quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Minnesota Lynx vence Los Angeles Sparks e empata a série final da WNBA




Minnesota domina grande parte da partida, leva susto no quarto final, mas conta com erros do Los Angeles para sair vencedora. Equipes estão empatadas em 1 a 1 na série melhor de cinco partidas da final. 

Foto: Getty Images

O começo de partida foi animado, com o Minnesota saindo na frente com Whalen, de dois pontos, e Gray marcando de três para o Los Angeles. As donas da casa reagiram e Whalen marcou uma cesta de dois e converteu um lance livre, com Fowles anotando também de dois. Moore ainda fez dois lances livres antes do Sparks marcar com Beard. Whalen e Brunson marcaram em sequência para, com 6:09 para jogar, a diferença fosse de oito pontos, 13 a 5. A diferença se manteve até que Montgomery, do meio da quadra, arriscou de três e fez a cesta, ampliando a diferença para 11, 20 a 9. Fowles e Brunson ampliaram e só no final do quarto, restando 1:15, Gray fez um lance livre para o Sparks. Brunson e Montgomery, restando 0.3 segundos, fechou a conta no quarto, 28 a 10.

No segundo quarto, o Los Angeles tentou buscar tirar a desvantagem grande que ficou na primeira parte. Carson e Sims ajudaram a tirar para 12 pontos. Carson, com sete pontos só nesse quarto, comandava o time e a desvantagem chegou a cair para oito pontos, 30 a 22. O Lynx viu a ameaça chegando e conseguiu fazer uma sequência para novamente acalmar os ânimos. Fowles, Brunson e Montgomery marcaram de dois e o time colocou 17 pontos de dianteira, 41 a 24. Fowles ainda converteu dois lances livres e aumentou em mais dois pontos a vantagem. Faltaram forças para o Los Angeles reagir no minuto final do quarto e assim a diferença se manteve, 45 a 26. 

O terceiro quarto começo equilibrado, mas com o Sparks tentando buscar os pontos de distância para as adversárias. Com dois lances livres de Gray e Parker marcando de três o time ficou 16 pontos atrás, 49 a 33. Gray, Sims e Parker seguiram a reação e a diferença caiu para 11 pontos, 51 a 40. O banho de água fria veio com Fowles e Augustus marcando e novamente ampliando a diferença. A diferença se manteve acima dos dez pontos e fechou assim, 60 a 50. 

No quarto final, os times começaram nervosos e errando muito, foram mais de dois minutos no meio do quarto sem pontos. Assim, a diferença se mantinha, 64 a 53. Com 3:35 para jogar, Gray marcou de três e o Sparks ficou apenas seis pontos atrás, 66 a 60. Whalen marcou para as donas da casa e ampliou. Em resposta, o time da Califórnia fez de dois com Parker e converteu dois lances livres para o placar ter diferença de apenas quatro pontos, 68 a 64. O Lynx arrumou um lance livre com Fowles, mas o Sparks estava na cola e marcou com Parker. Nos lances livres, Moore acertou um e Parker acertou os dois, deixando a diferença em apenas dois pontos, 70 a 68. Nos segundos finais, o Los Angeles teve duas posses de bola para buscar ao menos o empate do jogo, mas acabou perdendo uma posse e na outra teve a bola roubada. Assim, placar fechado em 70 a 68.

Com as pontuações bem distribuidas entre as jogadoras, a cestinha da partida foi Candace Parker, com 17 pontos para o Sparks. Lindsay Whalen foi a maior pontuadora do Minnesota, com 14 pontos. Destaque também para a MVP Sylvia Fowles, que marcou 13 pontos e 17 rebotes no jogo. As equipes voltam a se enfrentar no jogo 3 na sexta-feira, em Los Angeles. 


domingo, 24 de setembro de 2017

Após quase levar virada histórica do Lynx, Gray marca e Sparks sai na frente na final da WNBA





No primeiro jogo da decisão da WNBA, o Los Angeles Sparks abriu enorme vantagem, viu o Minnesota Lynx se recuperar no último quarto e precisou de uma cesta de Gray para virar o jogo nos segundos finais. 

Foto: Jesse Johnson / USA TODAY Sports

Em Minnesota, quem se sentiu em casa foi o Los Angeles. As visitantes começaram arrasadoras, fazendo 12 a 0, com destaque para as cestas de três de Sims e Gray. Moore fez para as donas da casa de dois, mas não evitou uma nova sequência. Parker fez de três e de dois pontos, com Gray ampliando e a própria Parker fazendo dois lances livres para deixar 22 a 2. Restando 3 minutos, Sims e Beard anotaram de dois e Beard ainda converteu outro lance livre, 27 a 2. Fowles fez de dois e converteu um lance livre para colcoar cinco pontos na conta do Lynx, 28 a 5. Moore e Whalen fizeram sequência, mas o marcador apontava 30 a 10. Moore ainda fez um lance livre e Beard fechou para as visitantes o quarto, 32 a 11. 

No segundo quarto, Fowles fez três cestas seguidas para o Minnesota e começou bem para as donas da casa. Moore fez duas cestas e Augustus fez de dois para recolocar de vez o Lynx no jogo, 34 a 23. A diferença seguiu próxima dos 13 pontos, até Moore, com 2:59 para jogar, marcar de três, 40 a 30. E a desvantagem se manteve, 43 a 33 no final do primeiro tempo. 

Seguindo o ritmo do quarto anterior, o Minnesota voltou melhor e Perkins fez duas cestas de dois para deixar a desvantagem em apenas seis pontos, 43 a 37. O Sparks tentou reagir e se distanciar, com cesta de três de Sims, mas a resposta do Lynx foi com Moore também de três. Sob o comando de Augustus a desvantagem chegou a cair para cinco pontos, 52 a 47. Gray fez de três e Parker de dois para novamente colocarem o Sparks dez pontos na frente. Gray, inspirada, fez mais uma de três e viu Augustus, do outro lado, também mostrar que estava com a mão calibrada e fazer de três também. Com 3:20 para jogar, a diferença era de apenas seis pontos, 60 a 54. Beard, Owumike e Carson fizeram uma blitz no ataque e o Sparks conseguiu colocar 12 pontos de vantagem, 68 a 56. 

O quarto final começou equilibrado e tenso, com as equipes querendo manter as propostas de jogo, o Sparks querendo jogar com a vantagem que tinha e o Lynx na pressão para chegar mais perto na pontuação. Nesse início, o Sparks conseguiu ficar com a pontuação mais larga, 72 a 62. Com a partida nervosa, poucos pontos aconteciam e a desvantagem do Minnesota seguia, 78 a 66 restando 5:32. E, quando faltavam 5:19, iniciou a sequência impressionante do Lynx. Fowles fez de dois e, após um minuto, Augustus manteve os pontos das donas da casa. Moore, com três cestas, e Fowles, com uma, alavancaram o time para o empate, 78 a 78 restando 2:10. Nos lances livres, Beard fez para as visitantes e Fowles para as donas da casa. Gray fez de dois e o placar ficava 81 a 79 para o Sparks. Augustus fez de três e pela primeira vez o Minnesota estava na frente, 82 a 81. Ogwumike fez de dois e de novo o Sparks liderava o placar, mas, com 6.5 restando, o Lynx fez com Moore. Gray, sempre ela, tomou a responsabilidade e, restando 2 segundos marcou de dois para dar a vitória ao Los Angeles, 85 a 84. 

Chelsea Gray, no lado do Los Angeles, e Maya Moore, no Minnesota, foram as cestinhas do jogo com 27 pontos. O jogo número dois entre as equipes acontecerá no dia 26, terça-feira, em Los Angeles.

