quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Análise Analítica da F1



Salve Salve Nerds!

Hoje, trazemos uma análise de como foi esta metade de temporada na Fórmula 1. Veremos os destaques e as coisas não tão boas assim, equipe por equipe acharemos o traçado perfeito para o campeão de 2014. Confira:

Mercedes:


A dupla que briga isolada pela ponta na temporada, os dois que começaram amigos e hoje começam a encontrar problemas devido a decisões precipitadas da equipe e brigas por posição em algumas corridas. Hamilton tem 191 pontos e 5 vitórias, enquanto Rosberg tem quatro vitórias. Hamilton conseguiu vencer até mais vezes, porém abandonou mais e não foi tão regular quanto o alemão. O inglês tem habilidade de campeão, até já foi no fatídico GP do Brasil de 2008, porém convive com altos e baixos de sua aparente instabilidade emocional. Já Nico Rosberg consegue manter a calma e brigar na hora certa, quando tem mais condições, sem arriscar tanto e preservar o carro para ao menos marcar bons pontos. 
A briga promete restando 8 provas, com pilotos talentosos e que tem os melhores carros do grid não se pode dizer um favorito.

Red Bull:



A Red Bull perdeu o seu reinado este ano, porém ainda conta com dois pilotos muito talentosos e correndo bem na briga por vitórias nas falhas da Mercedes. Daniel Ricciardo, o novato no time, vem superando as expectativas e foi o único a vencer diante do domínio da flecha prateada alemã, duas vezes, uma no Canadá e outra nesta última prova, em Hungaroring. O australiano tem 131 pontos, dificilmente poderá brigar pelo campeonato, porém mostra que é um campeão ideal para o futuro, brincalhão, sorridente e talentoso. Ao contrário da Mercedes, na Red Bull o clima é tranquilo, mesmo com Vettel não tão bem, 88 pontos, os dois pilotos se entendem e mantém a RBR uma equipe forte. Falando em Vettel, o alemão demorou um pouco para se adaptar ao novo carro e também a não ter o melhor bólido da temporada, coisa que teve em seus títulos. Mesmo assim, mostrou talento em várias brigas por posição, principalmente com Fernando Alonso, e ao rodar na última prova e segurar o carro para não colidir com o muro. 

Ferrari:


A Ferrari vive um de seus piores anos das últimas décadas, sem conseguir vencer provas e não mantendo um rendimento regular do carro. Tem dois campeões mundiais, porém Raikkonen parece não ter voltado para esta temporada como um campeão, pois pouco produziu e vive à sombra dos resultados do companheiro Fernando Alonso. Alonso tem 115 pontos, contra apenas 27 do finlandês, somente os pontos já mostram a discrepância entre os dois, com o espanhol tirando até o que não se pode tirar do carro e Raikkonen ficando em posições medianas nas corridas. Em posições finais de prova, Alonso terminou todas à frente de Raikkonen. A escuderia precisará se reinventar e trabalhar melhor para a próxima temporada, pois desta pouco pode se aproveitar em desenvolvimentos do carro. 

Williams:


A equipe de Sir Frank Williams voltou para anos mais gloriosos, desenvolveu um carro forte e capaz de brigar entre os primeiros. Falando dos pilotos, Felipe Massa chegou na equipe para ser o primeiro, porém contou com erros de estratégia da equipe, falhas dele e muito azar, porque se envolveu em acidentes estranhos para atrapalhar corridas em que poderia ficar no pódio até. O seu companheiro, Valteri Bottas, chegou calado e vem mostrando que tem bastante potencial. É eficiente nas ultrapassagens e conseguiu estar no pódio duas vezes em segundo lugar. Economiza mais os pneus que o brasileiro e contou com a sorte de não se envolver em acidentes para ser uma das revelações que estavam escondidas em temporadas anteriores. Bottas tem 95 pontos contra 40 de Massa.

Force India:



O time de Vijay Mallya vem se mantendo na intermediária nos últimos anos, não sendo diferente agora. Nico Hulkenberg é o melhor entre os dois pilotos, com 69 pontos e boas atuações principalmente na estratégia e na capacidade de segurar pilotos talentosos nas brigas por posições. É um piloto que poderia até estar em uma equipe grande, porém sempre houveram outros que ou foram "pagantes" ou acabaram pegando a sua vaga, esperemos que chegue o dia em que ele possa guiar um carro melhor e assim mostre todo o seu potencial. Já Sergio Perez vem tentando se reconstruir depois da trágica passagem pela Mclaren. O mexicano tem 29 pontos e um desempenho entre altos e baixos, tanto que já ficou em terceiro no Bahrein, melhor resultado da Force India no ano. Sabemos que tem um talento, mostrado nos tempos de Sauber, porém falta ele se recuperar e deixar de ser apenas uma promessa neste restante de temporada.

