, Stoffel Vandoorne, Lance Stroll e Jolyon Palmer. Destaque para Giovinazzi, que substituiu Pascal Wehrlein, que alegou não ter condições físicas, ele sofreu um acidente na corrida dos campeões no começo do ano, e Lance Stroll, que com a Williams foi muito mal e ficou de fora. 

No Q2, os pilotos mostraram mais potencial e a Mercedes seguiu na ponta, seguida pelas Ferrari e Red Bull. Os pneus usados nessa parte para fazer a melhor volta foram os que as equipes utilizaram na primeira parte da corrida. Ficaram de fora no Q2: Sergio Perez, Nico Hulkenberg, Fernando Alonso, Esteban Ocon e Marcus Ericsson.

E na briga pela pole position, no Q3, a briga teve surpresas, mas não na pole position e sim pela batida de Daniel Ricciardo, que causou bandeira vermelha quando restavam oito minutos para o fim da sessão. Hamilton já havia feito o melhor tempo na primeira tentativa e na segunda melhorou o tempo para confirmar a ponta. Sebastian Vettel veio atrás e superando Valtteri Bottas, o terceiro na classificação. Em quarto terminou Kimi Raikkonen, quinto Max Verstappen, sexto Romain Grosjean, sétimo Felipe Massa, oitavo Carlos Sainz, nono Daniil Kvyat e décimo Daniel Ricciardo, o piloto da casa. 

Imagem: F1/Divulgação
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Sexta pole position de Lewis Hamilton na Austrália e pole position de número 62 na carreira do piloto, o piloto com mais poles entre o grid atual. Hamilton venceu duas vezes no circuito. Destaque também para as Toro Rosso, que passaram para o Q3 muito bem. Grosjean também mostra evolução da Haas, largando em sexto.

Foto: Getty Images

Expectativa de corrida mais emocionante que a classificação, até porque a Ferrari tem melhor ritmo de prova do que de classificação. Fica a expectativa de uma Red Bull também mostrando trabalho. Confira os melhores momentos da classificação em vídeo AQUI.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Podcast Nerd Esporte #16 - Documentários Esportivos





Podcast Nerd Esporte no ar! E para falar sobre alguns documentários esportivos escolhidos, João e Arthur recebem o glorioso Moreno. Nesse podcast, saiba como um ídolo se transformou em um vilão, conheça o documentário com o nome mais heróico no Brasil, saiba mais sobre a luta do século XX, o documentário dos documentários das Copas e como uma luta entre lutadores das mais variadas artes marciais, com muito sangue e dentes voadores, resultou no organizado UFC.



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segunda-feira, 20 de março de 2017

Pilotos da F1 2017






Nessa temporada 2017, teremos dez equipes e vinte pilotos, disputando de março à novembro as 20 etapas do circo da Formula 1. Desses vinte pilotos, apenas um, Lance Stroll, da Williams, é estreante na categoria.

Dos outros dezenove, apenas Stoffel Vandoorne não disputou uma temporada inteira, ele correu apenas o GP do Bahrein de 2016, substituindo o machucado Fernando Alonso na Mclaren. Teremos a presença de quatro campeões mundiais esse ano: Sebastian Vettel, Kimi Raikkonen, Fernando Alonso e Lewis Hamilton. São somados dez títulos mundiais na pista. Trazemos abaixo um breve perfil de cada um dos pilotos que vai disputar a temporada 2017 e o que esperarmos deles:


Lewis Hamilton


Foto: Skysports


O tricampeão e atual vice tentará retomar a hegemonia na categoria. Com a melhor equipe ou talvez uma das melhores, o inglês deverá ser forte candidato para levantar a taça pela quarta vez. Sem Nico Rosberg, Bottas deverá também dar trabalho ao piloto e ao mesmo tempo manter o nível do time elevado na disputa. Com um título ainda pela Mclaren, lá em 2008, e dois pela Mercedes, 2014 e 15, Hamilton tenta entrar para a história e seguir superando recordes. Já tem 53 vitórias e 65 pole positions, atrás apenas de Schumacher, que tem 91 triunfos. 




Valtteri Bottas


Foto: Mercedes/Divulgação


Vindo da Williams, Bottas tentará provar que foi uma escolha sábia dos chefes da Mercedes. Estreando na categoria em 2013, o finlandês segue querendo mais e agora podendo, já que terá o até então melhor carro do grid. Na equipe de Sir Frank, aos poucos igualou e superou Massa, mas agora terá Hamilton como grande oponente a superar. É difícil falar que a Mercedes sobrará tanto nesse ano, mas podemos apostar que o finlandês deverá conseguir sua primeira vitória na categoria e ao menos fazer sombra a Hamilton. 


Daniel Ricciardo


Foto: Octane Photographic Ltd


O homem do sorriso vem sorrindo um pouco menos nos últimos tempos. A Red Bull não conseguiu se resolver tão bem com o motor Renault/Tag Heuer e o carro não foi páreo para as flechas prateadas da Mercedes. O australiano, que estrou na categoria na Hispania, foi para a Toro Rosso e venceu seis corridas na Red Bull, espera um carro que faça frente e brigue por mais vitórias. Ao lado de Verstappen, outro jovem talentosíssimo, poderão dar mais trabalho para Ferrari e Mercedes nesse ano. 