Outro destaque fica para os protestos das jogadoras de ambas as equipes, após as declarações do presidente Donald Trump sobre atletas que teriam desrespeitado o hino americano.

domingo, 17 de setembro de 2017

Sparks e Lynx vencem terceiro jogo semifinal e decidirão a WNBA





Sem tantas dificuldades, o Minnesota Lynx passou de novo pelo Washington Mystics para ir a mais uma final. Já o Los Angeles Sparks precisou de uma cesta nos segundos finais para carimbar a vaga e tentar o bicampeonato seguido. Veja como foram as duas partidas:

Foto: Minnesota Lynx/Twitter

Em Washington, o time da casa recebeu o Minnesota Lynx precisando vencer para seguir vivo na competição. O começo das ações foi disputado, com as visitantes abrindo 4 a 0, vendo cesta de três de Delle Done e nova cesta para ampliar com Fowles, 6 a 3. Com 6:48 para jogar, Brunson fez de dois e Delle Done, com dois lances livres convertidos, diminuiu a diferença, 8 a 5. Toliver calibrou as mãos e acertou de três para empatar o jogo. 
A resposta veio com Moore, que também acertou de três para o Lynx. Montgomery seguiu o mesmo caminho e ampliou, 14 a 8. Thomas e Ruffin-Pratt fizeram de dois para recolocar o Washington na disputa. O jogo seguiu equilibrado e o quarto fechou em 18 a 16 para o Minnesota.

No segundo quarto, Fowles fez de dois e converteu um lance livre para deixar 21 a 16. Hightower diminuiu, mas Moore fez de três e manteve a vantagem maior para o Lynx. Ruffin-Pratt, para o Washington, e Moore, para o Minnesota, se revezaram pontuando para as respectivas equipes e a desvantagem do Mystics chegou a cair para três pontos. No final da sequência das jogadoras, Perkins cravou de três pontos e fez 30 a 24 para o Minnesota. 
Meesseman carregou o time e marcou seis pontos seguidos, empatando de maneira impressionante o jogo. Toliver, com duas cestas, e Delle Done, com uma, levaram as donas da casa a abrirem seis pontos na frente, 38 a 32. Augustus, com uma cesta, e Fowles, com uma cesta de dois e dois lances livres, deixaram a diferença em apenas um ponto no final do quarto, 39 a 38. 

Na volta do intervalo, o terceiro quarto começou com Augustus marcando de dois e depois anotando de três para o Minnesota, que novamente estava na frente no placar, 43 a 39. Augustus estava impossível e, depois, ainda fez mais uma cesta de dois e outra de três, seguida por uma lance livre de Moore. Assim, a vantagem pulou para dez pontos, 49 a 39. Depois da enorme sequência do Lynx, o Mystics marcou com Thomas e Ruffin-Pratt em dois lances livres. Moore fez para as visitantes, mas Toliver, de três pontos, e Ruffin-Pratt, de dois, deixaram a diferença em três pontos, 51 a 48. 
Moore, chegando aos 19 pontos no jogo, fez de três. Delle Done, com 11 pontos feitos até então, marcou de dois e evitou uma disparada maior das visitantes. Agustus, de três, e Moore, de dois pontos, chegaram a deixar a vantagem em nove pontos. No lance final do terceiro quarto, Hightower fez de três e o quarto fechou em 59 a 53. 

No quarto final de jogo, Delle Done e Ruffin-Pratt seguiram com os pontos das donas da casa e tiraram a desvantagem para dois pontos, 59 a 57. Fowles apareceu novamente para o jogo e marcou duas cestas seguidas para o Minnesota e acalmar o time. Whalen, em dois lances livres e uma cesta, ampliou o placar para 67 a 59. Augustus ainda ampliou para 10 pontos de vantagem. Faltava mais força do Washington e Fowles marcou para deixar o placar com diferença de 13 pontos, 73 a 60. O time administrou a vantagem e com um minuto e meio para jogar chegou a tirar todas as titulares de quadra. Sem as titulares a diferença se manteve e o jogo fechou 81 a 70.

Maya Moore foi a cestinha do jogo, defendendo as cores do Minnesota e com 21 pontos. A maior pontuadora do Washington foi Elena Delle Done, que somou 15 pontos. 


Foto: Christian Petersen/Getty Images

Se na outra semifinal não houve tanta emoção, no jogo entre Phoenix Mercury e Los Angeles Sparks, em Phoenix, a partida teve disputa e tensão até o final. A partida começou truncada e com o Mercury saindo na frente, com cesta de Little e dois lances livres de Griner. Taurasi ainda converteu dois lances livres antes de Sims marcar os primeiros pontos do Sparks no jogo. Griner e Taurasi fizeram de dois pontos para colocarem um impressionante 10 a 2 no marcador. Os times se revezaram nos pontos e Little, de três, chegou a abrir 11 pontos de diferença, 18 a 7. A reação do Sparks começou com Parker, de três e Lavender, de dois pontos, tirando a desvantagem para quatro pontos, 20 a 16. Little fez de três novamente e Gray respondeu na mesma moeda para não deixar o Phoenix escapar de novo no placar, 23 a 19. Griner, com dois lances livres, tentou novamente ampliar para as donas da casa, mas Carson manteve os quatro pontos de desvantagem, 25 a 21. 

No segundo quarto, Griner, de dois, e Currie, de três, colocaram nove pontos de dianteira, 30 a 21. Restando 7:18 para jogar, Lavender fez de três e começou a sequência do Sparks. Parker converteu dois lances livres e Sims acertou duas cestas seguidas também para empatar o jogo, 30 a 30. Com Ogwumike e Sims no comando, as visitantes passaram a frente no placar e abriram cinco pontos, 38 a 33. A equipe abriu oito pontos, com cesta de Beard e viu Taurasi, de três, tentar recolocar o Mercury no jogo. Na cesta final do quarto, Gray marcou para o Los Angeles e fechou o quarto em 45 a 38. 

No terceiro período, Turner de cara marcou de três pontos para as donas da casa. O Phoenix tentou diminuir a vantagem e chegou a ficar quatro pontos atrás no marcador, mas viu cestas em sequência de Beard e Parker para voltar a existir oito pontos de dianteira para o Sparks, 53 a 45. Com 5:58 para jogar, o Mercury correu atrás do prejuízo, começando em cesta de três de Taurasi. Turner fez de dois na sequência e Mitchell de três pontos, pulverizando a diferença para dois pontos. O Sparks segurou o jogo e depois, com cesta de três de Parker e um lance livre convertido abriu 61 a 55. 
Griner, de dois, e Talbot, com uma cesta de dois e um lance livre, deixaram o time apenas três pontos atrás. Restando 11 segundos para o fim do quarto, Mitchell converteu dois lances livres e o Phoenix ficou apenas um ponto atrás no placar, 63 a 62. 

E no quarto final, Sims marcou de três e Carson de dois para deixar seis pontos de distância entre as equipes, 68 a 62. Talbot, de três, e Griner, de dois, ajudaram a equipe da casa a ficar apenas três pontos atrás. Beard e Sims, alcançando os 18 pontos na partida, marcaram para novamente ampliar para o Los Angeles, 74 a 67. Com 5:22 para jogar, Gray fez de três e Ogwumike depois anotou de dois pontos para o placar saltar para 79 a 67. Taurasi chegou a marcar de três, mas o Phoenix não conseguia cortar a diferença na casa dos dez pontos. Quando faltavam 2:16 para jogar, Taurasi começou a incrível sequência das donas da casa. Fez duas cestas de três e Mitchell fez de dois, deixando apenas três pontos entre os times, 85 a 82. Quando faltavam 18 segundos, Little marcou e era apenas um ponto separando os times. Sims converteu dois lances livres com 14 segundos para jogar e ampliou para 87 a 84. Restando 10 segundos, Taurasi acertou de três e empatou o jogo, para delírio da torcida no ginásio. Com 2.9 segundos restando, Parker infiltrou no garrafão e marcou para o Sparks. No lance final, Griner tentou marcar, mas acabou acertando o aro e errando o arremesso. Final 89 a 87 para o Sparks. 

