segunda-feira, 10 de abril de 2017

Vingança? Aprovação? Redenção? Saiba o que estava em jogo para os jogadores da Red Canids na final do CBLOL



Foto: Riot Games/Divulgação
Por: Moreno Valério

A final do 1º split do CBLOL aconteceu no útlimo sábado (8), e trouxe a vitória da Red Canids. O time foi inabalável e não deu chances para os adversários da Keyd Stars. Parte disso talvez se deva a motivadores especiais de alguns dos seus principais jogadores.

A começar pelo atirador, Felipe “brTT” Gonçalves.  Depois de participar do campeonato mundial em 2015, ainda pela Pain Gaming, teve um 2016 recheado de problemas. O primeiro split jogou duo com Matheus “Picoca” Tavares, improvisado como suporte, por problemas em contratações da Pain, que lhe renderam multas e perda de pontos. Já no segundo semestre, amargou a reserva durante todo o split. O banco para brTT parecia ter razões além dos comandos de jogo, e passava por relações com os agora ex-companheiros de time.

Anunciado no começo do ano como reforço da Red, o atirador voltou a formar dupla com o francês Hugo "Dioud" Padioleau, onde foram campeões pela Pain e foram ao mundial, em 2015. Nesse split, a dupla se mostrou afinadíssima como sempre, e superaram os adversários. A redenção de brTT viria com esse título, após até parte do público e de analistas falarem em aposentadoria para o tetracampeão do CBLOL.

Já para Gabriel “Tockers” Caulmann, o sentimento era de desvincilhamento dos tempos de INTZ. Sempre quando foi campeão, Tockers jogava ao lado de Felipe “Yang” Zhao e Gabriel “Revolta” Henud, tidos muitas vezes como os carregadores dos intrépidos. O mid-laner chegou a ouvir comentários de que deveria ser substituído no time, e isso o marcou.

Foto: Riot Games/Divulgação


Caso similar viveram Carlos “Nappon” Henrique Rücker e Leonardo “Robo” Souza. Ex-membros da Keyd Stars, chegaram a viajar para o bootcamp na Coreia do Sul com a equipe estrelada. No entanto, saíram da Keyd no fim desse período, sem muitas informações das razões. Nappon chegou a declarar na época que “somente eles sabem pelo que passaram”, de maneira misteriosa. Robo comentou que ele e a organização buscavam coisas diferentes no momento. Agora, após a vitória, eles contam que tem um gostinho especial.

O atleta e streamer Felipe “Yoda” Noronha vem de um caso bem diferente. Popular com suas transmissões ao vivo, o jogador emplaca diversos “bordões” com seu público, entre eles o  “ÉOQ” e o “FON”. Porém, Yoda é um jogador profissional além de influenciador. E por muitas vezes, sentia que duvidavam da sua capacidade por conta disso. Teve sua estréia na semifinal somente, após o split praticamente inteiro na reserva. Após a ótima atuação diante da Pain Gaming, desabafou nos estúdios da Riot Brasil. “Eu precisava provar para mim, provar para os outros que sou capaz. Sou jogador profissional tanto quanto os outros”, afirmava emocionado.

Foto: Moreno Valério



Agora, essas histórias, sejam de superação, de provação, ou o que for, continuam com a disputa do MSI, que começam ainda esse mês. 


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