Max Verstappen



Se há alguém em quem apostar no futuro esse é Max Verstappen. Talentoso e arrojado, o menino chamou a atenção na Fórmula 3, pulou para a Fórmula 1 aos 17 anos e no ano seguinte assumiu o lugar de Kvyat na Red Bull, para de lá não sair mais e ainda conquistar uma vitória, Nesse ano que terá inteiro na Red Bull, Max poderá ter tempo para desenvolver mais ainda e se firmar como um dos grandes pilotos do grid. Além do talento, como já dissemos, fica a expectativa para que o carro da sorte da Red Bull, o RB 13, seja mais forte do que os anteriores vinham sendo. 


Sebastian Vettel



O alemão tetracampeão, que lá em 2008 corria na Toro Rosso e venceu o GP da Itália na chuva, foi para a Red Bull e lá ganhou tudo, agora busca fazer história na Ferrari, a equipe que diz sempre ter sonhado em correr. Na terceira temporada na escuderia mais tradicional do grid, Vettel quer voltar a vencer, ano passado ficou zerado, e imaginamos que tenha condições, já que a Ferrari parece vir mais forte e mais pronta para tentar lutar de igual para igual com a Mercedes em 2017. 
Em um 2016 fraco e que o alemão mais se irritou e xingou a tudo e todos no rádio, fica o questionamento se ele colocará a cabeça mais no lugar e trabalhará mais com o time por resultados mais expressivos. 


Kimi Raikkonen


Foto via Autosport

O campeão de 2007 e mais experiente do grid com 37 anos, o Iceman, dez anos depois ainda não conseguiu voltar aos anos de glória. Campeão com a Ferrari, Raikkonen voltou em 2014 ao time, porém o máximo que conseguiu foi um quarto lugar geral na temporada 2015. Não vence uma prova desde 2013, quando ainda estava na Lotus. 
Em muitos momentos ele aparenta não estar com muita vontade de correr e em algumas provas temos lampejos do velho Kimi que mostrava habilidade, arrojo e brigava por vitórias. Quem sabe a melhora do carro também anime o finlandês e traga ele de volta para um final de carreira com triunfos. 

Felipe Massa



De aposentado a piloto principal da Williams, essa foi a reviravolta nesse final de ano de Felipe Massa. O brasileiro, que viveu seu auge na Ferrari e vinha fazendo temporadas medianas na Williams, foi chamado para o time novamente quando a equipe perdeu Bottas para a Mercedes e se viu sem um nome experiente para apoiar o novato Lance Stroll. Não sabemos em que condições a Williams voltará, mas, um pouco como Raikkonen, sabemos que Massa tem talento e condições de brigar por algo mais do que estava brigando. 

Lance Stroll


Foto via Skysports
Filho de um bilionário, Stroll, com 18 anos, estreia na Fórmula 1 com uma carreira curta. Correu em categorias menores e de formação, sendo campeão da F3 Europeia ano passado. Era do programa de pilotos da Ferrari, sendo que o pai foi patrocinador da equipe nos tempos de Schumacher, mas decidiu ir para a Williams no programa de formação do time. Era piloto de testes da equipe ano passado, mas ainda falta experiência ao garoto para ser um grande piloto. Terá o suporte de um time grande e que tem estrutura para desenvolver o potencial, além de ser parceiro de Felipe Massa. 
É uma aposta, mas quem sabe pode ter bons resultados já nessa temporada.


Sergio Perez

Foto via Skysports
Em sua sétima temporada na Fórmula 1, após passar por Sauber e Mclaren, o mexicano está desde 2014 na Force India. No time de Vijay Mallya, vem conseguindo se recuperar temporada a temporada e ajuda a equipe a sonhar mais alto, tentar se equiparar mais aos grandes. Não será uma tarefa fácil, até porque a equipe acabou perdendo Nico Hulkenberg e trouxe Ocon, que não é do mesmo nível, mas Perez tem qualidade para brigar por bons pontos para os indianos. 


Esteban Ocon

Foto via Autosport

Vindo da DTM meio por acaso, após a saída de Rio Haryanto por fim de contrato e dinheiro, o francês Ocon fez sete corridas em 2016 pela Manor. É difícil avaliar um piloto que correu em uma equipe de expressão tão pequena como a Manor, que não propicia muito desenvolvimento, mas do pouco que pudemos ver Ocon não provou ser ainda um piloto de qualidade. Agora, em um carro com bem mais potencial, veremos do que o piloto é capaz e se poderá fazer frente ao companheiro de time Perez. 

Fernando Alonso

Foto via ESPN
Dos mais experientes do grid, Alonso tenta se reerguer e reerguer a Mclaren. O bicampeão mundial, quando corria pela Renault, passou pela Mclaren sem muito sucesso, voltou para a Renault e foi para a Ferrari e voltou em 2014 de novo para a Mclaren, onde está até hoje. Ele e o time acreditam na parceria histórica com a Honda, a qual trouxe os gloriosos anos de conquistas da equipe nos anos 80 e começo dos 90. 

Porém, o carro não vem rendendo, como falamos no post das equipes, e Alonso vai perecendo e reclamando abertamente que o carro não é bom o suficiente para se brigar por vitórias ou resultados expressivos. Talvez em seu último ano de Fórmula 1, o espanhol pode ter um final um pouco triste e sem muito o que comemorar pela segunda passagem no time inglês.