As cestinhas do jogo foram Odissey Sims, do Sparks, e Diana Taurasi, do Mercury, com 22 pontos. Destaque também para Candace Parker, com 21 pontos, 11 assistências e 7 rebotes. 


Minnesota Lynx e Los Angeles Sparks decidirão, pelo segundo ano seguido, a final da WNBA. No ano passado, o Sparks foi o vencedor. A primeira partida da decisão será no dia 24 de setembro, no próximo domingo.

Hamilton aproveita batidas dos adversários na largada e vence em Singapura



Vettel, Verstappen e Raikkonen batem na primeira curva, abandonam e abrem caminho para Hamilton vencer de ponta a ponta o GP de Singapura. Com chuva no início de prova e três Safety Cars a prova terminou no tempo de duas horas, antes das 61 voltas previstas. Hamilton, com o triunfo, se isolou na liderança do campeonato. 


Fórmula 1 de volta a cidade estado de Singapura, com a corrida noturna no circuito de Yas Marina. Na qualificação, o Q1 teve boas surpresas. A Red Bull mostrou que vinha bem e fez os dois primeiros lugares, com Max Verstappen e Daniel Ricciardo. As surpresas foram Fernando Alonso em terceiro, Carlos Sainz em quarto e Stoffel Vandoorne em quinto. Ficaram de fora Kevin Magnussen, Felipe Massa, que acabou batendo o carro na primeira tentativa e não conseguiu fazer outra volta boa, Lance Stroll, Pascal Wehrlein e Marcus Ericsson, que bateu nos treinos e não fez a qualificação. 

No Q2, a Red Bull seguiu na ponta, seguida pelas Ferrari. Ficaram de fora no Q2 Jolyon Palmer, Sergio Perez, Daniil Kvyat, Esteban Ocon e Romain Grosjean. Na briga pela pole position, o Q3, Sebastian Vettel mostrou as caras e fez o melhor tempo com 1:39:669, ficando a frente de Max Verstappen. Na segunda tentativa, Verstappen não conseguiu melhorar o tempo e Vettel melhorou mais ainda, anotando 1:39:491. Pole position de número 49 na carreira do alemão. Atrás de Vettel e Verstappen, completaram o top 10 em terceiro Daniel Ricciardo, quarto Kimi Raikkonen, quinto Lewis Hamilton, sexto Valtteri Bottas, sétimo Nico Hulkenberg, oitavo Fernando Alonso, nono Stoffel Vandoorne e décimo Carlos Sainz. 



Antes da prova, começou a chuva em Singapura e as equipes ficaram em dúvidas sobre o tipo de pneu a ser usado, se o de pista seca ou intermediário, pois a chuva variava bastante ao longo do circuito. Os seis primeiros largaram de pneus intermediários, com alguns de pneus de chuva mais forte mais atrás e de pneus de pista seca. 

Na largada, batida tripla entre Vettel, Verstappen e Raikkonen, já chamando o Safety Car. Fernando Alonso foi levado junto com os dois pilotos para fora da prova, mas conseguiu retornar. Com as batidas, o top 5 vinha com Hamilton, Ricciardo, Hulkenberg, Perez e Bottas. A batida foi tão forte que os carros foram obrigados a passar pelos boxes para a reta e a curva serem limpas. Vettel até tentou seguir, mas não conseguiu com o carro tendo a frente totalmente destruída. 





Destaque para Perez, que largou em décimo segundo e pulou para quarto. Na volta 5, relargada. Palmer passou Bottas e assumiu o quinto posto. Vandoorne também vinha pra cima de Bottas, que aparentemente não estava bem na prova. Na volta 7, Alonso se via pressionado por Stroll e Massa pela décima segunda posição. Alonso até abriu espaço para as Williams passarem e a equipe relatou ter perdido contato com o carro para informações do desempenho por causa da chuva. 

Hamilton abria 4.5 segundos para Ricciardo, que tinha quase sete para Hulkenberg. Na briga pela oitava posição, Sainz ia pra cima de Ocon. O espanhol colocou de lado e passou bem o francês. Com os problemas seguindo no carro, a Mclaren chamou Alonso aos boxes para abandonar. Briga tripla, com Kvyat chegando em Magnussen e Stroll ficando na sobra. Kvyat passou Magnussen e Stroll não conseguiu aproveitar, mas o mesmo Kvyat escapou curvas depois e abandonou, causando Safety Car novamente.

Na volta 12, então, Ricciardo parou e colocou pneu intermediário. Perez também parou e também de intermediários. Com as paradas e sob SC, Hamilton liderava, seguido por Hulkenberg, Ricciardo, Palmer e Bottas. Saindo dos boxes, Vandoorne e Massa se estranharam, pois voltaram quase lado a lado e Vandoorne tomou a frente pela nona posição. Dos ponteiros, apenas as Mercedes não trocaram os pneus nos boxes. Na volta 15 a nova relargada. Nessa saída, largada limpa e sem batidas ou ultrapassagens. 

No top 5 da relargada, Hamilton vinha com Ricciardo, Bottas, Sainz e Hulkenberg atrás dele. Massa, pressionado, foi passado por Grosjean e era seguido de perto por Ocon e Magnussen. O brasileiro estava ainda com pneus de chuva extrema. Magnussen, na raça, tirou tudo na curva e passou Ocon. E Magnussen também passou o brasileiro, porém escapou e quase perdeu a posição. Na sequência do erro de Magnussen, ele conseguiu passar Massa e viu Ocon quase tomar o lugar dele. Na volta 18, enfim, Massa trocou os pneus e caiu para décimo quinto. 

Hamilton tinha quatro segundos de vantagem para Ricciardo, que tinha oito segundos para Bottas. Volta 25 e a primeira equipe corajosa a trocar para os pneus slick foi a Haas com Magnussen, que colocou pneus ultramacios. Massa também pulou para os boxes e fez o mesmo. Enquanto isso, Hamilton vinha fazendo a melhor volta da prova e abria 6.7 para Ricciardo. Na vigésima oitava passagem, a Toro Rosso trocou os pneus de Sainz para supermacios. Vandoorne veio em seguida e colocou os ultramacios. 

Na passagem seguinte, Ricciardo colocou os pneus de pista seca e Bottas também, indo de ultramacios. Hamilton também foi para os boxes e apenas Palmer não havia colocado os pneus de pista seca. Com as paradas, Hamilton liderava seguido por Ricciardo, Bottas, Hulkenberg e Sainz. Vandoorne chegou em Palmer e lutava pela sétima posição. Ele passou, mas levou um X do piloto da Renault. Perez colou em Sainz pelo quinto lugar e Hulkenberg se aproximava de Bottas pelo terceiro posto. 

Mesmo com a troca de pneus para os de pista seca, Ricciardo não conseguia se aproximar mais de Hamilton e estava quase dez segundos atrás do inglês. No meio do grid, Ocon passou Magnussen pela décima primeira posição. Ericsson, na volta 38, escapou e bateu, causando mais um Safety Car. O sexto abandono da prova. Hulkenberg teve problemas no carro e ficou bastante tempo nos boxes para reparar o carro, perdendo as chances de um pódio. Sainz assim subiu para o quarto posto com a Toro Rosso. 

Com o carro de Ericsson em um local não muito fácil para a retirada, os fiscais demoravam para retirar o veículo. Na volta 43 o SC saiu da pista e os carros aceleraram ao máximo novamente. Mesmo com mais um Safety Car que reaproximou os carros, Ricciardo não conseguiu chegar em Hamilton e estava 2.2 segundos atrás do piloto da Mercedes na volta 44. Aproveitando um erro de Hamilton, Ricciardo chegou mais próximo, mas não conseguiu tirar mais tempo e ficou na casa dos dois segundos de diferença para o inglês. 

