Salve Salve Nerds!
Hoje voltamos a falar de Copa do Mundo, com a última análise desta Copa das Copas, tentando avaliar o que teremos na decisão pelo título e pelo terceiro lugar. Primeiramente, trazemos o que o comparativo do que os nossos comentaristas falaram sobre as semifinais e o que aconteceu. Confira no replay:
Brasil x Alemanha:
Sobre a partida, o João Vitor imaginava uma partida decidida pelos coadjuvantes e com o meio alemão não sendo o destaque, porém diante da desorganização brasileira os jogadores secundários não precisaram ser decisivos. O João falou na dificuldade de se escalar a equipe sem Neymar, que chamava as jogadas do time brasileiro, fato que contribuiu bastante na derrota brasileira, já que Felipão escalou o time no mesmo esquema tático, colocando Bernard no lugar do atacante brasileiro lesionado e deixando o meio enfraquecido. Nosso terceiro comentarista, o Arthur, imaginava um Brasil animado por jogar em casa e previa um reforço no meio, o que não ocorreu. Imaginava um ataque alemão com dificuldades na definição dos lances, porém com a defesa brasileira exposta o ataque trabalhou incrivelmente bem. Ou seja, erramos bastante diante do cenário apocalíptico que a partida ganhou.
Holanda x Argentina:
Desta partida, o Arthur via uma Argentina não tão boa tecnicamente, mas com ânimo e vontade de vencer, enquanto encontrava a Holanda decaindo principalmente no ataque. Apostava nos hermanos classificados no tempo normal e furando a retranca holandesa, acertou a classificação, porém em ambos os lados a retranca foi mais forte. Nosso estagiário, o João, apostava no equilíbrio e na marcação cerrada sobre Messi e Robben, portanto prevendo vantagem holandesa por terem outros jogadores como Van Persie e Sneijder, que pouco produziram.
O João Vitor apostava no poder dos treinadores, já que Van Gaal colocou Krul e decidiu o jogo com a Costa Rica nas penalidades. Desta vez, preferiu tentar decidir no tempo normal e perdeu a chance de escalar novamente o goleiro nas penalidades, o que poderia dar novo gás para a equipe e preocupar os argentinos.
Agora, falemos da partida que decide o terceiro lugar, entre Brasil e Holanda:
Um jogo que vale a alegria dos perdedores, tanto que Van Gaal chegou a reclamar de precisar jogar esta partida. O Brasil vem com Jô no lugar de Fred, Henrique no de Thiago Silva, Willian e Ramires no meio nos lugares de Fernandinho e Hulk, ou seja, um só atacante em campo. Com o meio reforçado, a intenção é segurar Robben e Sneijder, que são os motores da equipe holandesa. No lado holandês, a equipe tentará mostrar um bom futebol e espera encontrar mais espaços em campo do que contra a Argentina, que teve Mascherano implacável na marcação. A espera é que a partida seja mais aberta, até porque não vale muita coisa, deixando o jogo mais interessante e com mais gols.
Aproveitando o post, aparentemente Felipão tem forte aclamação da CBF para continuar no cargo, além de a instituição futebolística nacional se dar por satisfeita com a realidade do esporte a nível de seleção e clubes. Lamentamos, pois a nova direção da CBF continua com o mesmo pensamento arcaico que era mantido desde Ricardo Teixeira, com muito marketing e futebol escasso.
Falamos agora da grande decisão, o jogo entre Argentina, em busca do tri, contra a Alemanha, rrrrumo ao tetra. Fica a lembrança que Brasil e Itália foram tetracampeões 24 anos depois de serem tri, então mais uma coisa a favor dos alemães, que estão também a 24 anos sem o título mundial. Falando das equipes, os argentinos não apresentaram um bom futebol e sofreram para passar pela Suíça, depois encontraram uma Bélgica apática e viveram um drama salvo por Romero nas penalidades contra a Holanda. O time sofreu com a ausência de Di Maria, outra opção fora Messi para conduzir as jogadas. A comissão técnica corre contra o tempo para ter o jogador em campo e assim ter maiores condições de surpreender o esquema tático alemão. A defesa parece ter se acertado ao longo do mundial, Mascherano comandou este setor e vem apoiando as coberturas dos zagueiros.
Do outro lado, a Alemanha fez um mundial se não seguro, mostrando em várias partidas o seu potencial. Na primeira fase passou por Portugal com tranquilidade e sofreu mais contra Gana e Estados Unidos, equipes que jogaram mais fechadas. No mata-mata, contra a Argélia sofreu e parecia desencontrada em campo, talvez a pior partida da equipe no aspecto defensivo. Fizeram a camisa prevalecer contra a França e diante do Brasil deram uma aula de como um esquema e um trabalho a longo prazo dão resultado. Para esta decisão são os favoritos, não será uma surpresa a derrota, porém no papel o time germânico tem destaques em todas as posições, além de como conjunto saber jogar bem também. Por fim, fica também o histórico de duas decisões de mundiais entre estas seleções, uma vencida para cada lado. Para uma decisão da Copa das Copas, uma combinação muito boa e que promete uma partida memorável.
Até mais!
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