Stoffel Vandoorne


O jovem belga correu apenas uma corrida pela categoria máxima do automobilismo em sua carreira. Foi o GP do Bahrein do ano passado, quando Fernando Alonso estava machucado e precisou ser substituído. Ele terminou em décimo lugar. Campeão da GP2 em 2015, Vandoorne era preterido em alguma equipe para 2016, mas acabou fechando como piloto de testes da Mclaren e não conseguiu a titularidade. 

Mas, apostando no garoto, a Mclaren não titubeou e com a saída de Jenson Button elevou o piloto de testes para a titularidade. Vandoorne parece um piloto mais preparado para o que encontrará na Fórmula 1, sem sentir tanta pressão e tendo feito uma base boa. O problema talvez fique no carro não tão bom, mas podemos ter bons resultados do belga. 


Romain Grosjean


Também campeão da GP2, lá em 2011, Grosjean chegou a correr na Fórmula 1 antes, já em 2009, mas foi em 2012 que fez uma temporada inteira, correndo na Lotus. Em 2013 fez seu melhor ano, com cinco terceiros lugares, mas saiu do time que vinha decaindo em 2015. Apostando no novo projeto da endinheirada e estruturada Haas, foi para o time americano. 
Não fez um ano exatamente bom, mas ajudou a colocar a equipe fora dos times pequenos na primeira temporada. Grosjean provou ter talento, nos tempos de Lotus, mas fica a dúvida se conseguirá resgatar parte disso e se a Haas terá um carro mais forte para esse ano. 


Kevin Magnussen


Foto: BT


Mesmo jovem, com 24 anos, Magnussen pode dizer que já conseguiu uma façanha. Correu por todos os quatro principais motores da atualidade: começou na Mclaren com motor Mercedes, foi piloto de testes da Mclaren já com motores Honda, correu na Renault com motores da montadora e agora vai correr com a Haas usando motores Ferrari. Apesar de ter corrido em equipes de boa expressão, os resultados não foram dos melhores, o dinamarquês ainda deve uma temporada com mais regularidade e resultados mais impactantes. Na Haas, tenta crescer junto com a equipe e quem sabe beliscar alguns lugares mais próximos do topo do grid. 

Nico Hulkenberg


Foto via Autoracing
Mais uma alemão na categoria, Hulkenberg começou na Williams, onde correu por uma temporada. Saiu, passou pela Force India, Sauber, Force India de novo e agora aposta no projeto da Renault. Apesar de não ter se firmado por muito tempo em uma equipe só, o alemão demonstrou bastante qualidade e talento, colocando principalmente a Force India entre os primeiros em várias ocasiões. Foi cotado em equipes maiores, como a própria Ferrari, mas as especulações não se confirmaram. Agora na Renault, Hulk terá um novo começo, apostando em um desenvolvimento dos carros preto e amarelo para que tenha condições de lutar por lugares mais altos na classificação. 

Jolyon Palmer




Apesar de ter feito até frente ao companheiro de Renault da temporada passada, Magnussen, Palmer não parece um piloto interessante para se apostar em resultados mais expressivos ou que possa surpreender na temporada. Pontuou apenas uma vez em 2016 e abandonou seis provas das vinte e uma do ano. A Renault parece mais preparada e organizada para essa temporada, mas fica a dúvida sobre o quanto Palmer pode render. 

Marcus Ericsson


Foto via Skysports
O sueco de 26 anos vem para a quarta temporada na F1. Começou na Caterham, que não sobreviveu a temporada toda de 2014 e abandonou o circo da Fórmula 1 restando três provas para o fim. No ano seguinte, Ericsson foi para a Sauber, onde fez um 2015 razoável para os padrões do time e um 2016 fraco, também pelo péssimo carro concebido pela equipe e que usava o motor do ano anterior. Infelizmente, as previsões seguem sendo de desempenho ruim. A equipe novamente usará um motor Ferrari antigo para controlar os custos e o sueco terá trabalho para conseguir algo mais do que o fundo do grid. 


Pascal Wehrlein
Foto via Skysports
Mais um da dinastia alemã na categoria, Wehrlein chegou a ser cotado inclusive como piloto da Mercedes, quando Nico Rosberg anunciou a aposentadoria após o título mundial. Mas, a equipe não confiou tanto no piloto formado na academia de pilotos do time e contratou Bottas. Para não ficar sem lugar na categoria, Wehrlein aceitou correr pela Sauber, provavelmente o pior time do grid agora que a Manor, seu antigo time, abandonou o barco. Assim, ficaremos sem saber muito bem o potencial do piloto, que almejava um futuro na Mercedes e agora terá que remar bastante por uma equipe com sérios problemas. 


Daniil Kvyat


Após estar na Red Bull, vindo da própria STR, Kvyat não vinha bem e foi trocado no meio de 2016 pelo jovem talento Max Verstappen. De lá para cá, Kvyat não vem rendendo bem e sentiu no rendimento a troca. Mais para o final da temporada começou a render melhor e quem sabe em 2017 ele possa estar mais no nível de Carlos Sainz e brigando por lugares nos pontos para a Toro Rosso. O russo não é um grande talento, mas com um carro equilibrado como o dos italianos pode conseguir algo mais. 


Carlos Sainz Jr.



O espanhol, filho de um dos maiores pilotos de rali da história, chegou na Fórmula 1 em 2015 e fez duas temporadas interessantes, pontuando na maioria das corridas. O problema é que os abandonos também foram frequentes. É um piloto com potencial e diria que o próximo na linha sucessória para um posto na Red Bull, caso um dos dois pilotos titulares saia do time. Vem provando ser um piloto inteligente e com talento para brigar entre os grandes. Ainda tem uma carreira pela frente e se seguir fazendo um bom trabalho na Toro Rosso tem um bom futuro em uma equipe maior. 