Stroll, em oitavo, vinha trazendo um trem de pilotos, com Grosjean, Hulkenberg e Ocon não conseguindo passar pela falta de espaços da pista. Na volta 49, Hulkenberg foi chamado aos boxes para abandonar. Restavam ainda 12 minutos para completar as duas horas de prova. Magnussen, com problemas, foi chamado aos boxes para abandonar. Apenas 12 pilotos na pista.

Ricciardo vinha 4.6 segundos atrás de Hamilton e via Bottas se aproximar mais, com 2.3 atrás do australiano. Restavam cinco minutos para o fim da prova na volta 53. E sem maiores questões, vence Lewis Hamilton. Vitória de número 60 do inglês. Segundo posto para Ricciardo, terceiro Bottas, quarto Sainz, quinto Perez, sexto Palmer, sétimo Vandoorne, oitavo Stroll, nono Grosjean, décimo Ocon. 


Com a vitória, Hamilton saltou na ponta do campeonato, 28 pontos na frente da tabela, 263 contra os 235 de Vettel. Bottas saltou para 212 pontos e encostou mais em Vettel na luta pelo segundo posto. 


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Lynx e Sparks vencem de novo e estão a uma vitória da final





Nessa quinta-feira, tivemos os jogos de número dois da semifinal da WNBA, com jogos disputados, mas as mesmas vencedoras da primeira partida. Confira:

Foto: AARON LAVINSKY – STAR TRIBUNE

Em Minnesota, o Lynx recebeu o Washington Mystics para o jogo dois. As donas da casa saíram na frente na partida, com Fowles e Augustus marcando de dois. Ruffin Pratt fez de dois e depois converteu uma cesta para deixar o Mystics um ponto atrás. Moore e Montgomery mostraram pontaria afiada e marcaram de três, ampliando o marcador para as donas da casa em 10 a 3. As visitantes responderam na mesma moeda, com Cloud e Toliver de três. O jogo seguiu ponto a ponto revezado, até Delle Done marcar de dois e empatar em 15 a 15. Com mais três lances livres e uma cesta de dois de Toliver, o Washington virou o jogo e pulou na ponta com 20 a 15. O Minnesota marcou com Fowles, mas Delle Done mandou de três para novamente ampliar. A equipe da casa tentava se aproximar, no entanto via a inspirada Delle Done, com 10 pontos no jogo, deixar o marcador em 27 a 19. No final do quarto, Hightower fez de dois e fechou a parcial em 29 a 19. 

No segundo quarto, Fowles e Whalen marcaram em sequência, deixando a diferença em seis pontos. O time manteve o ritmo e com Moore e Augustus tirou a desvantagem ficou apenas dois pontos atrás, 31 a 29. A partida voltou em uma briga revezada de pontos, até o Mystics fazer de três com Hawkins e deixar a diferença em cinco pontos, 41 a 36. Howard diminuiu e Perkins, de três, empatou. Toliver fez de três e Fowles diminuiu, 44 a 43 para o Washington. No final, o Mystics fechou o quarto apenas dois pontos na frente, 47 a 45. 

Na volta do intervalo, as visitantes saíram melhores. Delle Done converteu lance livre e Toliver fez de dois para colocar o time cinco pontos na frente. A mesma Toliver ainda marcou de três em seguida. O jogo caiu em ritmo e o Minnesota voltou a buscar mais ação quando restavam 6:11 para jogar. Augustus e Brunson fizeram de dois e o time ficou apenas dois pontos atrás, 55 a 53. O Lynx tentava encaixar uma sequência de pontos, mas sempre via o Mystics dar a resposta em seguida. O empate das donas da casa veio com Moore, de três, empatando em 61 a 61. No final do quarto, Montgomery e Augustus fizeram cestas de três e colocaram o Minnesota na frente, 69 a 64. 

No período final, Delle Done e Hightower evitaram que o Lynx fugisse na ponta e recolocaram o Washington na luta. Hightower, restando 8:23, ainda fez de dois para novamente colocar o Mystics em vantagem, 70 a 69. A partida caiu em ritmo, mas o Washington não desistia de buscar o triunfo, com Delle Done marcando de três e deixando o placar em 75 a 73 para as visitantes. Delle Done chegava aos 20 pontos no jogo. Fowles, Moore e Whalen marcaram em sequência para o Lynx e deram um banho de água fria nas adversárias, 80 a 75. Moore ainda ampliou a vantagem com mais uma cesta e viu Delle Done, de dois e em um lance livre, tentar tirar a desvantagem de Washington. Mas Moore não estava para brincadeira e caprichou na cesta de três para o Minnesota. Whalen converteu um lance livre e fez de dois pontos para deixar a vantagem em dez pontos, 88 a 78. O time da casa administrou a vantagem e nem a cesta de três de Toliver impediu a derrota de Washington. Final 93 a 83. 

No lado do Washington, Kristi Toliver e Elena Delle Donne anotaram 25 pontos, ou 50 dos 83 pontos do time na partida. Já no Minnesota, Sylvia Fowles foi quem marcou 25 pontos. Com o triunfo, o Minnesota Lynx está a uma vitória de ir para a grande final da WNBA. A próxima partida é no domingo a tarde. 






Foto: Associated Press/The Charlotte Observer

Na Califórnia, o Los Angeles Sparks recebeu o Phoenix Mercury. E as donas da casa começaram melhores, abrindo 7 a 2 em pontos de Parker, Little, Gray e Sims. Turner diminuiu e Taurasi empatou, de três, para o Phoenix. Sob o comando de Parker, com um lance livre e uma cesta, e Taurasi marcando de dois, o Mercury virou o jogo para 12 a 10.
Sims deu a resposta do Sparks e marcou de três. Griner marcou na sequência e Parker, já com sete pontos no jogo, respondeu para as donas da casa, 15 a 15. Com 2:48 para jogar, Parker fez de novo e o Sparks ficou na frente no placar. Ela ainda ampliou com um lance livre e uma cesta de dois pontos. Sims chegou a ampliar a diferença para seis pontos, mas Taurasi fez uma cesta de dois e um lance livre para diminuir, final de quarto 22 a 19. 

No segundo período, Lavender fez para o Los Angeles e Robinson para o Phoenix. O Mercury diminuiu com Griner e conseguiu se manter apenas um ponto atrás no placar. Parker e Ogwumike fizeram de dois e colocaram cinco pontos de dianteira para as donas da casa. 
Em dois lances livres de Mitchell e cesta de Taurasi o Phoenix voltou a estar apenas um ponto atrás, 30 a 29. Mitchell chegou a colocar as visitantes na frente, mas Parker, com 17 dos 33 pontos do Sparks, fez de três. Com 1:48 para jogar, o Los Angeles novamente se desvencilhou da pressão adversária e abriu com cestas de Ogwumike e Sims, ficando com 41 a 35 no marcador. No final do quarto, Ogwumike fez mais uma de dois e fechou o primeiro tempo em 43 a 35. 

No segundo tempo de partida, Turner acordou o Mercury com cesta de três pontos e Griner anotou de dois, ficando apenas três pontos atrás das adversárias. Sims e Mitchell, de dois, e Parker, no lance livre, ampliaram o placar para 48 a 40. Restando 6:00, Parker fez e as donas da casa abriram 11 pontos de dianteira, 53 a 42. A diferença ficou acima dos dez pontos e chegou aos 15, com cesta de Gray e placar 59 a 44. 
Griner, com duas cestas entre arremessos acertados do Sparks, era quem evitava um placar mais elástico. Quando restavam 00:52 para jogar, Mitchell fez de três e ainda converteu dois lances livres para colocar fogo no jogo e cortar a desvantagem das visitantes para oito pontos. Griner fez na sequência e o marcador apontava 61 a 55 no final do quarto. 

