quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Craques Bicentenários #5




Estamos de volta, agora com a quinta parte da lista dos jogadores que marcaram mais de 100 gols por duas equipes. Confira no replay:

Sócrates


Um dos grandes craques dos anos 70 e 80 do futebol brasileiro, Sócrates foi dos principais nomes de duas equipes bem distintas de São Paulo. O jogador começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto, onde atuou durante quatro anos, de 1974 até 1978. Por lá, conciliou a carreira de jogador com a faculdade de medicina, a qual conseguiu terminar mesmo jogando. No time do interior paulista, o Doutor anotou nada menos do que 275 gols, sendo o último deles na passagem final do jogador pelo time, em 1989. Os primeiros 274 gols foram feitos em 269 jogos. 
Ao sair do Botafogo, o jogador foi para o Corinthians. No timão, se consagrou e viveu bons anos, que além dos títulos lhe renderam 172 gols em 298 partidas. Fora de campo, Sócrates participou da famosa Democracia Corinthiana, que dava mais participação dos atletas nas decisões do time, também inspirados pelo momento político da época. Sócrates ainda jogou na Fiorentina, Flamengo e Santos. 

Robert Lewandowski

Foto: Getty Images

Ídolo na Alemanha, Lewandowski começou a carreira na terra natal, a Polônia. Começou no Znicz Pruszków e depois foi para o Lech Poznań. Ali, chamou a atenção do Borussia Dortmund, que em 2010 contratou o atacante. O camisa 9 se tornou importante no clube aurinegro e deixou a marca dele por 103 vezes em 188 jogos disputados. Com todo o destaque e a grande campanha do time, que foi para a final da Champions League 2012/13, Lewandowski foi contratado pelo Bayern de Munique. Contratado em 2014, o atacante não demorou para se adaptar e já soma 113 gols em 149 jogos pelos bávaros. 

Zizinho


Se Sócrates foi ídolo de dois times paulistas, Zizinho fez história por dois cariocas. Tomás Soares da Silva, ou Zizinho, começou no Flamengo, onde jogou de 1939 até 1950. O jogador ajudou o time carioca a conquistar pela primeira vez na história o tricampeonato carioca, em 1942, 43 e 44. Foi tão importante para o clube que era considerado o maior ídolo da história do Flamengo até o aparecimento de Zico. Pelo clube da gávea anotou 146 gols em 329 jogos. 
Em 1950, Zizinho foi vendido para o Bangu como a grande estrela. E correspondeu. Marcou 122 gols em 274 jogos, durante os sete anos em que atuou pelo time. Ele é o quinto maior artilheiro do Bangu na história. Em 2001, foi reconhecido pelo Bangu como maior jogador da história do time. 


Marco van Basten

Foto: Bob Thomas/Getty Images

Um dos maiores ídolos da história do futebol holandês, Van Basten tem uma história muito rica por dois clubes, mas com um final triste. No clube que o revelou, o Ajax, estreou de maneira marcante, substituindo Cruyff. O jogador não decepcionou a torcida e foi artilheiro de quatro edições seguidas do campeonato holandês, de 1983/84 até 1986/87. No Ajax, foram 163 gols em 172 jogos. Após a grande passagem no clube holandês, van Basten foi para o Milan, que vinha contratando os grandes nomes do futebol holandês da época, como Frank Rijkaard e Ruud Gullit. Nos rossoneros, Van Basten ajudou a resgatar uma era de títulos, que não vinham há decadas. O clube ganhou a Liga dos Campeões depois de vinte anos e acabou também com um jejum de títulos italianos. No clube italiano, foram 134 gols em 201 jogos. Porém, mesmo em meio a tantas glórias na carreira, o jogador acabou precisando parar antes da hora. Sofrendo com severas e seguidas lesões, o ídolo holandês precisou parar, no nível de que mal conseguia correr em decorrência dos problemas físicos aos 30 anos de idade. 


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