Equipes da F1 2017





Para a temporada 2017, teremos uma equipe a menos que na temporada anterior. A Manor, das piores equipes do grid de 2016, sofreu com problemas financeiros e acabou deixando a categoria, portanto, para esse ano teremos as dez equipes restantes competindo, sem nenhuma estreante.

Mercedes

Para 2017, a Mercedes trouxe como grande novidade o finlandês Valtteri Bottas, que vem para o lugar do recém-aposentado e campeão mundial Nico Rosberg. Ao lado de Lewis Hamilton, os dois tentarão manter a hegemonia das flechas prateadas na temporada. Como destaque do carro, fisicamente falando, vemos que a famosa barbatana traseira foi reduzida e que há uma asa traseira em T na frente da asa principal.

O bico ficou em um formato mais normal, diferente da maioria dos carros, que fizeram um bico alongado. Nos treinos livres de Barcelona, o time esteve sempre entre os ponteiros, brigando pelos melhores tempos com Ferrari,Williams e Red Bull. No entanto, fica a dúvida se a equipe estava escondendo o jogo e o desempenho, já que as equipes se revezavam em períodos mais longos e mais curtos na pista, com carro mais pesado e leve. Tentando tirar conclusões diante das informações que temos, a temporada deverá ser mais equilibrada e a Mercedes não será, pelo menos, tão hegemônica quanto vem sendo. A mudança no regulamento pareceu realmente ter tirado a diferença entre os carros. 






Red Bull



Na décima terceira temporada na F1, a Red Bull quer um ano mais sortudo com o RB13. Seguindo com Daniel Ricciardo e Max Verstappen, o time austríaco quer voltar aos anos de glória vividos com Vettel. O carro segue o padrão com o roxo e os desenhos da marca, com destaque para o leve degrau para o bico do carro e o bico alongado. Atrás, a barbatana do carro é chamativa. Nas pistas, o carro andou entre o bloco principal, algumas vezes a frente de Williams e Ferrari, outras mais distante, mas nunca muito longe dos ponteiros.

Deveremos ter uma temporada menos forte dos touros vermelhos, pois parece que Williams e Ferrari estão um passo a frente, mas o talento dos pilotos que a equipe tem pode fazer a diferença para resultados melhores durante o ano.



Ferrari



Na escuderia mais tradicional do grid, a expectativa é alta. O time lançou um carro sem tantas mudanças nas cores, com o vermelho prevalecendo e detalhes em branco, principalmente na barbatana/asa do carro. O bico do carro tem o degrau e o alongamento, famoso bico gonzo.

Falando dos treinos em Barcelona, a Ferrari foi a equipe que mais se destacou. O time italiano mostrou serviço e foi rápido tanto com Sebastian Vettel quanto Kimi Raikkonen. Raikkonen que inclusive fez o melhor tempo dos treinos. Como falado antes, a Mercedes pode estar escondendo o jogo e só saberemos mesmo na Austrália, mas com certeza a Ferrari vem melhor que as temporadas anteriores e parece ter potencial como uma das equipes para desbancar a Mercedes.


Mclaren

Se com as equipes anteriores imaginamos uma melhora ou manutenção do bom desempenho, para a Mclaren as previsões não são muito otimistas. O carro veio finalmente com o tão sonhado laranja, pedido por muitos torcedores, A combinação de cores lembrou um pouco a Manor, trocando o azul e vermelho pelo preto e laranja. A Mclaren também leva a barbatana, o degrau no bico e um bico lembrando um pino de tomada.

Voltando ao desempenho do carro, a Mclaren parece ter o mesmo problema do ano passado, o motor. A Honda parece não ter se acertado ainda e os motores vem tendo problemas e estragando tanto quanto em 2016. Com esse problema, o time já admite que não terá um ano fácil e desanima os pilotos Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne. Com tantos estragos, fica até complicado desenvolver o restante do carro, por ter poucas voltas feitas.



Williams



Em sua quadragésima temporada na Fórmula 1, a Williams vem esperançosa para 2017. O time de Sir Frank manteve o branco com as listras vermelhas e azuis do patrocinador, com presença da asa traseira/ barbatana e o bico em formato de tomada. 

Nos treinos livres de Barcelona, a equipe mostrou boa evolução e esteve dando trabalho para Ferrari e Mercedes, marcando tempos fortes, principalmente com Felipe Massa. O novato Lance Stroll quase complicou os trabalhos do time, quebrando o carro em duas ocasiões. Com um carro mais equilibrado e aliado ao forte motor Mercedes, é provável esperar a Williams brigando, se não por vitórias, por um pódio. O time parece vir como a terceira força da categoria e corre por fora contra Mercedes e Ferrari. 



Sauber



Para 2017, mudanças na Sauber, mas poucas esperanças no futuro. O carro mudou bastante nas cores, até pela perda do patrocínio do Banco do Brasil. Agora, o carro vem com um azul forte e detalhes em branco e listras douradas, comemorando 25 anos do time. A equipe vem com a barbatana traseira bem aparente e um bico com uma ponta na frente do bico. 