No quarto final, Robinson fez de dois e diminuiu mais ainda a diferença, agora eram quatro pontos. Após o nervosismo inicial, Ogwumike fez de três para o Sparks. Os times entraram em um grande rali, com três cestas para o Sparks e duas para o Mercury, com direito a cesta de três para Taurasi. 
O Los Angeles se saiu melhor da briga e ampliou com Sims em dois lances livres, 72 a 62. Mitchell tentou diminuir, mas viu Gray marcar de três e Sims de dois na sequência. Griner e Turner responderam marcando também em sequência, além de Little ter feito cesta depois, deixando a diferença em nove pontos, 79 a 70. 
No final de jogo, o Sparks administrou o jogo e fez os lances livres que teve direito para fechar o jogo em 86 a 72. 

Candace Parker foi a cestinha do jogo, com 24 pontos anotados e 13 rebotes, duplo duplo. No lado do Mercury, Diana Taurasi fez 21 pontos. Os times voltam a se enfrentar também no domingo, podendo valer vaga na final para o Los Angeles Sparks.



quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Lynx e Sparks saem na frente nas semifinais da WNBA




Primeira partida da série semifinal da WNBA, com os confrontos entre Washington Mystics e Minnesota Lynx e Phoenix Mercury contra Los Angeles Sparks.


Foto: Scott Takushi / Pioneer Press

No primeiro confronto, o Minnesota recebeu o Washington. A partida começou animada, com as visitantes abrindo dois a zero, levando o empate e a virada, mas depois virando de novo em cesta de três de Delle Done. O Minnesota chegou a tomar a frente de novo, com 8 a 7, e em seguida Toliver fez outra de três para o Mystics se manter no controle. Ruffin-Pratt ampliou, 12 a 8. Quando parecia que o time da capital americana abriria mais vantagem, Brunson fez de três e recolocou as donas da casa no jogo.
A partida deu uma acalmada, mas quando teve pontos de novo, restando 3:00 para jogar, Augustus fez de três e colocou o Lynx na frente, 16 a 14 O Washington tentou se impor, mas viu Fowles e Montgomery marcarem e ampliarem o marcador para uma diferença de cinco pontos, 21 a 16. Minnesota segurou as pontas e na cesta final do quarto fez de três com Moore, fechando o quarto em 26 a 18.

No segundo período, o Minnesota voltou melhor e abriu a vantagem em 11 pontos, 30 a 19. Meesseman fez três cestas seguidas e depois Ruffin-Pratt marcou também para cortar a diferença para três pontos, 30 a 27. Moore e Fowles fizeram de dois, para Montgomery, de três, ampliar a diferença em 10 pontos. As equipes se revezaram nos pontos anotados até Moore fazer de três e em seguida Meesseman responder na mesma moeda. No final do quarto, Fowles ainda marcou de dois e fechou o quarto com vantagem de 15 pontos, 53 a 38.

Na volta do intervalo, o jogo começou pegando fogo, com Augustus fazendo de dois, Delle Done respondendo e Moore mandando de três para as donas da casa. Delle Done converteu dois lances livres e viu Augustus marcar de dois e manter a diferença no placar, 60 a 42. Augustus ainda marcou de novo para colocar a diferença na casa dos 20 pontos. Quando restavam 5:10, Augustus fez de fora do perímetro e Meesseman também mandou de três para o Washington.
Minando mais ainda as chances do Mystics, Montgomery marcou duas cestas de três seguidas e ampliou a vantagem em 24 pontos, 73 a 49. Um minuto depois, Perkins também fez a dela da linha dos três pontos. Howard ainda aumentou para o Lynx e Cloud acabou com a sequência adversária marcando de três. O placar marcava 78 a 52. 
No final do quarto, o Mystics tentou buscar uma reação, porém as duas tentativas foram paradas com duas cestas de três, feitas por Perkins e Montgomery. Final de quarto 84 a 56. 

No quarto final, o Washington conseguiu uma sequência de oito pontos seguidos, também aproveitando as várias alterações na equipe adversária. Delle Done fez de três fechando a sequência, que mesmo assm deixou a diferença de pontos em 22, 84 a 62. O Mystics foi atrás de tentar reverter o prejuízo e marcou de três com Latta e de dois com Hightower. Mesmo em um ritmo bem mais parado, o Lynx seguia com vantagem de mais de 20 pontos. Quando o Mystics ameaçava ter uma sequência, o time da casa marcava de novo e freava a reação. O Minnesota segurou a pressão e assim fechou o jogo com 101 pontos contra 81. 

A cestinha da partida foi Seimone Augustus, com 24 pontos no comando do Minnesota. Do lado do Washington, a maior pontuadora foi Elena Delle Done, com 17 pontos. As equipes voltam a se enfrentar amanhã, em Washington. 



Foto: AP Photo/Jim Mone

No outro confronto semifinal, mesmo jogando fora de casa, o Phoenix Mercury começou muito bem diante do Los Angeles Sparks, atual campeão da WNBA. Primeiro Mitchell fez de três pontos e depois ela, respondendo cesta de Ogwumike, fez de novo de três, deixando o placar em 8 a 4. Beard diminuiu para o Sparks, mas Turner anotou outra cesta de três para as visitantes. Aproveitando os lances livres, o Mercury ampliou a ponta em oito pontos, 17 a 9. Sims e Beard fizeram de dois e cortaram a diferença para as adversárias pela metade. Com um lance livre de Ogwumike e uma cesta e um lance livre de Gray, as donas da casa empataram a partida, 19 a 19. 
Robinson fez de dois e, no finalzinho do quarto, Currie converteu os dois lances livres que teve para fechar a parcial em 23 a 19. 

No segundo período, Ogwumike marcou e tirava a desvantagem para dois pontos, mas Cannon fez do lado do Mercury e manteve os quatro pontos de diferença. Na base dos lances livres, o Sparks correu atrás e empatou a partida em 26 a 26. Robinson e Griner marcaram para as visitantes e tornaram a reabrir vantagem. Restando 3:00 e os quatro pontos permaneciam de diferença, Gray fez de três e mais uma vez colocou o Los Angeles na briga. Parker fez de três e o Sparks tomou a ponta mais uma vez. No entanto a liderança no placar durou pouco, pois Mitchell e Currie fizeram de três para o Phoenix. As equipes se revezaram nos lances livres no final do quarto e fechou em 42 a 42. 

Na volta para o terceiro período, o Sparks saiu na frente com Gray e Ogwumike de dois. Restando 7:19, Parker ampliou a vantagem para seis pontos, 48 a 42. O Mercury tentou buscar o empate, mas o Sparks respondeu bem e manteve a vantagem. Faltando 3:35, Ogwumike marcou de novo e colocou oito pontos de vantagem para o Sparks, 54 a 46. O final do período foi bem parado e fechou em 56 a 48 

No quarto final, o Sparks começou controlando o jogo e ainda ampliou a vantagem com Parker de três. Currie fez depois de três também e a diferença se manteve nos oito pontos. Os times se revezaram nos pontos, com destaque para a cesta de três de Mitchell para o Mercury. Mitchell ainda converteu três lances livres seguidos e fez novamente a desvantagem cair para oito pontos, 69 a 61. Little chegou a deixar a diferença em sete, mas Ogwumike de dois e Parker no lance livre de novo aumentaram a ponta em dez pontos. Mitchel respondeu com cesta de três, mas viu Gray mandar na mesma moeda para o Sparks. Parker ainda converteu mais dois lances livres e não houve mais tempo para cestas, final 79 a 66. 