Mclaren:


O rendimento da Mclaren vem caindo nos últimos tempos como carro, assim como o de seus pilotos. Jenson Button, que já foi campeão mundial, pouco consegue chegar entre os primeiros, tem 60 pontos e se aproveita dos erros de outros pilotos e do seu controle e economia do carro para pontuar. Tanto que na Austrália foi terceiro. Mangussen surgiu como uma grande dúvida e aposta, por ser um piloto jovem e em uma equipe com tradição. Começou bem a temporada com um segundo lugar na Austrália também, porém desde lá vem sofrendo talvez com a pressão e o carro que não evoluiu. O dinamarquês tem 37 pontos e já deve estar torcendo para a enorme aposta da Mclaren em ter o motor Honda acabe dando certo em 2015, pois 2014 pouco deverá acrescentar.

Toro Rosso:


Na Red Bull B, os mesmos problemas da equipe matriz no começo de temporada, com o motor Renault rendendo menos e quebrando mais. A equipe, que conta com Vergne e Kvyat, tem 11 e 15 pontos nesta ordem e dependendo da prova conseguem levar o carro para a terceira parte do treino e até para os pontos na corrida. Como carro para revelar pilotos, neste ano não está tão bom, pois não foi tão bem produzido quanto em anos anteriores e não está tão confiável quanto a quebras. Mas, não se pode esperar muito da equipe B, então resta esperar por 2015, onde a Red Bull pode ter motor Mercedes. 

Lotus:


A dupla explosiva da Lotus prenunciou os problemas que o time vem tendo em 2014. Enquanto em 2013 brigava entre os primeiros, agora luta para chegar aos pontos, e olha lá. Raikkonen saiu e com ele saíram vários técnicos e engenheiros, inclusive com um dos principais indo para a Williams. O carro foi mal desenvolvido e para correr a Lotus precisou dos petrodólares de Maldonado, que continua com seus acidentes por falta de paciência nas ultrapassagens. Já Grosjean tem os únicos 8 pontos do time na temporada, dois oitavos lugares, porém pouquíssimo para um time que meses antes era grande. Fica a dúvida sobre o futuro da Lotus nesta temporada e no futuro, pois sem o dinheiro trazido por Maldonado aparentemente morrerá, porém com ele correndo já é quase morte também. 

Marussia:


A ex-pior equipe do grid vem conseguindo se superar em 2014. Com Chilton, conseguiu 25 corridas seguidas sem abandonos e com Bianchi os seus primeiros pontos, além de uma economia de MILHÕES no transporte dos carros, pois as equipes que pontuam não pagam no transporte. Não estão nem perto de brigar por vitórias, porém Bianchi, principalmente, mostrou que consegue levar o carro para perto dos pontos e já passou para o Q2 na qualificação algumas vezes. Sonhando alto, podemos ter novamente Marussia nos pontos até o final da temporada e para mais além, uma evolução como houve na Force India.

Sauber:


O time de uncle Peter vai de mal a pior, com dois pilotos muito ruins. Sutil é o piloto com mais GP's e nenhuma vitória em 120 provas disputadas. Há pouco o que falar desta equipe, pois o carro é bem ruim, pouco chegou perto dos pontos e nem na qualificação conseguiu ameaçar algo melhor. Gutierrez é quase o mantenedor do time, pois o seu patrocínio é o maior e mantém a Sauber viva. 

Caterham:


Ninguém imaginava a Caterham tão mal a ponto de ser a pior equipe do campeonato, ainda mais com o mito Kobayashi de volta. Porém, nem ele consegue salvar um carro tão ruim e que quebrou na metade das corridas. Ericsson talvez tenha um talento, pois vieram bons comentários sobre ele antes da temporada, mas com um bólido desse nível não pode nem mostrar a que veio. 


Esta foi a análise do meio da temporada na Fórmula 1. Neste meio, também surgiu a notícia de que a Globo poderia não transmitir mais a Fórmula 1 em 2015 e passar a transmitir apenas no Sportv, devido a audiência muito baixa no horário. Porém, nada foi confirmado ainda e não se sabe se a categoria poderia ser transmitida na televisão aberta por outra emissora. 


Até mais!

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