Em relação ao desempenho nas pistas, o time suíço fez um bom número de voltas e demonstrou ter um carro com alta velocidade, porém pouco adianta velocidade se não há equilíbrio do conjunto. A equipe tem um potencial forte para ser o pior time do ano, pensando que a pior equipe do ano passado, a Manor, não competirá. Falta investimento para a temporada inteira e a equipe ainda usará os motores modelo 2016 da Ferrari. Trabalho complicado para os pilotos Pascal Wherlein e Marcus Ericsson.




Renault





No lado francês da categoria, a Renault trouxe o carro amarelo e preto em uma combinação bonita, lembrando um pouco a saudosa Jordan. Temos também a barbatana traseira e o bico alongado, mas, apesar dos adereços que deixam os carros menos bonitos, as cores e o desenho da Renault combinaram muito bem. 

Nas pistas, os bólidos franceses tiveram um desempenho médio. O time foi o oitavo em número de voltas, com Nico Hulkenberg marcando o oitavo tempo no geral e Jolyon Palmer o décimo segundo. Nos treinos, os tempos não importam tanto se não há uma estabilidade do carro, e as poucas voltas podem direcionar a análise para esse lado. Mesmo o motor Renault, das quatro montadoras, só não fez menos voltas que o Honda, que fornece motores apenas para a Mclaren. A equipe deverá brigar por pontos no meio do grid e quem sabe beliscar algo mais próximo do pódio em alguma etapa, principalmente com o talento de Nico Hulkenberg.




Force India




O VJM10 tenta ao menos manter a Force India no patamar que está, dando trabalho aos grandes e ganhando bons pontos. No anúncio do carro, ele era prateado, como na foto acima, mas... em cima da hora, no dia 14, o time anunciou um novo patrocinador e uma mudança radical nas cores. Agora, o time vem com um modelo rosa, que se não é tão bonito é diferente e legal por inovar em uma categoria tão monocromática como nos últimos tempos. Fora a mudanças nas cores, o carro segue igual, com um degrau bem aparente antes do bico, o bico sobressalente e uma barbatana traseira bem comprida.



Quanto ao desempenho, o time esteve no meio da tabela, tanto em voltas quanto nos tempos dos pilotos Sergio Perez e Esteban Ocon. Não deveremos esperar grandes façanhas da equipe, talvez desempenho melhor em pistas que exigem menos aerodinâmica, como Monza, mas nada de muito grandioso. As esperanças ficam muito mais em Perez do que Ocon, que ainda é uma incógnita agora que conseguirá correr em um carro mais competitivo. 


Haas




Para a segunda temporada na categoria, a Haas fez um carro cinza e com mais detalhes em vermelho e preto. A barbatana traseira parece menor do que outras, como da Force India, mas também não foi deixada. Já o bico é bem inclinado, sem o degrau, mas com a ponta estilo gonzo. 

Falando no desempenho, os americanos da Haas ainda não conseguiram um salto de qualidade. O carro tem certa estabilidade e não sofre com muitas quebras, porém não é competitivo a ponto de brigar por mais pontos e deixar de figurar no fundo do grid. Kevin Magnussen e Romain Grosjean, respectivamente, terminaram os treinos em décimo quinto e décimo sexto dos 22 pilotos que participaram das sessões. Deverá ser mais um ano de aprimoramento dessa equipe que sonha estar entre as grandes.



Toro Rosso



A equipe número dois da Red Bull trouxe um carro enfim mais diferente da equipe matriz e também muito bonito. Ao invés de um tom mais roxo, o carro vem com um azul forte metálico e listras vermelhas. Os detalhes com o Red Bull escrito e o touro estão em prata. A barbatana traseira é bem chamativa, com um prolongamento quase em cima da asa traseira, além do bico, que é bem alongado.

Avaliando o desempenho no circuito catalão, a Toro Rosso pode surpreender e deixar alguns adversários fortes, como Renault e Force India para trás. Carlos Sainz, principalmente, com um sétimo tempo, e Daniil Kvyat, em décimo quarto, parecem ter um carro bem feito e equilibrado para pilotarem, dessa vez com motores Renault ao invés dos Ferrari. O problema do time talvez seja a confiabilidade do carro, que foi o nono entre os dez times em número de voltas. 



Os tempos mais rápidos de cada piloto - Imagem: Divulgação/F1




O número de voltas por equipes - Imagem: Divulgação/F1



As voltas por motores - Imagem: Divulgação/F1





sábado, 18 de março de 2017

Circuitos e mudanças no regulamento da F1 2017





Tanto os circuitos da Fórmula 1 tiveram alterações quanto o regulamento, principalmente, que terá mudanças grandes e expectativas de causar alterações no reinado da equipe Mercedes, tão hegemônica nas últimas temporadas.

Circuitos

Nas pistas, teremos a redução de etapas, de vinte e uma para vinte. O GP que ficou de fora foi o da Alemanha, que vinha revezando Hockenheim e Nurburgring, mas com pedidas altas de Bernie Ecclestone e a falta de dinheiro não seguiram para esse ano. Com a Liberty Media assumindo o comando e Ross Brawn se tornando o novo gerente da categoria, poderemos vir a ter a volta do circuito nas próximas temporadas. Fora isso, o GP da Europa deixa de existir, sendo apenas o GP do Azerbaijão, em Baku. 