Leilani Mitchell, para o Phoenix, e Nneka Ogwumike, para o Los Angeles, anotaram 19 pontos e foram as cestinhas do jogo. As duas equipes se encaram amanhã no jogo dois da semifinal, desta vez em Phoenix.



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Mercury e Mystics vencem mais uma vez e estão nas semifinais da WNBA





Mais um round mata-mata na WNBA, com os jogos entre Phoenix Mercury x Connecticut Sun e Washington Mystics x New York Liberty, valendo vaga na fase semifinal da competição. Confira como foram os confrontos:



Em Connecticut, o time da casa recebeu o Phoenix Mercury para uma partida bem disputada. Tanto que no começo de jogo Turner fez de três para as visitantes e Jones devolveu na mesma moeda para Connecticut. O Sun abriu uma sequência de pontos, comandado por Thomas e por uma cesta de três de Stricklen, deixando o placar 10 a 3. As jogadoras do Mercury correram atrás e reagiram, com quatro pontos de Mitchel, que deixou o marcador 12 a 9. 
Thomas e Jones estavam em outro ritmo e novamente puxaram para cima o Sun. Taurasi, Turner e Griner fizeram boa sequência para o Phoenix e deixaram a diferença para apenas dois pontos, 17 a 15. Williams e Thomas, duas vezes, novamente alargaram o placar, 23 a 15. Currie fez de três para o Mercury, mas o time não conseguiu uma sequência e viu ainda Thomas comandar as adversárias para fechar o quarto em 29 a 18. 

O segundo período iniciou equilibrado, com as equipes revezando na pontuação. O Sun saltou mais no placar com um lance livre convertido e uma cesta de três anotada por Banham, que abriu 17 pontos de vantagem, 37 a 20. A diferença se mantinha alta, acima dos 12 pontos. Mesmo uma cesta de três de Mitchell foi capaz de abalar o controle do Connecticut, placar 41 a 29. A pontuação seguia revezada, até Griner converter dois lances livres e iniciar uma sequência do Phoenix. Taurasi fez de dois e deixou a desvantagem em sete pontos, 45 a 38. 
Enquanto o Sun administrava mais o jogo e marcava nos lances livres, o Mercury tentava de tudo e conseguia manter a diferença menor, próxima dos oito pontos. E assim, com Taurasi marcando e chegando ao décimo terceiro ponto no jogo, o quarto fechou 50 a 43. 

Se o final do quarto anterior não estava tão animado, o começo do terceiro período foi impressionante. Jones fez de três para Connecticut e em resposta Turner fez para o Phoenix. Thomas e Williams fizeram para o Sun, mas as visitantes mandaram de dois com Griner e três com Turner, 57 a 51. Taurasi converteu depois dois lances livres e tirou mais dois pontos na desvantagem. As equipes se revezaram nos pontos e o Sun chegou a abrir cinco de ponta, mas Taurasi, inspirada, fez de três e deixou apenas dois pontos de diferença, 62 a 60. 
Griner converteu dois lances livres e empatou o jogo, restando 3:24 para jogar. O equilíbrio foi tanto que o quarto terminou dessa maneira, empatado, 68 a 68. 

No quarto final, começo nervoso e equilibrado, com os times não querendo que o adversário abrisse vantagem. Com bem poucos pontos, quando faltavam 3:35, Mitchell fez de três e colocou o Mercury na frente, 78 a 76. Jones fez um lance livre, mas o Mercury não perdoou e Taurasi fez de três novamente. Thomas tentou outra reação e de novo a cesta de três adversária apareceu, agora com Currie. 84 a 79 no placar. Jones converteu dois lances livres, mas Little também fez o mesmo e a diferença seguiu a mesma. Thomas marcou de novo, mas com dois lances livres de Mitchell o jogo fechou, final 88 a 83. 

Brittney Griner foi a maior pontuadora do jogo, com 26 pontos, seguida por Diana Taurasi, com 23. No lado do Connecticut, Alyssa Thomas fez 20 pontos. Na próxima fase, a semifinal, o Phoenix Mercury encara o poderoso e atual campeão Los Angeles Sparks. 




No outro confronto, o Washington Mystics visitou o New York Liberty. O início de partida não foi dos melhores, com os primeiros pontos saindo restando 8:45, com Delle Done para as visitantes. Ela mesma ampliou, mas viu Hartley e Charles empatarem o jogo. Zelous fez os pontos da virada e Prince marcou de três para deixar o placar 9 a 4. Delle Done fez de novo e Charles novamente ampliou para as donas da casa, 11 a 6. Stokes e Charles fizeram de dois e o marcador saltou para 15 a 6. Restando 1:26, Charles anotou de novo e Latta fez para o Mystics, quebrando a sequência de oito pontos seguidos do Liberty. Hawkins fez dois lances livres e do outro lado Prince também fez, mantendo a diferença. Raincock-Ekunwe fez de dois e o quarto fechou em 21 a 10. 

Segundo período e o Liberty não tirou o pé do acelerador. Dois lances livres e uma cesta de três de Rodgers para ampliar em 14 pontos a vantagem. As visitantes até tentaram uma sequência, com Meesseman e Cloud, porém viram Charles anotar de três novamente e cessar os ânimos no momento. Restando 6:12, Toliver, anote esse nome, fez de três para o Mystics, 29 a 18. O Washington entrou no jogo e Delle Done fez de dois e depois Toliver anotou de três. Ela ainda fez de dois na sequência para o placar ver uma queda de diferença para apenas seis pontos, 31 a 25. Hartley fez de dois para as donas da casa e Toliver respondeu de três. Allen, também de três, deu sete pontos de dianteira para o New York, 36 a 29. 
Os times trocavam pontos, mas a diferença não caia e para fechar a sequência Hartley fez de três e o marcador apontava 41 a 33. No final do quarto Hawkins fez de dois e o quarto fechou 41 a 35. 

No terceiro quarto, Toliver seguiu afiada e fez de novo de três. Hartley fez de dois e converteu um lance livre a favor do New York. Delle Done e Thomas fizeram de dois e deixaram a diferença em meros dois pontos, 44 a 42. Restando 6:39, Toliver, sempre ela, fez de três e colocou o time na frente pela primeira vez desde o primeiro quarto, 45 a 44. Ela ainda fez mais uma de três na sequência para ampliar e, quando faltavam 4:52 para jogar, anotou mais uma de fora do perímetro. Mostrando talento também nas cestas de três, Delle Done mandou de lá e o marcador apontava 54 a 44 para o Mystics. 
Thomas fez um lance livre e Charles interrompeu a sequência de impressionantes 17 pontos das visitantes. Toliver tratou de anotar mais uma cesta de três no jogo e depois de um minuto, Prince devolveu também de três. Charles fez de dois e tirou a desvantagem das donas da casa para sete pontos, 58 a 51. O jogo parou completamente e Toliver fez mais dois lances livres que fecharam a conta no quarto, 60 a 51. 

O último quarto começou mais parado, com os primeiros pontos anotados quando tinham 8:16 para serem jogados. Ruffin-Pratt fez de dois e ampliou para as visitantes. Charles em seguida fez de dois para o New York e Delle Done mandou outra bola de três para manter a diferença, 65 a 53. Thomas ainda fez de dois e Toliver anotou mais uma cesta de três. Ela já tinha 32 pontos no jogo. O Liberty tentou fazer uma sequência, mas quem encaixou pontos foi o Mystics. Delle Done e Thomas anotaram de dois e aumentaram a vantagem para 20 pontos, 76 a 56. 
Após as cestas o jogo perdeu o ritmo e ficou quase dois minutos sem pontos. Hartley, de três, e Raincock-Ekunwe, de dois, tentaram tirar um pouco da gordura que o Washington tinha, mas o time da capital americana seguia controlando bem as ações. As equipes se revezaram nos pontos e Rodgers chegou até a marcar de três, tirando a diferença para 16 pontos, mas faltava apenas um minuto para o fim do jogo. Fechando, Raincock-Ekunwe fez de dois e assim terminou o jogo, 82 a 68. 




