quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Análise de meia temporada da F1



Salve Salve Nerds!



Chegamos na metade da temporada na Fórmula 1 e vamos com a nossa análise de como foi esse começo e o que podemos imaginar do restante do campeonato. As nove provas acontecidas tiveram boas disputas, apesar de as vitórias se concentrarem com Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian Vettel. Tivemos grandes provas, como na abertura em Melbourne, onde apenas 11 carros terminaram a corrida, na Malásia, que Vettel desbancou as Mercedes. E as duas últimas corridas, na Inglaterra quando Massa chegou a liderar, mas a chuva e a má estratégia fizeram ele perder o primeiro lugar.

Enquanto que na Hungria Vettel novamente fez uma grande corrida, largando de terceiro e pulando para a liderança e tendo em segundo e terceiro as Red Bull, de Daniil Kvyat e Daniel Ricciardo.
Essa está sendo uma temporada que, apesar do controle das Mercedes, tem bons coadjuvantes e que não bobeiam quando os carros prateados erram. As brigas por pontos vem sendo intensas e várias equipes se revezam nessa briga.

Confira abaixo uma análise de cada equipe:

Mercedes:



Os carros prateados começaram a temporada novamente dominando. Porém, houveram mais erros do que no ano passado, dando espaços para a Ferrari, principalmente, tirar uma casquinha com Vettel vencendo duas provas. São os melhores carros, principalmente com Hamilton, que está mais equilibrado e mais competitivo que Rosberg. Será muito difícil que o título não fique com a Mercedes, mas eles não podem errar tanto nessa segunda metade para não dar espaços para Vettel, que está a 21 pontos de Rosberg.

Ferrari:



A tradicional escuderia da categoria apostava em um retorno e quem sabe em vitórias e foi o que aconteceu. Os carros vermelhos conseguiram mostrar mais consistência que a Williams e Red Bull para desbancar a Mercedes. Vettel, principalmente, se encontrou no time e vem conseguindo mostrar seu talento diante de carros melhores. Raikkonen faz corridas alternando bons desempenhos e ruins, mas é um campeão mundial e poderá ajudar ao menos Vettel a lutar pelo título quem sabe.

Williams:



Os pilotos de Sir Frank Williams foram desbancados pela Ferrari, mas ainda tem o que comemorar. Felipe Massa, principalmente, brigou mais na frente no grid, apesar de estar atrás na classificação em relação ao parceiro. Bottas está mais irregular, quando está melhor colocado na largada consegue se manter, mas quando não, pouco avança. Novamente, o time não conseguiu se acertar para as provas com chuva, onde o carro parece uma carroça, o que eu não consigo entender, já que é a segunda temporada com esse problema. O carro não evoluiu tanto e espero que nessa parada as melhoras apareçam nos novos desenvolvimentos, que são programados durante essa parada para os carros usarem já em Spa-Francorchamps.

Red Bull:



Sem Vettel e com os motores Renault desapontando, a Red Bull conseguiu uma recuperação apenas nessas últimas provas. Ricciardo teve alguns momentos interessantes e brigas legais com os ponteiros, mas a falta de qualidade do carro prejudicou bastante. Kvyat subiu da STR e vem aos poucos pegando ritmo em um carro de ponta, tanto que está a apenas seis pontos do companheiro de equipe. 

Force India:




O time de Nico Hulkenberg e Sergio Perez, em crise financeira, pouco produziu e de vez em quando briga por pontos no grid. Hulkenberg tem qualidade e é um dos maiores injustiçados da categoria por até hoje não ter corrido em um carro competitivo, tanto que ganhou as 24 Horas de Le Mans. Já Perez vem decaindo e mais provoca acidentes do que realmente corre.

Lotus:


Outra equipe em crise, a Lotus manteve Grosjean e Maldonado e os dois pouco conseguiram. Poucas foram as provas que eles tiveram condições de lutar por pontos, além de Maldonado ter conseguido voltar ao estilo causador de acidentes que estava um pouco escondido ano passado. Ele conseguiu ser punido três vezes na mesma prova por causar acidentes. Ainda assim, Grosjean somou 23 pontos e o venezuelano 12.

Sauber:



A Sauber, com o dinheiro brasileiro trazido por Felipe Nasr, respirou um pouco e conseguiu dar esperanças de dias melhores para Peter Sauber. Além do dinheiro, Nasr mostrou que tem potencial e fez boas provas, tanto que pontuou na estreia e fez 16 pontos no campeonato, enquanto Ericsson tem seis. O sueco, Ericsson, pouco produziu e vem realmente sendo um bom segundo piloto, sem ameaçar Nasr. Torcemos para que o brasileiro volte a pontuar nesse segundo semestre.

Mclaren:


A Mclaren prometeu um grandioso ano, tanto que trouxe Fernando Alonso para correr ao lado de Jenson Button e ainda refez a parceria com a Honda no fornecimento de motores. Porém, os anos dos japoneses fora da categoria os fizeram criar um motor pouco confiável, que fez os bólidos do espanhol e do inglês abandonarem seguidamente. Demorou inclusive para que eles pontuassem, devido ao motor não durar, afetando também o regulamento, que prevê um número máximo de motores usados na temporada, que já foram superados pelo time. Acredito que esse final de temporada seja todo para testes e para que o carro se torne confiável para o ano que vem, sem buscas obsessivas por pontuações maiores.

Toro Rosso:



Talvez a única equipe que não se preocupe muito com os resultados exatamente, já que a intenção deles é revelar pilotos para a Red Bull. E eles vem caprichando, tanto que a aposta que parecia maluca em Verstappen, com 17 anos, hoje se vê até certa pelo desempenho do garoto, que fez 22 pontos até agora. Seu companheiro, Carlos Sainz Jr., parece ter herdado do pai o talento para o automobilismo, apesar de ter somado apenas nove pontos. Os dois pilotos tem futuro e acredito que poderão fazer mais esse ano, principalmente Verstappen, que não tem medo de brigar com os grandes.

Manor:



A Manor, que por muito pouco não correu este ano e já estava vendendo seus equipamentos, vem em busca de dias e investidores melhores para seu carro. Não temos nem como saber se Merhi e Stevens são pilotos com alguma qualidade, pois os carros que guiam são terríveis e se duvidarmos perderiam em uma corrida para um carro da GP2, a categoria de acesso da Fórmula 1. Portanto, não podemos nem reclamar diante de tamanha precariedade desses veículos.


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Até mais!

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