Austrália



O circuito de Albert Park, em Melbourne, abrirá a temporada no dia 26 de março. A pista já sediou 21 etapas, desde 1996, sem interrupções. De 1985 a 95 Adelaide era sede da prova. Michael Schumacher é o maior vencedor do GP, com quatro triunfos, enquanto Nico Rosberg venceu a etapa do ano passado. A prova normalmente traz surpresas entre os que pontuam, já que as equipes ainda estão em fase de adaptação e estudo dos carros, mesmo com a pré-temporada. 

China



A pista de Xangai, em uma das áreas mais modernas e também poluidas da China, receberá a categoria novamete no dia nove de abril. Os chineses já recebem a Fórmula 1 desde 2004, com Rubinho sendo o primeiro vencedor. Mas, quem mais triunfou por lá foi Lewis Hamilton, com quatro vitórias conquistadas. Nico Rosberg, sempre ele, foi o último vencedor da prova. Nâo é dos circuitos mais interessantes, mas também não é dos mais chatos. O que mais incomoda é o nível impressionante de poluição que se vê no ar, com muitas provas sob uma névoa de poluição. 

Bahrein

Foto: F1
O circuito de Sakhir, no deserto do Bahrein, tem história na Fórmula 1, com 12 GPs disputados, apenas 2011 ficou de fora devido à crises no país. Fernando Alonso é o maior vencedor do circuito, com três vezes no lugar mais alto do pódio, correndo pela Renault e pela Ferrari. Quem venceu em 2016 foi Rosberg. É uma prova que normalmente exige mais dos carros pelo calor e clima seco que faz na região, mesmo hoje a corrida sendo da tarde para a noite.

Rússia

Foto: Maxim Shemetov / Reuters


No quarto circuito da temporada, uma pista que foi construída no meio do parque olímpico das Olimpíadas de Inverno de 2014, em Sochi. Nessa pista sem tanta história na categoria, Lewis Hamilton venceu as duas primeiras provas, enquanto Rosberg foi vitorioso ano passado. É um circuito interessante, com bastante espaço e áreas de escape, proporcionando boas disputas. 

Espanha



Em um país que já chegou a ter duas corridas, da Espanha e GP da Europa em Valência, desde 1991 temos Barcelona como sede dessa tradicional etapa. Anteriormente, os circuitos de Pedralbes, Jarama, e Jerez sediaram provas, com vários intervalos sem etapas em solo espanhol. O maior vencedor do GP da Espanha é Michael Schumacher, que conseguiu vencer incríveis seis vezes no território catalão. Ano passado, Max Verstappen conquistou a primeira vitória da carreira por lá. Barcelona tem uma pista interessante e que os pilotos conhecem bastante, porque a pré-temporada toda é feita nessa pista, então não há muitos segredos guardados para as equipes ao chegarem nessa etapa. 

Mônaco

Foto: F1/Divulgação

Um dos mais tradicionais circuitos da Fórmula 1, e o mais glamouroso, a pista do principado de Mônaco recebe a F1 desde a sua criação, em 1950. Em apenas três anos, de lá para cá, o GP não foi realizado: em 1951, 1953 e 1954. O maior vencedor da prova foi Ayrton Senna, com seis vitórias em Montecarlo, sendo cinco seguidas, de 1989 até 93. Em 2016, Lewis Hamilton foi quem saiu vitorioso e recebeu os cumprimentos do príncipe Albert II.
Para você que não conhece essa pista incrível, é um circuito de rua travadíssimo, com várias curvas em baixa velocidade e pouquíssimo espaço para ultrapassagens. Apesar dessas condições que parecem desfavoráveis para um prova com mais emoção, na maioria das vezes a corrida reserva emoções e reviravoltas pelos vários Safety Cars.

Canadá

Foto: F1/Divulgação
Outro tradicional circuito, o autódromo Gilles Villeneuve recebeu provas da categoria desde 1978. O próprio Villeneuve, o maior piloto canadense da história da Fórmula 1, em 78, foi o primeiro vencedor da prova. Apenas em 1987 e 2009 que a prova não foi realizada no circuito. Anteriormente, de 1967 até 77, a prova revezou pelos circuitos de Monsport Park e Mont-Tremblant. Michael Schumacher, de maneira isolada, é o maior vencedor do GP. Foram sete vitórias, sendo a primeira pela Benneton e as outras seis pela Ferrari. Na temporada passada, Hamilton saiu como o vencedor. O inglês já triunfou quatro vezes em solo canadense.
Esta é uma pista com espaços e boas retas, inclusive com o famoso muro dos campeões, que tira tinta dos carros após uma curva rápida. É uma prova que exige potência e carros mais equilibrados para poder se dar bem.

Azerbaijão
Foto: F1/Divulgação

Tendo a primeira prova no ano passado, o circuito de Baku é o mais novo do circo da Fórmula 1. Na única prova realizada, Nico Rosberg se saiu vencedor. É uma pista travada, de rua, com retas longas, mas que não privilegiam tanto as ultrapassagens. Não foi das melhores provas do ano devido às grandes dificuldades de ultrapassagem que os pilotos tiveram e pela largura de apenas sete metros em alguns pontos.

Áustria


O primeiro GP da Áustria foi realizado em 1964, na pista de Zeltweg. Depois, em 1970, foi para Osterreichring, onde permaneceu entre 1970 e 87. De 1997 até 2003 voltou e ficou em A1-Ring.Em 2014, por influência da Red Bull, a prova voltou e está até hoje no calendário. Combinando todos os circuitos, Alain Prost é o maior vencedor do GP, com três vitórias. No ano passado, Lewis Hamilton foi quem venceu. É uma pista rápida e com mais espaços para ultrapassagens, portanto na teoria temos boas disputas e possibilidade de sucesso para quem larga mais atrás do grid, seja por erros na qualificação ou por menor qualidade dos bólidos. O clima instável da região também é um desafio a mais para os pilotos e equipes.