A cestinha da partida foi Kristi Toliver, com impressionantes 32 pontos, sendo destes nove cestas de três, ou 27 pontos, novo recorde de cestas de três na WNBA. Elena Delle Done, do Washington, e Tina Charles, do New York, fizeram 18 pontos e foram as segundas maiores pontuadoras. Com a vitória, o Washington Mystics jogará a semifinal diante do Minnesota Lynx. A primeira partida das duas semifinais acontece amanhã a noite. Tanto a semifinal quanto a final se decide em uma melhor de cinco jogos, diferente das fases anteriores, onde havia apenas uma partida eliminatória.


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Mercury e Mystics vencem e seguem vivas nos playoffs da WNBA





A WNBA chega nos playoffs e na hora da verdade para as mulheres do melhor basquete do mundo. Diferente da NBA, onde os playoffs são na versão mata-mata normal, na WNBA é um pouco diferente. Os dois primeiros da temporada regular já estão na semifinal, enquanto o terceiro e o quarto melhores estão nas quartas de final e do quinto até o oitavo se enfrentam em uma espécie de oitavas de final. Os vencedores de quinto a oitavo passam para pegar o terceiro e o quarto e os vencedores desse confronto pegam as duas melhores campanhas pela vaga na decisão. 

Confira abaixo a tabela dos playoffs:




Foto: WNBA

Ontem, sexta-feira, tivemos os confrontos entre o quinto e o oitavo e o sexto diante do sétimo. No jogo entre o quinto, Phoenix Mercury, contra o oitavo, Seattle Storm, partida equilibrada na maior parte do tempo. O jogo começou com o Seattle abrindo 4 a 0, com Crystal Langhorne e Jewell Loyd marcando dois lances livres. Restando 7:38 o Phoenix marcou pela primeira vez, com Brittney Griner convertendo lnace livre. Com dois lances livres de Diana Taurasi e Griner marcando novamente, o Mercury virou o jogo. 

Seattle marcou e tomou a frente, mas em seguida Yvonne Turner fez de três e recolocou o Phoenix na ponta. Ela ainda fez mais uma cesta, de dois pontos, para ampliar. O Storm diminuiu com Breanna Stewart. Restando 3:38, Stewart fez os dois lances livres que tinha direito e empatou o jogo, 10 a 10. Loyd acertou mais dois lances livres e Carolyn Swords fez de dois para deixar 14 a 10. Turner puxou a reação do Mercury e de novo o jogo empatou. Stewart fez de três e logo depois Griner deu a resposta a favor do time de Phoenix. Os dois times arriscaram de longe no final do quarto, mas não mudaram o placar, 17 a 16 para o Seattle. 

O segundo quarto começou com Seattle tomando conta e marcando logo de cara duas cestas seguidas, com Swords de dois e Sami Whitcomb de três. Com 7:45 para jogar, o Mercury foi correr atrás do resultado. Grinner e Danielle Robinson deixaram a diferença em apenas dois pontos, 22 a 20. Noelle Quinn chegou a ampliar para quatro pontos, mas Leilani Mitchell, de três, recolocou Phoenix no jogo. Em dois lances livres de Stewart, novamente o Storm abriu vantagem, três pontos, e administrou por dois minutos sem mudanças. Restando 3:21, Stephanie Talbot fez de dois e novamente o Mercury voltou a ter a ponta no placar. A partida ficou com a pontuação revezada, com o Storm se mantendo nos lances livres e o Phoenix indo buscar nas cestas de dois. Turner fez de três e com pouco mais de um minuto para jogar a partida estava abertíssima com dois pontos de diferença, 32 a 30 para o Phoenix. No último ponto do quarto, Stewart fez um lance livre, chegou aos 12 pontos no jogo e deixou o Storm a apenas um das adversárias. 

No terceiro período, Taurasi tratou de marcar de três e abrir quatro pontos de dianteira para o Mercury, 35 a 31. Stewart mandou a resposta na mesma moeda e de novo o jogo pegou fogo. Griner fez dois lances livres, mas logo depois Clark marcou de dois para o Mercury. Griner, sempre ela, fez de novo e alcançou os 15 pontos no jogo. Do outro lado, Stewart fez os pontos dela e chegou aos 17. Mitchell fez dois lances livres e o Phoenix chegou a 41 pontos, contra 38 do Seattle. O Mercury chegou a abrir cinco pontos de dianteira, mas o Storm voltou a buscar a desvantagem, tirando para dois pontos. Turner, Little e Mitchell fizeram grande sequência para o Phoenix, abrindo oito pontos, 49 a 41. Griner, e depois Taurasi, com dois lances livres, ampliaram para 12 pontos. No minuto final do quarto, Loyd fez de dois e depois de três pontos para reanimar o Seattle no jogo. Mas, Mitchell respondeu de três pontos também e o quarto fechou 56 a 46. 

No quarto final, o Phoenix saiu na frente com Robinson. Griner, restando 7:47, marcou de dois e novamente deixou o placar com diferença de 12 pontos, 60 a 48. O jogo perdeu ritmo e, mesmo com uma cesta de três de Loyd, faltavam forças para o Mercury buscar uma nova virada. Phoenix administrava as ações da partida e conseguia controlar a vantagem na base dos lances livres. Quando restavam 4:06, o Mercury conseguiu encaixar uma sequência de pontos com Loyd e Stewart, deixando a desvantagem em cinco pontos, 64 a 59. Em dois lances livres feitos, Clark chegou a deixar o jogo com diferença de quatro pontos. A partida novamente ficou com a pontuação revezada, mas o Phoenix conseguia se manter com vantagem. Restando 36 segundos, Mitchel fez de três para o Mercury e Bird, também de três, deu a resposta do Seattle. Com faltas para os dois lados, mas pesando mais pro lado do Seattle, o jogo não mudou de patamar e o Phoenix conseguiu abrir vantagem de dez pontos no final. Placar fechado em 79 a 69. 

Stewart e Griner, com 23 pontos, foram as cestinhas da partida. Agora, no domingo, o Phoenix encara o Connecticut Sun para ver quem vai para a semifinal da WNBA. 

Foto: WNBA


No outro confronto de ontem, o Dallas Wings recebeu o Washington Mystics. O começo de partida foi um tanto parado, com o primeiro ponto saindo apenas com 8:16 para jogar. O Washington saiu na frente com Tierra Ruffin-Pratt marcando de dois. Dallas empatou com Glory Johnson, mas viu o time da capital tomar a ponta novamente e ficar com 6 a 2 no marcador. Johnson marcou de novo e Karima Christmas-Kelly empatou. O Mystics tentava abrir uma vantagem mais larga, porém o Wings respondia bem e deixava a diferença nos dois pontos. Quando Emma Meesseman tentou novamente ampliar para o Washington, Johnson apareceu novamente, anotando o sexto ponto dela. Restando 1:58, Johnson marcou e empatou a partida em 12 a 12. Elena Delle Donne recolocou Washington na frente e Meesseman ampliou. A partida ficou truncada e com erros para os dois lados, com Meesseman fechando o quarto com mais dois pontos e 18 a 12 no marcador. 