Inglaterra/Grã-Bretanha
Foto: F1/Divulgação

Outra das pistas lendárias da Fórmula 1, que está no calendário desde 1950 é Silverstone. Em algumas ocasiões, porém, Silverstone ficou de fora. Nesses anos, a Grã-Bretanha teve etapas em Aintree e Brands Hatch. Alain Prost e Jim Clark, com cinco vitórias, são os que mais receberam a bandeira quadriculada por primeiro nas pistas bretãs. Jim Clark inclusive venceu nas três pistas. Lewis Hamilton, pela terceira vez seguida, venceu a prova em 2016 e segue como dominante em casa.
Silverstone, até pela idade da pista, já sofreu diversas alterações. Porém, segue sendo uma pista que desafia os pilotos, com curvas de alta e baixa velocidade, retas e pontos de ultrapassagem. Além disso, o tempo inglês sempre pode surpreender de uma hora para outra durante a prova.

Hungria

O circuito de Hungaroring recebe a maior categoria do automobilismo desde 1986, de maneira ininterrupta. As três primeiras vitórias da pistas foram brasileiras, com Ayrton Senna vencendo uma e Nelson Piquet duas. No entanto, nenhum dos dois brasileiros é o maior vencedor da prova. Quem mais triunfou em solo húngaro foi Lewis Hamilton, com cinco vitórias e inclusive a última. O inglês venceu três pela Mclaren e duas pela Mercedes. Essa é uma pista que privilegia mais a velocidade do que a parte aerodinâmica. Tem várias retas e as curvas são mais abertas, o que não exige tanto dos carros.

Bélgica
Foto: F1/Divulgação

A Bélgica também recebe a Fórmula 1 desde 1950, porém por cinco vezes não esteve no calendário. Quando esteve, recebeu etapas em Spa-Francorchamps, a pista atual, Nivelles e Zolder.
Spa-Francorchamps é uma pista de peculiaridades. É o circuito mais longo da categoria, com mais de sete quilômetros de extensão, e que tem uma das curvas mais desafiadoras do automobilismo, a Eau Rouge, feita a mais de 300 km/h. Quem mais venceu nessa pista impressionante foi Michael Schumacher, com seis vitórias. Ano passado, Nico Rosberg foi quem venceu a prova. Como já citado, é uma pista longa e que desafia os pilotos fisicamente e mentalmente. Também conta com a presença frequente de Safety Cars e com a chuva.

Itália

Saindo da Bélgica, a Fórmula 1 vai para Monza, outra pista histórica, tão histórica que se chama circuito Enzo e Dino Ferrari. Monza também está entre os circuitos contemplados pela categoria desde 1950. Apenas em 1980 não sediou a prova, quando Ímola substituiu como sede do GP da Itália. Nelson Piquet venceu essa prova de 1980. Além de Piquet, com quatro vitórias na Itália, Emerson Fittipaldi, com uma, Ayrton Senna, com duas, e Rubinho, com três vitórias, foram os brasileiros vencedores da prova. Aliás, a vitória de Rubinho em 2009 foi a última vitória brasileira na Fórmula 1. O maior vencedor da história de Monza é Michael Schumacher. O alemão ficou no lugar mais alto do pódio, para delírio dos tiffosi, por cinco ocasiões. Quem venceu por último em Monza foi ele, Nico Rosberg.
Falando das qualidades da pista, é a mais rápida da Fórmula 1, onde foi registrada a maior velocidade já alcançada por um carro da categoria. É uma pista que privilegia muio mais a velocidade e tem pouca pressão aerodinâmica sobre os carros.

Malásia
Foto: F1/Divulgação

O Grande Prêmio de Sepang, na Malásia, foi o começo do olhar da Fórmula 1 para novos mercados. Desde 1999 o país sedia a categoria maior do automobilismo. Quem mais venceu em solo malaio foi Sebastian Vettel. Três vezes pela Red Bull e uma pela Ferrari. E quem levou o último GP da Malásia foi Daniel Ricciardo.
É uma pista que tem bons pontos de ultrapassagens e é um circuito equilibrado, com boas retas e curvas que também exigem. Um dos grandes componentes dessa etapa é a chuva. Tanto que de vez em quando a época da prova é alterada, tentando evitar chuvas torrenciais como a de 2009, quando a prova precisou ser terminada antes do final de voltas.


Cingapura
Foto: F1/Divulgação

Outro circuito dos tigres asiáticos, Cingapura sedia a Fórmula 1 desde 2008. Nesse período, apenas quatro pilotos venceram por lá, Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Nico Rosberg. O maior vencedor dos quatro é Sebastian Vettel, com quatro triunfos. E quem levou o GP de Cingapura por último foi Nico Rosberg.
É uma pista sem muito espaço para ultrapassagens e que nem sempre traz muita emoção. O que acaba trazendo algo mais é algum Safety Car. Uma reclamação que existia era a de a pista ser muito ondulada e isso atrapalhar bastante os carros e até causar estragos.

Japão
Foto: F1/Divulgação

Sediando provas em 1976 e 77, depois ficando de 78 até 86 sem sediar provas, o GP do Japão, em Suzuka e Fuji, se tornou uma das etapas mais adoradas pelos pilotos e fãs da Fórmula 1. Além das boas pistas, a última prova do calendário por vários anos foi no país, o que gerou muita emoção e nostalgia, principalmente nas disputas entre Senna e Prost nos anos 80 e começo dos 90. Mas, se Senna foi idolatrado no Japão, conseguindo duas vitórias e os três títulos mundiais por lá, quem realmente se tornou o imperador da categoria foi Michael Schumacher, com seis vitórias. No ano passado, Nico Rosberg foi quem se saiu vitorioso de Suzuka.
Recebendo a F1 seguidamente desde 2009, Suzuka tem uma pista bem rápida, com bons pontos de ultrapassagem. Ao mesmo tempo, tem curvas que desafiam a habilidade dos pilotos, um circuito bem completo.

Estados Unidos
Foto: F1/Divulgação

Desde 1959 os Estados Unidos sediam provas da Fórmula 1. Porém, sem tanta regularidade de circuitos, já foram seis: Riverside, Sebring, Watkins Glen, Phoenix, Indianápolis e Austin. Ao todo, foram 38 GPs no país. Quem mais teve sucesso em todos os circuitos foram dois pilotos, Michael Schumacher e Lewis Hamilton. Hamilton venceu em Austin e Indianápolis, enquanto Schumacher venceu cinco das oito provas de Indianápolis, inclusive aquela com apenas três equipes de 2005.
Austin tem boas retas e curvas que são mais de alta velocidade do que baixa, mas nos últimos anos não tivemos muitas surpresas nos resultados. Hamilton venceu a última prova.

México
Foto: SkySports

Nos vizinhos de Donald Trump, a Fórmula 1 apareceu pela primeira vez em 1963. Ficou até 1970, para um primeiro período de abstinência até 1986, mas que durou pouco novamente, até 1992. Em 2015, após vários projetos e tentativas, os mexicanos voltaram para a categoria, que recebe enorme público nas arquibancadas do autódromo Hermanos Rodriguez. Jim Clark, Nigel Mansell e Alain Prost conquistaram duas vitórias no GP do México e são os maiores vencedores dele. Hamilton venceu ano passado e pode também chegar a duas conquistas em solo mexicano.
É uma pista bem interessante, que conta com grandes retas, combinadas com várias curvas bem quebradas e fechadas, que exigem do piloto bom controle e do carro que esteja em ordem.

Brasil

Desde 1973, sem interrupções, o GP do Brasil está na Fórmula 1. Interlagos e Jacarepaguá já foram sedes, com Interlagos seguidamente desde 1990. As três primeiras vitórias da história do GP foram de brasileiros: Emerson Fittipaldi duas vezes e José Carlos Pace. Mas, o maior vencedor do GP do Brasil foi Alain Prost, com impressionantes seis vitórias, cinco em Jacarepaguá e uma em Interlagos.
É também uma pista bem completa, combinando retas, curvas fechadas, abertas, subidas, descidas e de vez em quando aquela chuva que vem da represa.

Emirados Árabes
Foto: F1/Divulgação

Normalmente fechando o calendário, o circuito de Yas Marina chega com todo o investimento que os petrodólares permitem. A prova está no calendário desde 2009 e tem Sebastian Vettel e Lewis Hamilton como maiores vencedores, três vitórias cada. Hamilton inclusive igualou a marca na etapa do ano passado.
Não é uma pista com muitas emoções, tanto é que muitas pessoas criticam inclusive a permanência dela no calendário, já que muito da permanência e escolha do local foi por motivos financeiros. A pista não tem muitos pontos de ultrapassagem e não exige muito dos pilotos, causando provas bem paradas em geral.


Regulamento

Algumas mudanças ocorreram nos carros, que tiveram a asa dianteira ficando maior e mais larga, enquanto a asa traseira ficou menor, o que dá mais aderência ao carro e, segundo a Fórmula 1, aumentarão as chances de ultrapassagens. E os pneus também foram alargados, buscando essa aderência e uma durabilidade maior. Os carros ficarão mais pesados para compensar as mudanças e você pode conferir toda a explicação técnica AQUI.


Infográfico via Motorsport
As equipes poderão usar no máximo quatro unidades de potência do carro, os populares motores. Tudo isso para que as equipes não gastem tanto já que um motor é caríssimo e isso encarece os custos para as equipes menores. Outro fato que incomodava bastante pilotos e equipes eram os critérios de punição nas ultrapassagens. Agora, os comissários serão mais flexíveis e nem todas as ultrapassagens que antes eram julgadas incorretas serão consideradas assim, principalmente as que os carros saíam do perímetro da pista.

Entre outras definições, já foram escolhidos os pneus para as quatro primeiras etapas, que dependem das características das pistas. Para as próximas etapas, a Pirelli ainda definirá quais pneus serão utilizados. Os tipos de pneus para a temporada são: Ultramacio, Supermacio, Macio, Médio e Duro. Além destes, temos os pneus de chuva, o Intermediário e o de Chuva Extrema.

A largada sob chuva, que anteriormente vinha sendo feita sob Safety Car, agora voltará a ser feita sem ele, com os pilotos largando já com os pneus certos para as condições. A largada com Safety Car atrasava o começo real da prova e tirava a largada com mais emoção, tendo os carros parados.

Os tipos de pneus da temporada - Imagem via Wikipedia


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