No segundo período, Aerial Powers fez para o Dallas e parecia buscar uma reação, mas as adversárias responderam na lata, quer dizer, com Ivory Latta de três pontos. Courtney Paris tentou nova reação e Tianna Hawkins novamente freou, deixando o placar em 23 a 16. De maneira um pouco tímida, o Wings buscou encostar no placar, com uma cesta e um lance livre. Latta fez de três de novo e os sete pontos de distância voltaram. 
Hawkins e Toliver marcaram em sequência, deixando o placar dilatado em onze pontos, 30 a 19. A diferença seguiu na casa dos 11 pontos até restarem 1:53. Powers fez de três e acordou o Dallas na briga, 34 a 26. A jogadora do Wings ainda fez de dois e converteu um lance livre para colocar o time apenas cinco pontos atrás. Em mais três lances livres para o Dallas e uma cesta de dois de Powers, o empate veio, 34 a 34 e fim de quarto. 

Na segunda etapa, começo animado com Diggins-Smith marcando de dois para o Wings, mas tendo em resposta uma cesta de três de Meesseman. Thomson fez para o Mystics e assim o time abriu três pontos. O jogo deu uma breve amornada, mas quando voltou Delle Done fez de três para o Washington. A diferença se manteve na casa dos seis pontos, pelo menos, com boas respostas do Washington para os avanços do Dallas. Tanto que, restando 3:48, Toliver acertou de três e colocou a vantagem novamente na casa dos dez pontos, 51 a 41. Delle Done e Meesseman ampliaram para 14 pontos até enfim o Wings responder com Paris, de dois. As jogadoras da capital americana souberam controlar bem a vantagem que tinham e fecharam o quarto em 59 a 50. 

No período final, Hawkins fez de três para o Mystics e Johnson, sempre ela, fez de dois para o Wings. O jogo seguiu com os pontos revezados de cada lado, mas de novo o Chicago conseguiu tomar a dianteira com Delle Done marcando de dois e depois convertendo lance livre, deixando a diferença em treze pontos, 69 a 56. A partida perdeu bastante ritmo e a diferença se manteve na casa dos dez pontos. Destaque para Toliver, que alcançou 11 pontos no jogo. Restando 4:17, Christmas-Kelly marcou e puxou a sequência de pontos do Dallas. Diggins-Smith fez duas cestas seguidas e o placar ficou em 71 a 67. Ruffin-Pratt marcou duas vezes seguidas também e tirou um alívio para o Mystics. Powers novamente alavancou o Dallas e deixou cinco pontos de desvantagem apenas. Powers que tinha 21 pontos no jogo. Toliver fez e ampliou em seis pontos a desvantagem, mas Johnson converteu os lances livres que teve direito e encostou novamente. Delle Done converteu dois lances livres e Thomas fez outro para deixar sete pontos de distância. Toliver ainda fez mais dois lances e Diggins-Smith fez de três para uma última tentativa do Wings. Delle Done e Toliver tiveram dois lances livres cada e o placar fechou em 86 a 76 para o Washington Mystics. 

Aerieal Powers foi a cestinha do Dallas no jogo, com 21 pontos anotados. A cestinha do jogo foi Elena Delle Done, que fez 25 pontos para o Washington. Agora o Washington vai encarar o New York Liberty na luta pela vaga na semifinal da WNBA no domingo. 





terça-feira, 5 de setembro de 2017

Muffatão - História e Histórias de Pedro Muffato



Se você não é do Paraná ou não acompanha tanto o automobilismo, o nome de Pedro Muffato pode passar batido. No entanto, esse é um dos grandes nomes paranaenses das pistas e dos grandes incentivadores do automobilismo nacional. Toda essa participação e história valeu a produção de um livro, o "Muffatão - História e Histórias de Pedro Muffato", feito por Clóvis Grelak. 




Pedro Muffato nasceu próximo de Irati, no distrito de Água Clara, em 1942. Crescendo em uma família de comerciantes e trabalhando nos comércios de parentes, Pedro foi buscar em Cascavel a criação do comércio próprio. Em 1964, chegou ao município do oeste paranaense, onde indicaram a ele que seria um local próspero. 

Ali, em Cascavel, que a história nas pistas começou. A primeira prova registrada de Cascavel ocorreu em 1964, sem a presença de Muffato, que participou, a convite de amigos, da terceira edição, já em 1966. Naquela época, os pilotos corriam nas ruas da cidade mesmo, com poucas mudanças nos carros, que iam para as provas praticamente iguais aos veículos populares de qualquer cidadão. Tanto que, em uma prova, o piloto chegou a usar emprestado o carro da esposa de um dos amigos para não ficar sem correr. 

Animados pelo novo esporte e divertimento, os então pilotos amadores começaram a se organizar e criar mais provas, atraindo também pilotos de fora para correrem em Cascavel. Houve a construção do autódromo de Cascavel, que foi o quarto do Brasil, e após alguns anos o asfaltamento dele, tornando a pista apta a receber categorias maiores. 

No velho oeste paranaense, Pedro Muffato correu em várias categorias, desde a com carros populares, passando pelos de fórmula, com a Fórmula Super Vê, Fórmula 2, Fórmula 3 Sulamericana e até a Fórmula Truck. No total, até o lançamento do livro, em 2016, foram 415 corridas disputadas, o que somariam 8 anos consecutivos correndo todos os finais de semana. 


José Carlos Pace, o primeiro da esquerda, e Muffato, o terceiro


No caso da Fórmula Super Vê, que em 1980 acabaria após o patrocínio da Volkswagen terminar, o piloto paranaense foi um dos que ajudou a manter a continuidade da categoria. Muffato, além de um dos pilotos que corriam na Super Vê, foi também apoiador financeiramente e estrategicamente para ajudar a desenvolver um carro competitivo e assim seguir com a Super Vê, que foi então chamada de Fórmula 2 Brasil. 

Ele ajudou a trazer a tecnologia da Argentina e construiu o carro em uma fábrica em Cascavel. Era proibida a importação de carros e equipamentos de fora, então os mecânicos tiveram que aprender na marra a fazer os veículos baseados nos modelos argentinos. Depois ainda, foi feita uma F-2 Sulamericana, que aí teve participação principalmente de argentinos e brasileiros, mas contou com pilotos de várias nações. 

Pedro seguiu correndo nos carros de fórmula até o começo dos anos 90, chegando a dividir as pistas com pilotos como  o tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet e até Hélio Castroneves, um dos jovens prodígios do começo dos anos 90 e que hoje está na Fórmula Indy. A carreira dos monopostos acabou com um grave acidente. Pedro se acidentou em 1996, quando corria na F-3 Sul-Americana, tendo múltiplas fraturas e ficando em estado grave. Foi levado até São Paulo, onde se recuperou e ali parecia ter abandonado as pistas. 

Muffato e o jovem Hélio Castroneves na F-3

Acabou que, quando estava apenas atuando como comentarista da ESPN Internacional nas provas da F-3 Sul-Americana, Muffato foi convidado, em 2002, pelo dono da Fórmula Truck, Aurélio Batista Félix, para correr em uma prova da categoria. O piloto foi correr em Londrina, mas o caminhão não estava em boas condições e depois de uma volta Pedro abandonou e pediu para ter um caminhão em melhor estado para poder ter mais condições de trabalhar. 

Acabou que as duas provas viraram quatorze anos de Fórmula Truck, com Pedro criando uma equipe própria e tendo chegado perto do título em 2006, mas ficando no quase por problemas nas provas finais. Com a crise começando na Truck em 2016, o piloto preferiu deixar os caminhões e dar ao menos uma pausa nas corridas depois de 50 anos de carreira. 

O livro também conta aspectos pessoais e várias histórias as quais poderíamos gastar um bom tempo aqui. Recomendo bastante o livro, que desvenda bem esse grande personagem que o automobilismo tem no país. Além da própria história do piloto, o livro acaba por contar muita coisa da história do nosso automobilismo nesses últimos 50 anos. 

Mais para o final do ano deveremos ter um material, feito com o próprio Pedro Muffato, que será publicado. 



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